Título |
Vivência no campo e formação profissional – Residência Agrária |
Autores | Alice Ines de Oliveira e Silva, Maria de Fátima Lopes, Franklin Daniel Rothman, Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Ivo Jucksch, Paula Dias Bevilacqua, Irene Mara Cardoso, Lourdes Helena Silva, Willer Araújo Barbosa, Maria Izabel Vieira Botelho, Patrícia Fernanda, Gouveia da Silva. |
Data | 06/03/2006 a 31/12/2006 |
Palavras-chave | Assentamentos Rurais, Agricultura Familiar, educação no campo |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=852&acao=Relatorio |
Público atingido | 25 pessoas, em toda Minas Gerais |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Terra e Cor |
Autores | Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Eduardo de Sá Mendonça |
Data | 05/05/2005 a 31/12/2005 |
Palavras-chave | ______________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=697&acao=Relatorio |
Público Atingido | 75 pessoas nos bairro de Posses e Nova Viçosa – Viçosa MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Cores da Terra: Auto-estima é você quem pinta |
Autores |
Elza Maria Vidigal Guimarães, Maurício Paulo Ferreira Fontes, Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Délio Porto Fassoni, Eduardo de Sá Mendonça, José Augusto Martins Pessoa. |
Data | 01/03/2006 a 31/03/2006 |
Palavras-chave |
Tecnologia Social, Pintura com Solo, Mobilização Social |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=843&acao=Relatorio |
Público Atingido |
66 pessoas de Viçosa e outras 5 cidades de Minas Gerais |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Agricultura Urbana: Criação de uma Farmácia Viva através de uma Horta Comunitária |
Autores |
Anôr Fiorini de Carvalho, Flávio Alencar D’Araújo Couto |
Data | 02/03/2007 a 01/03/2008 |
Palavras-chave | Farmácia Viva, Horta |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1160&acao=Relatorio |
Público Atingido |
200 pessoas do bairro de Nova Viçosa/Posses – Viçosa MG. |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Terra Crua: Uma alternativa para a produção de habitação social em assentamentos rurais |
Autores |
Elza Maria Vidigal Guimarães, Anôr Fiorini de Carvalho, Délio Porto Fassoni, Irene Maria Cardoso. |
Data | 07/03/2008 a 26/02/2010 |
Palavras-chave |
Habitação Rural, Tecnologia, Construção em Terra |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1209&acao=Relatorio |
Público Atingido |
120 pessoas do Assentamento Olga Benário – Visconde do Rio Branco MG. |
Parceiro | MST |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Terra Crua: Uma alternativa para produção de habitação social em assentamentos de Reforma Agrária – Fase 3 |
Autores |
Elza Maria Vidigal Guimarães, Anôr Fiorini de Carvalho, Ivo Jucksch, Délio Porto Fassoni, Maristela Siolari da Silva, Ana Augusta Passos Rezende |
Data | 01/03/2010 a 27/02/2011 |
Plavras-chave |
Habitação, Assentamento Rural, Construção Cívil |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1670&acao=Relatorio |
Público Atingido |
120 pessoas de Visconde do Rio Branco MG. |
Parceiro | MST |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Divulgação e uso de sensores eletrônicos de baixo custo como ferramenta de manejo e formação para agricultura familiar |
Autores |
Guido Assunção Ribeiro, Anôr Fiorini de Carvalho, Carlos de Castro Goulart, Herly Carlos Teixeira Dias. |
Data | 01/03/2010 a 31/12/2010 |
Palavras-chave | Sensores Eletrônicos, Estações Meteorológicas, Agricultura Familiar |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1703&acao=Relatorio |
Público Atingido | 50 pessoas de Araponga MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Participação, Integração e Emponderamento Comunitário: Alternativas de Desenvolvimento Local para Romão do Reis, Viçosa – MG |
Autores |
Adão Marciano Rosa de Freitas, Maria do Carmo Fontes, José Carlos Ignácio, Ana Lídia Coutinho Galvão. |
Data | 10/11/2006 a 31/12/2010 |
Palavras-chave |
Qualidade de Vida, Desenvolvimento Local, Economia Familiar |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=979&acao=Relatorio |
Público Atingido | 50 pessoas da Comunidade de Romão dos Reis – Viçosa MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Organização Produtiva e Desenvolvimento Local: O associativismo em áreas de Reforma Agrária |
Autores |
Antônio Bento Mancio, Marcelo Miná Dias |
Data | 27/09/2007 a 27/09/2008 |
Palavras-chave |
Reforma Agrária, Assentamentos Rurais, Organização Social e Produtiva |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1176&acao=Relatorio |
Púbico Atingido |
150 pessoas do Assentamento Olga Benário – Visconde do Rio Branco MG |
Parceiro | ITCP e MST |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Desenvolvimento de conteúdos e métodos em educação em Solos e Meio-Ambiente |
Autores | Cristine Carole Muggler |
Data | 01/02/2004 a 31/12/2005 |
Palavras-chave | _________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=293&acao=Relatorio |
Público Atingido | 1000 pessoas em Viçosa MG |
Parceiro | MUSEU DA TERRA |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Construindo o desenvolvimento agroecológico na Zona da Mata de Minas Gerais |
Autores |
Maria do Carmo Fontes, Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Eduardo de Sá Mendonça, Irene Maria Cardoso, Lourdes Helena Silva, Willer Araújo Barbosa, Flávia Cristina Pinto Garcia. |
Data | 15/12/2004 a 15/12/2012 |
Palavras-chave | ___________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=569&acao=Relatorio |
Público Atingido | 100 pessoas em toda Zona da Mata mineira. |
Parceiro | CTA-Zona da Mata |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Vivendo do Solo: Da escola para a vida, da vida para a escola |
Autores | Cristine Carole Muggler |
Data | 05/02/2007 a 26/02/2010 |
Palavras-chave | Escola, Vivência, Solo |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1018&acao=Relatorio |
Público Atingido |
750 pessoas da Comunidade Escolar de Viçosa MG |
Parceiro | MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Conhecer e Gostar de Solos: Abordagem integrada de Solos e Meio-Ambiente em escolas Públicas de educação básica em Viçosa |
Autores | Cristine Carole Muggler |
Data | 01/12/2010 a 31/12/2012 |
Palavras-chave | Educação em Solos, Educação Ambiental, Museu de Ciências |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1713&acao=Relatorio |
Público Atingido | 1000 pessoas no Município de Viçosa. |
Parceiro | MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Educação ambiental nas escolas das populações ribeirinhas do Alto do Rio Doce e da Zona da Mata de Minas Gerais |
Autores | Franklin Daniel Rothman, Cristine Carole Muggler |
Data | 01/04/2004 a 31/12/2004 |
Palavras-chave | __________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=282&acao=Relatorio |
Público Atingido |
420 pessoas dos municípios de Guaraciaba e Pedra do Anta |
Parceiro | MAB |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Educação Popular: a Ética e a Cidadania no Cursinho Popular CDE-UFV |
Autores | Eduardo José Pereira Maia |
Data | 01/03/2007 a 26/12/2010 |
Palavras-chave | Educação, Ética e Cidadania |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1071&acao=Relatorio |
Público Atingido | 250 pessoas em Viçosa e Região |
Parceiro | CURSINHO POPULAR DCE-UFV |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Cursinho Pré-Vestibular de Educação Popular em Espera Feliz – MG |
Autores | Eduardo José Pereira Maia |
Data | 25/03/2008 a 30/12/2010 |
Palavras-chave | Educação Popular, Campo |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1071&acao=Relatorio |
Púbico Atingido | 250 pessoas dos municípios de Viçosa e Região |
Parceiro | CURSINHO POPULAR ESPERA FELIZ |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Projeto de estágio estudantil em assentamento rural na região da Zona da Mata – MG |
Autores |
Ivo Jucksch, Maria da Graças Soares Floresta, France Maria Gontijo Coelho, Irene Maria Cardoso, Maria Izabel Vieira Botelho, Ivani Soleira Gomes |
Data | 14/06/2005 a 01/12/2006 |
Palavras-chave | __________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=719&acao=Relatorio |
Público Atingido | 72 pessoas do Assentamento Olga Benário |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Formação Participativa e (Des)Envolvimento Sustentável – Um centro familiar de formação por alternância em Natalândia – MG |
Autores |
Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso, Lourdes Helena Silva, Willer Araújo Barbosa, Marisa Barletto, Dileno Dustan Lucas de Souza, Joana D’Arc Germano Hollerbach |
Data | 30/03/2006 a 31/12/2011 |
Palavras-chave |
Formação de professores, Ensino Médio Profissional, Pedagogia da Alternância. |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=867&acao=Relatorio |
Público Atingido |
600 pessoas da região Noroeste de Minas Gerais |
Parceiro | EFA e PROMERA |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | MÃOS DE FIBRAS |
Autores |
Ivo Jucksch, Irene Maria Cardoso, Ricardo dos Santos Ferreira |
Data | 05/10/2005 a 15/12/2007 |
Palavras-chave | ______________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=747&acao=Relatorio |
Público Atingido | 300 pessoas dos bairros Violeira, Zig-Zag e Buieié – Viçosa MG |
Parceiro | CTA-Zona da Mata |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
História e sociedade, Agroecologia e Homeopatia: extensão universitária em dois assentamento rurais de duas regiões em Minas Gerais |
Autores |
Vicente Wagner Dias Casali, France Maria Gontijo Coelho, Irene Maria Cardoso, Mônica de Abreu Azevedo, Sebastião Renato Valverde |
Data | 01/02/2006 a 30/07/2007 |
Palavras-chave | Reforma Agrária, Homeopatia, Agropecuária, Agroecologia |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=893&acao=Relatorio |
Público Atingido | 500 pessoas nos Assentamentos 1º de junho e Olga Benário |
Parceiro | MST |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Percepção e uso sustentável do solo em Assentamentos de Reforma Agrária |
Autores |
Ivo Jucksch, Eduardo de Sá Mendonça, Irene Maria Cardoso |
Data | 20/07/2007 a 10/05/2008 |
Palavras-chave | Solo, Assentamento, Reforma Agrária, Conhecimento Popular |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1152&acao=Relatorio |
Público Atingido | 150 pessoas em Araponga. |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Agricultores agroecológicos familiares e a produção de água com qualidade no meio rural |
Autores |
Anôr Fiorini de Carvalho, Ivo Jucksch, Irene Maria Cardoso, Raphael Bragança Alves Fernandes |
Data | 05/10/2009 a 30/06/2011 |
Palavras-chave |
Agroecologia, Qualidade da Água, Qualidade do Solo |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1658&acao=Relatorio |
Público Atingido | 111 pessoas em Araponga MG |
Parceiro | CTA-Zona da Mata e EFA-Araponga |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
ASSESSORIA ÀS COMUNIDADES ATINGIDAS PELOS IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS DOS PROJETOS DE BARRAGENS NA ZONA DA MATA-MG-2010 |
Autores |
Junia Marise Matos de Sousa, Franklin Daniel Rothman, Jorge Abdala Dergan dos Santos, France Maria Gontijo Coelho, Irene Maria Cardoso, André Luiz Lopes de Faria, Marcelo Miná Dias |
Data | 01/02/2010 a 31/12/2010 |
Palavras-chave | Barragens, Impactos Socioambientais, Comunidades Atingidas |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1686&acao=Relatorio |
Público Atingido | 500 pessoas dos Municípios de Acaiaca e Guaraciaba |
Parceiro | MAB/NACAB |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Ecosan: uma alternativa para o saneamento ambiental em assentamentos rurais |
Autores |
Ivo Jucksch, Irene Maria Cardoso, Ana Augusta Passos Rezende |
Data | 02/05/2010 a 02/05/11 |
Palavras-chave | Agricultura Familiar, Desenvolvimento Rural, Arranjos Produtivos Rurais |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1699&acao=Relatorio |
Público Atingido | 150 pessoas do Assentamento Olga Benário |
Parceiro | MST |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Educação ambiental nas escolas das populações ribeirinhas do Alto Rio Doce e da Zona da Mata de Minas Gerais |
Autores | Franklin Daniel Rothman, Cristine Carole Muggler |
Data | 01/04/2004 a 31/12/2004 |
Palavras-chave | _______________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=282&acao=Relatorio |
Público Atingido | 420 pessoas nos municípios de Guaraciaba e Pedra do Anta |
Parceiro | MAB |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Educação Ambiental e Corporal |
Autores | Dileno Dustan Lucas de Souza, Laura Pronsato |
Data | 25/09/2007 a 7/09/2010 |
Palavras-chave | Educação Ambiental, Dança, Ensino Fundamental |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1172&acao=Relatorio |
Público Atingido | 60 pessoas das Escolas Municipais do bairro de Posses |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
ESCOLA NO CAMPUS: Aproximação diagnóstica e visitas orientadas das escolas rurais de Viçosa ao Campus da UFV |
Autores |
José Reinaldo de Freitas, Maria Nena Pereira dos Santos, Carlos de Castro Goulart, France Maria Gontijo Coelho, Ricardo dos Santos Ferreira, Ivani Soleira Gomes, Paula Pronsato, Cristine Moraes Marinho, Kamila Mesquita Oliveira |
Data | 01/03/2007 a 02/03/2008 |
Palavras-chave | Educação Rural, Educação no Campo, Dança |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1112&acao=Relatorio |
Público Atingido | 700 pessoas da Zona Ruaral de Viçosa |
Parceiro | EFA’s |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Circo ‘Lando’ nas escolas rurais |
Autores | Solange Pimentel Caldeira, Laura Pronsato |
Data | 01/03/2009 a 01/12/2009 |
Palavras–chave | Circo, Arte, Cultura, Corpo, Brincante |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1482&acao=Relatorio |
Público Atingido | 200 pessoas nas Escolas Públicas TICO-TICO e PARAÍSO – Zona rural de Viçosa MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
“O teatro e a música no contexto afro-brasileiro” |
Autores | Laura Pronsato |
Data | 06/03/2006 a 30/12/2006 |
Palavras-chave | Jovens de baixa renda, Cultura, Educação |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=838&acao=Relatorio |
Público atingido | 30 pessoas do bairro Santa Clara – Viçosa MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Contribuições de práticas e princípios da Economia Solidária para a Educação de Jovens e Adultos: formação e inserção no mercado de trabalho contemporâneo |
Autores |
Solange das Graças Quirino, Marcelo Ottoni Durante. Edgar Pereira Coelho, Cezar Luiz de Mari, José Norberto Muniz, José Horta Valadares, José Ambrósio Ferreira Neto, Bricio dos Santos Reis, Nora Beatriz Presno Amodeo, Marcelo Miná Dias, Wania Maria Guimarães Lacerda, Fernanda Henrrique Cupertino Alcantara, Aparecida de Araújo Oliveira, Daniela Alves de Alves, Daniela Leandro Rezende. |
Data | 01/05/2010 a 01/10/2012 |
Palavras-chave | EJA, Economia Solidária, Aperfeiçoamento |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1796&acao=Relatorio |
Público Atingido | 140 pessoas da Zona da Mata e do Leste de Minas |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
O desenvolvimento de arranjos produtivos locais para o fortalecimento da agricultura familiar agroecológica |
Autores | Marcelo Miná Dias |
Data | 02/05/2010 a 02/05/2011 |
Palavras-chave | Agricultura Familiar, Desenvolvimento Rural, Arranjos Produtivos |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1791&acao=Relatorio |
Público Atingido | 240 pessoas em Divino, Espera Feliz e Araponga – MG |
Parceiro | CTA-Zona da Mata |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Assessoria Continuada à Associação de Pequenos Agricultores de Ta-quarassú, Paula Cândido-MG |
Autores | Marcelo Miná Dias |
Data | 20/02/2007 a 20/11/2007 |
Palavras-chave | Agricultura Familiar, Desenvolvimento Rural, Organização |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=991&acao=Relatorio |
Público Atingido | 100 pessoas Em Paula Cândido – MG |
Parceiro | ITCP-UFV |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Padaria Artesanal Comunitária “Mãos de Fibra”: agregando valores culturais aos seus produtos |
Autores | Nora Beatriz Presno Amodeo, Marcelo Miná Dias |
Data | 22/04/2009 a 22/08/2010 |
Palavras-chave | Produção Comunitária, Economia Solidária, Culturas Tradicionais |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1508&acao=Relatorio |
Público Atingido | 35 pessoas da comunidade Violeira – Viçosa, MG |
Parceiro | ITCP-UFV |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Comércio justo e solidário: potencializando práticas cooperativas e fortalecendo a Cooperativa de Produção da Agricultura Familiar Solidária de Espera Feliz-MG |
Autores | Nora Beatriz Presno Amodeo, Marcelo Miná Dias |
Data | 03/03/2009 a 03/03/2010 |
Palavras-chave | Comércio Justo, Economia Solidária, Cooperativismo |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1511&acao=Relatorio |
Público Atingido | 100 pessoas de Espera Feliz – MG |
Parceiro | ITCP-UFV |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Assessoria à Padaria Artesanal Comunitária “Mãos de Fibra”: formalização e geração de renda |
Autores | Marcelo Miná Dias, Fernanda Cupertino Alcântara |
Data | 01/03/2010 a 01/12/2010 |
Palavras-chave | Economia Solidária, Padaria Atersanal, Agricultura Familiar |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1718&acao=Relatorio |
Público Atingido | 40 pessoas em Viçosa – MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Assessoria em Gestão e Educação Cooperativista à Cooperativa de Produção da Agricultura Familiar Solidária de Espera Feliz-MG (COOFELIZ) |
Autores | Maria Izabel Vieira Botelho, Nora Beatriz Presno Amodeo, Marcelo Miná Dias |
Data | 17/03/2008 a 03/02/2009 |
Palavras-chave | Agricultura Familiar, Associativismo, Educação, Cooperativa |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1246&acao=Relatorio |
Público Atingido | 150 pessoas de Espera Feliz – MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Organização Produtiva e Desenvolvimento Local: o Associativismo em Áreas de Reforma Agrária |
Autores | Antônio Bento Mancio, Marcelo Miná Dias |
Data | 27/09/2007 a 27/09/2008 |
Palavras-chave | Reforma Agrária, Assentamentos Rurais, Organização Social e Produtiva |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1176&acao=Relatorio |
Público Atingido | 150 pessoas do assentamento Olga Benário – Visconde do Rio Branco MG |
Parceiro | ITCP-UFV/MST |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Reciclagem, inclusão e cidadania |
Autores | Maria Izabel Vieira Botelho |
Data | 12/04/2005 a 04/10/2005 |
Palavras-chave | ____________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=690&acao=Relatorio |
Público Atingido | 50 pessoas em Viçosa – MG |
Parceiro | ITCP-UFV |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Trabalho, educação e cidadania: a inclusão de portadores de necessidades especiais por meio da constituição de empreendimentos solidários |
Autores | Fábio Faria Mendes, Maria Izabel Vieira Botelho |
Data | 01/03/2007 a 31/03/2008 |
Palavras-chave | Trabalho, Educação, Renda |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1076&acao=Relatorio |
Público Atingio | 30 pessoas da APAE rural de Viçosa – MG |
Parceiro | TEIA |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Triando lixo, reciclando cidadania |
Autores | Maria Izabel Vieira Botelho |
Data | 04/10/2007 a 04/10/2008 |
Palavras-chave | Reciclagem, Economia Solidária, Trabalho |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1179&acao=Relatorio |
Público Atngido | 50 pessoas em Viçosa – MG |
Parceiro | ITCP-UFV |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Substituindo bolsas plásticas e adquirindo novos valores e práticas: a cooperação que gera renda e preserva o meio ambiente |
Autores |
Neuza Maria da Silva, Elza Mari Vidigal Guimarães, Regina Célia Pereira da Silva, Simone Caldas Tavares Mafra, Ivone Adelina de Oliveira, Maria Izabel Botelho |
Data | 21/05/2008 a 31/12/2010 |
Palavras-chave | Sacola Ecológica, Educação para o Consumo, Definição de protótipo |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1290&acao=Relatorio |
Público Atingido | 1200 pessoas em Viçosa – MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Valorização do Trabalho e Educação Ambiental: Produção de Horta Comunitária sob práticas ambientalmente sustentáveis junta à APAC em Viçosa, MG |
Autores | Maria Izabel Vieira Botelho |
Data | 01/03/2010 a 30/12/2010 |
Palavras-chave | Trabalhos, Direitos Humanos, Educação Ambiental |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1702&acao=Relatorio |
Público Atingido | 30 pessoas em Viçosa – MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
FEIRA DO CONHECIMENTO DE VIÇOSA: INTERAÇÃO ENTRE ESCOLAS DE ENSINO BÁSICO E ESPAÇOS DE PRODUÇÃO DE CIÊNCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. (CIÊNCIA NO BRASIL: VIVENCIANDO O COTIDIANO DA CIÊNCIA NA UFV) |
Autores | Nélio José de Andrade, Maria de Fátima Lopes, Cristine Carole Muggler, Maria Catarina Megumi Kasuya, Renato Neves Feio, Ângelo Pallini Filho, Francisco Fonseca de Souza, Irene Maria Cardoso, Eraldo Rodrigues de Lima, Flávia Maria Lopes Passos, Marisa Barletto, Leonardo Civale |
Data | 17/08/2009 a 18/12/2009 |
Palavras-chave | Ciência no Brasil, Divulgação Científica, Educação Básica |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1582&acao=Relatorio |
Público Atingido | 800 pessoas em Viçosa – MG |
Parceiro | MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Formação em Agroecologia para Mulheres Trabalhadoras Rurais na Zona da Mata de Minas Gerais e Sistematização de Experiências Agroecológicas de Mulheres Trabalhadoras Rurais no Brasil |
Autores | Maria de Fátima Lopes, Paula Dias Bevilacqua, Marisa Barletto, Angela Maria Garcia |
Data | 01/08/2009 a 31/12/2010 |
Palavras-chave | Gênero, Educação, Agroecologia |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1556&acao=Relatorio |
Público Atingido | 825 pessoas do Projeto Âmbito Nacional |
Parceiro | CTA-Zona da Mata/NIEG |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Laboratório de Inclusão Digital de Viçosa com Gerenciamento da UFV |
Autores | Caio de Castro Goulart, Ricardo dos Santos Ferreira |
Data | 01/09/2003 a 30/11/2003 |
Palavras-chave | ______________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=70&acao=Relatorio |
Público Atingido | 2000 pessoas em Viçosa – MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Inclusão Digital Usando Software Livre |
Autores | Ricardo dos Santos Ferreira |
Data | 01/04/2004 a 31/12/2004 |
Palavras-chave | __________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=310&acao=Relatorio |
Público Atingido | 300 pessoas em Viçosa -MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Inclusão Digital usando Software Livre – 2005 |
Autores | Carlos de Catro Goulart, Ricardo dos Santos Ferreira |
Data | 08/04/2005 a 31/12/2005 |
Palavras-chave | _________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=678&acao=Relatorio |
Púbico Atingido | 300 pessoas em Viçosa – MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Projeto de Incentivo à Cultura e Inclusão Digital Usando Multimídia |
Autores | Carlos de Castro Goulart, Ricardo dos Santos Ferreira |
Data | 28/12/05 a 30/03/2005 |
Palavras-chave | Inclusão digital, Multimídia, Cultura digital |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=722&acao=Relatorio |
Público Atingido | 120 pessoas nos bairros Buieié e Zig-Zag, em Viçosa-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Titulo | Inclusão Digital usando Software Livre – 2006 |
Autores | Marcus Vinicius Alvim Andrade, Jugurta Lisboa Filho, Ricardo dos Santos Ferreira, Carlos de Castro Goulart |
Data | 24/02/2006 a 31/12/2006 |
Palavras-chave | Software Livre, Inclusão Digital |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=791&acao=Relatorio |
Público Atingido | 400 pessoas em Viçosa e região |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
ESCOLA NO CAMPUS: Aproximação diagnóstica e visitas orientadas das escolas rurais de Viçosa ao Campus da UFV |
Autores | José Reinaldo de Freitas, Maria Nena Pereira dos Santos, Carlos de Castro Goulart, France Maria Gontijo Coelho, Ricardo dos Santos Ferreira, Ivani Soleira Gomes, Laura Pronsato, Cristiane Morais Marinho, Kamilla Mesquita Oliveira |
Data | 01/03/2007 a 01/02/2008 |
Palavras-chave | Educação Rural, Educação no Campo, Dança |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1112&acao=Relatorio |
Público Atingido | 700 pessoas da Zona Rural de Viçosa |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Inclusão Digital usando Software Livre – 2007 |
Autores | Marcus Vinícius Alvim Andrade, Jugurta Lisboa Filho, Ricardo dos Santos Ferreira |
Data | 25/04/2007 a 01/03/2008 |
Palavras-chave | Software Livre, Inclusão Digital, Informática na Educação |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1117&acao=Relatorio |
Público Atingido | 240 pessoas de Viçosa -MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Inclusão Digital usando Software Livre – 2008 |
Autores | Sebastião Carlos da Fonseca, Marcus Vinícius Alvim Andrade, Carlos de Castro Goulart, Ricardo dos Santos Ferreira, Alcione de Paiva OLiveira |
Data | 15/03/2008 a 01/03/2009 |
Palavras-chave | Inclusão Digital, Software Livre, Informática na Educação |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1244&acao=Relatorio |
Público Atingido | 240 pessoas em Viçosa-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Inclusão Digital usando Software Livre – 2009 |
Autores | Marcus Vinícius Alvim Andrade, Ricardo dos Santos Ferreira, Eunice Bitencourt Bohnenberger |
Data | 01/03/2009 a 28/02/2010 |
Palavras-chave | Inclusão Digital, Software Livre Linux |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1468&acao=Relatorio |
Público Atingido | 100 pessoas em Viçosa-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Inclusão Digital usando Software Livre – 2010 |
Autores | Marcus Vinícius Alvim Andrade, Carlos de Castro Goulart, Ricardo dos Santos Ferreira, Marli Regina dos Santos |
Data | 20/02/2010 30/12/2010 |
Palavras-chave | Inclusão Digital, Software Livre, Inclusão Digital |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1704&acao=Relatorio |
Público Aatingido | 250 pessoas em Viçosa-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Proposta para Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis da Cidade de Viçosa – MG, Envolvendo a Melhoria das Condições de Trabalho, a Saúde e a Qualidade de Vida. |
Autores | Amaury Paulo de Souza, Emmi Myotin, Valéria Maria Vitarelli de Queiroz, Gilberto Paixão Rosado, Lina Enriqueta Fradsen Paez de Lima Rosado, Angela Maria Campos Santana, Tereza Angélica Bartolomeu, Ana Iris Mendes Coelho, Luciano José Minette, Regina Célia Rodrigues de Miranda Milagres |
Data | 01/01/2006 a 26/02/10 |
Palavras–chave | _____________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=762&acao=Relatorio |
Público Atingido | 50 pessoas de Viçosa-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Fazendo arte |
Autores | Elza Maria Vidigal Guimarães, Nanci dos Santos Lauro, Selma Moreira Borges, Márcia Pinheiro Ludwig, Regina Célia Pereira da Silva, Tereza Angélica Bartolomeu, Márcia Barroso Fontes, Cristiane Natalicio de Souza |
Data | 05/03/2007 a 31/12/11 |
Palavras-chave | ___________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1045&acao=Relatorio |
Público Atingido | 120 pessoas das comunidades: UFV, Viçosa e micro-região. |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título |
Avaliação ergonômica da atividade dos catadores e manipuladores de materiais recicláveis da cidade de Viçosa-MG |
Autores | Valéria Maria Vitarelli de Queiroz, Ângela Maria Campos Santana, Tereza Angélica Bartolomeu |
Data | 03/07/2007 a 28/02/2008 |
Palavras-chave | Análise Ergonômica, catadores, materiais recicláveis. |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1068&acao=Relatorio |
Público Atingido | 80 pessoas em Viçosa-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Artesanato, trabalho e cidadania: Uma proposta de inclusão para portadores de necessidades. |
Autores | Tereza Angélica Bartolomeu, Márcia Barroso Fontes, Cristiane Natalicio de Souza |
Data | 02/04/2007 a 02/04/2008 |
Palavras-chave | Trabalho, Educação, Cidadania |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1079&acao=Relatorio |
Público Atingido | 35 pessoas da Casa Experimental na CENTEV-UFV |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Gerando renda e resgatando a cultura: A sustentabilidade economica atraves do trabalho coletivo |
Autores | Terezinha de Castro Fontes, Tereza Angélica Bartolomeu, Eduardo José Pereira Maia, Cristiane Natalício de Souza |
Data | 27/09/2007 a 20/12/2009 |
Palavras-chave | Economia Solidária, Cultura Afro, Geração de Renda |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1175&acao=Relatorio |
Público Atingido | 180 pessoas em Ponte Nova-MG |
Parceiro | ITCP-UFV |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Educação para a melhoria das condições de saúde, do trabalho e da qualidade de vida de catadores de materiais recicláveis de Viçosa-MG |
Autores | Gilberto Paixão Rosado, Lina Enriqueta Frandsen Paez de Lima Rosado, Ângela Maria Campos Santana, Tereza Angélica Bartolomeu, Ana Iris Mendes Coelho, Regina Célia Rodrigues de Miranda MIlagres |
Data | 18/03/2008 a 18/03/2009 |
Palavras-chave | Saúde, Educação, Qualidade de Vida |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1225&acao=Relatorio |
Público Atingido | 76 pessoas em Viçosa-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | PRODUÇÃO DE VESTUÁRIO E ARTESANATO TÊXTIL COMO ESTRATÉGIA DE RESGATE DE IDENTIDADE CULTURAL E GERAÇÃO DE RENDA |
Autores | Tereza Angélica Bartolomeu, Cristiane Natalício de Souza |
Data | 05/03/2009 a 05/12/2009 |
Palavras-chave | Cultura, Vestuário, Trabalho |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1397&acao=Relatorio |
Público Atingido | 30 pessoas do Grupo Gamba Zumba de Ponte Nova-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Acessibilidade como instrumento de inclusão social |
Autores | Neuza Maria da Silva, Elza Maria Vidigal Guimarães, Márcia Pinheiro Ludwig, Tereza Angélica Bartolomeu, Maria Das Dores Saraiva de Loreto, Simone Caldas Tavares Mafra, Ana Lídia Coutinho Galvão, Rita de Cássia de Souza, Cristiane Natalício de Souza |
Data | 28/11/2008 a 30/12/2010 |
Palavras-chave | Cidadania, Acessibilidade, Intervenção Social |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1429&acao=Relatorio |
Público Atingido | 3600 dos bairros Santo Antônio e Nova Era em Viçosa-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Trabalho Voluntário, Redes Sociais e Atendimento Hospitalar Humanizado |
Autores | Tereza Angélica Bartolomeu, Amélia Carla Sobrinho Bifano, Cristiane Natalício de Souza |
Data | 01/10/2009 a 30/12/2010 |
Palavras-chave | Voluntariado, Redes sociais, Humanização |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1595&acao=Relatorio |
Público Atingido | 29 pessoas do Hospital São Sebastião em Viçosa-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Associação, Sustentabilidade e Resgate de Patrimônio Cultural como Proposta de Geração de Renda: o caso da associação de artesãos de Viçosa, MG |
Autores | Tereza Angélica Barolomeu, Márcia Barroso Fontes, Rita de Cássia Pereira Farias, Cristiane Natalício de Souza |
Data | 01/03/2010 a 01/02/2011 |
Palavras-chave | Artesanato, Sustentabilidade e Cultura |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1753&acao=Relatorio |
Público Atingido | 80 pessoas em Viçosa-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | CONDIÇÕES DE TRABALHO E SAÚDE DE CATADORES E MANIPULADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS: EM BUSCA DA INCLUSÃO SOCIAL E CIDADANIA. |
Autores | Gilberto Paixão Rosado, Lina Enriqueta Frandsen Paez de Lima Rosado, Ângela Maria Campos Santana, Tereza Angélica Bartolomeu, Margarida Maria Santana da Silva, Maria Teresa Fialho de Sousa Campos, Regina Célia Rodrigues de Miranda Rosado |
Data | 01/03/2010 a 01/03/2012 |
Palavrs-chave | Condições de Trabalho, Catadores, Materiais Recicláveis |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1760&acao=Relatorio |
Público Atingido | 250 pessoas do ACATE e ACAMARE de Viçosa-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Estágio Interdisciplinar de Vivência |
Autores | Ivo Jucksch, Irene Maria Cardoso, Willer Araújo Barbosa |
Data | 01/04/2004 a 28/02/2006 |
Palavras-chave | _________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=286&acao=Relatorio |
Público Atingido | 200 pessoas em Municípios da Zona da Mata Mineira |
Parceiro | Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV) |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Estágio Interdisciplinar de Vivência de Estudantes na Zona da Mata de Minas Gerais |
Autores | Ivo Jucksch, Willer Araújo Barbosa |
Data | 02/02/2000 a 18/02/2000 |
Palavras-chave | _____________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=342&acao=Relatorio |
Público Atingido | 65 pessoas da Zona da Mata Mineira |
Parceiro | Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV) |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | A Educação Ambiental como processo de inclusão social |
Autores | Willer Araújo Barbosa, Rita Márcia Andrade Vaz de Melo, Maria do Carmo Couto Teixeira |
Data | 23/09/2004 a 23/11/2005 |
Palavras-chave | ______________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=530&acao=Relatorio |
Público Atingido | 300 pessoas de Comunidades Escolares do Município de Araponga |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Construindo o conhecimento agroecológico na Zona da Mata de Minas Gerais |
Autores | Maria do Carmo Fontes, Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Eduardo de Sá Mendonça, Irene Maria Cardoso, Lourdes Helena da Silva, Willer Araújo Barbosa, Flávia Cristina Pinto Garcia |
Data | 15/12/2004 a 15/12/2012 |
Palavras-chave | ____________ |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=569&acao=Relatorio |
Público Atingido | 100 pessoas de Municípios de origem ou região. |
Parceiro | CTA-Zona da Mata |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | KITANGU- EDUCAÇÃO INTERCULTURAL |
Autores | Willer Araújo Barbosa, Vinicius Machado, Simone Ribeiro, Suely Noronha de Oliveira |
Data | 28/02/2006 a 20/12/2006 |
Palavras-chave | Oficinas Ecopedagógicas, Educação Intercultural, Educação Ambiental |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=830&acao=Relatorio |
Público Atingido | 1500 pessoas dos Municípios de Araponga, Acaiaca, Espera Feliz, Diogo Vascon |
Parceiro | TEIA/EFA’s/CTA-Zona da Mata |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | A piscicultura no município de Matipó, Minas Gerais: instrumento de promoção do desenvolvimento sustentável e da inclusão da agricultura familiar |
Autores | Willer Araújo Barbosa, Jener Alexandre Sampaio Zuanon |
Data | 01/03/2006 a 30/12/2006 |
Palavras-chave | Piscicultura Sustentável, Agricultura Familiar, Inclusão Social |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=842&acao=Relatorio |
Público Atingido | 20 pessoas da Zona Rural de Matipó-MG |
Parceiro | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | DESENVOLVIMENTO DE CONTEÚDOS E MÉTODOS EM EDUCAÇÃO EM SOLOS E MEIO AMBIENTE |
Autores | Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso, Willer Araújo Barbosa |
Data | 01/03/2006 a 31/12/2010 |
Palavras-chave | Educação Ambiental, Educação Básica, Meio Ambiente |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=848&acao=Relatorio |
Público Atingido | 25 pessoas de Viçosa e região |
Parceiro | MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | APRIMORAMENTO DAS AÇÕES DO MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA ALEXIS DOROFEEF: CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES E FORMAÇÃO DA EQUIPE |
Autores | Cristine Carole Muggler, Willer Araújo Barbosa, Leonardo Civale |
Data | 02/03/2007 a 20/12/2010 |
Palavras-chave | Museu de Ciências, Educação, Formação |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1043&acao=Relatorio |
Público Atingido | 100 pessoas do município de Viçosa |
Parceiro | MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | APERFEIÇOAMENTO E EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA ALEXIS DOROFEEF |
Autores | Cristine Carole Muggler, Aôr Fiorini de Carvalho, Irene Maria Cardoso, Willer Araújo Barbosa |
Data | 06/03/2007 a 30/12/2010 |
Palavras-chave | Aperfeiçoar, Divulgar, Museu |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1047&acao=Relatorio |
Público Atingido | 3200 pessoas de Viçosa e região |
Parceiro | MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | SALA VERDE NO MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA: ARTICULAÇÃO, POTENCIALIZAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM VIÇOSA E REGIÃO |
Autores | Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso, Willer Araújo Barbosa |
Data | 01/06/2007 a 31/12/2008 |
Palavras-chave | Educação Ambiental, Meio Ambiente, |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1137&acao=Relatorio |
Público Atingido | 5000 pessoas de Viçosa e região |
Parceiro | MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | “PROIBIDO NÃO TOCAR”: Espaço interativo e potencializador da educação e divulgação científicas do Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef. |
Autores | Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Irene Maria Cardoso, Willer Araújo Barbosa |
Data | 01/11/2007 a 31/07/2009 |
Palavras-chave | Popularização da Ciência, Educação em Museus |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1184&acao=Relatorio |
Público Atingido | 6000 pessoas em Viçosa e região |
Parceiro | MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | FinaEFA – Filosofia na Escola Família Agrícola |
Autores | Willer Araújo Barbosa |
Data | 14/03/2008 a 26/12/2014 |
Palavras-chave | Filosofia, Ensino e Extensão, Alternância Educativa, Educação Profissional |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1243&acao=Relatorio |
Público Atingido | 500 pessoas da comunidade de Boa Cama, Acaiaca-MG |
Parceiro | EFA’s |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Escola Família Agrícola Paulo Freire e a comunidade da Microbacia Hidrográfica do Córrego Boa Cama, Acaiaca, MG: interação na busca pela utilização sustentável dos recursos naturais |
Autores | Willer Araújo Barbosa, Rita Márcia Andrade Vaz de Melo |
Data | 28/11/2008 a 20/12/2008 |
Palavras-chave | Meio Ambiente, Educação |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1332&acao=Relatorio |
Público Atingido | 18 pessoas do município rural Boa Cama/Acaiaca |
Parceiros | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Educação Ambiental Popular: Um Trabalho Interdisciplinar e Agroecológico na Escola Família Agrícola de Jequeri – Comunidade Fazendinha. Jequeri – MG. |
Autores | Maria do Carmo Fontes, Willer Araújo Barbosa |
Data | 02/03/2009 a 27/02/2009 |
Palavras-chave | Educação Ambiental, Educação Popular, Agroecologia |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1421&acao=Relatorio |
Público Atingido | 300 pessoas da comunidade Fazendinha em Jequeri-MG |
Parceiros | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Educação, Cultura e Patrimônio nas escolas da Rede Municipal de Viçosa: uma proposta interdisciplinar |
Autores | Maria Marta dos Santos Camisassa, Willer Araújo Barbosa, Ronan Eustáquio Borges, Ana Maria Dietrich |
Data | 01/03/2009 a 28/02/2010 |
Palavras-chave | Educação, Cultura, Patrimônio Histórico |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1448&acao=Relatorio |
Público Atingido | 30 pessoas em Viçosa-MG |
Parceiros | |
Categoria | Relatório de Extensão |
Título | Caminhos da Permacultura: Ecoalfabetizando pelos ambientes escolares do Campo |
Autores | Willer Araújo Barbosa, Rita Maria Andrade Vaz de Mello |
Data | 02/03/2009 a 26/02/2006 |
Palavras-chave | Caminhos da Permacultura, Ecoalfabetizando pelos Ambientes Escolares do Campo |
Link | https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1472&acao=Relatorio |
Público Atingido | 150 pessoas nos municípios de Acaiaca, Araponga e Ervália |
Parceiros | EFA’s |
Categoria | Relatório de Extensão |
Parceiros| orientadores | Marcelo Miná Dias, Maria Izabel Vieira Botelho |
Título |
A construção social da agroecologia no Assentamento Tapera, em Riacho dos Machados, MG |
Autores | Ana Paula Alves Silva Abou Lteif |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
Desenvolvimento rural, Agroecologia, Mediadores sociais, Assentamentos rurais
|
Localização | BBT |
Resumos |
O presente trabalho analisa a construção social de alternativas de desenvolvimento, expressa por meio da proposta da agroecologia, trazendo como referência empírica para análise a experiência em agroecologia de um assentamento rural. Esse Assentamento denominado Tapera está localizado no município de Riacho dos Machados, região Norte do estado de Minas Gerais, e é assessorado técnica e politicamente por uma organização da sociedade civil, mais precisamente por uma ONG dedicada ao desenvolvimento rural, que tem como proposta promover o desenvolvimento rural sustentável fundamentado nos princípios da Agroecologia. Entretanto, anterior ao estudo do caso em questão, buscou-se compreender a emergência de concepções e propostas alternativas de desenvolvimento e a mobilização da sociedade civil organizada a partir de problemas sócio-ambientais, sobretudo àqueles relacionados à agricultura. Para tanto, deu-se ênfase aos conceitos e representações criadas em torno da agroecologia e o potencial de sua proposta para o desenvolvimento rural. Deste modo, esta pesquisa coloca em interação temas como desenvolvimento, agroecologia, mediadores sociais, ONGs de desenvolvimento e assentamentos rurais, de modo que permita uma compreensão mais abrangente da complexidade e do significado da experiência que se propôs analisar. |
Parceiros| orientador | Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso |
Título |
Solos e alternâncias educativas: pesquisa-ação na formação de educadores |
Autores | Lilian Messias Lobo |
Categoria | Mestrado |
Data | 2009 |
Palavras-chaves | Pedagogia da alternância , Agroecologia , Educação em solos |
Localização | BBT |
Resumos |
A alternância educativa é uma estratégia de escolarização diferenciada para a educação do campo adotada, entre outras, pelas Escolas Família Agrícola (EFAs), na qual a formação dos estudantes abrange tempos alternados, escola e comunidade, com duração média de quinze dias. Ela proporciona aos estudantes que vivem no meio rural a possibilidade de permanecer e estudar em seu contexto sócio-geográfico, de compreender melhor a sua realidade e de adquirir uma formação profissional voltada para as atividades agrícolas. Para isso, a alternância se utiliza de instrumentos pedagógicos específicos e busca a formação conceitual através de temas geradores, que devem servir de base para a compreensão dos conteúdos escolares. Solos é um desses temas, no qual se observou a necessidade de capacitação de monitores, estudantes e agricultores associados às EFAs. Nesse contexto, a pesquisa realizada consistiu na construção, desenvolvimento e avaliação do curso Solos e Percepção Ambiental em Alternância, oferecido pelo Programa de Educação em Solos e Meio Ambiente (PES). Na perspectiva da pesquisa-ação, o curso consistiu de uma ação concreta para buscar soluções aos desafios existentes para a abordagem do tema solos em alternância. O curso buscou desenvolver habilidades metodológicas e a melhor utilização dos instrumentos pedagógicos da alternância, o plano de estudo e a colocação em comum. O curso foi estruturado em quatro módulos com tempo comunidade e tempo escola, abordando os temas Formação de Solos; Solos e Agroecologia e Geodiversidade do Bioma Mata Atlântica. Utilizaram-se como estratégias pedagógicas caminhadas de percepção ambiental, aulas dialogadas, discussões em grupos e a articulação entre aspectos conceituais e a prática cotidiana, além de instalações pedagógicas para a socialização das informações pesquisadas no plano de estudo no momento da colocação em comum. Isso resultou na ressignificação da prática educativa dos monitores, pois eles se apropriaram de novos métodos de abordagem e passaram a utilizar o plano de estudo e da colocação em comum de modo mais eficiente e efetivo. A ressignificação da prática educativa dos monitores também se deu em relação à compreensão da agroecologia, que passou a ser entendida não apenas como uma prática sustentável, mas também como uma estratégia de diálogo, resgate e valorização do conhecimento dos agricultores. |
Parceiros| orientador |
Maria Izabel Vieira Botelho, Marcelo Miná Dias |
Título |
A Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES): a Copserviços no Sudeste do Pará |
Autores | Jaime Rodrigo da Silva Miranda |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves | EXTENSAO RURAL , Desenvolvimento rural |
Localização | BBT |
Resumos |
Nesta dissertação é apresentada uma análise do Serviço de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES) em sua implementação no Sudeste do Pará pela Cooperativa de Prestação de Serviços (Copserviços), instituição criada em 1998 pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais. Esse serviço, fundado em 2004 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), é específico para as comunidades residentes em projetos de assentamento, estando vinculado à Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), uma política pública que demarcou, em 2003, as diretrizes de um sistema nacional de extensão rural. Aqui é analisada a atuação da Copserviços, instituição que acumula nove anos de experiência de assessoria junto a assentamentos, distribuídos em 16 municípios no sudeste paraense, região marcada pela precariedade quanto à infra-estrutura nas comunidades rurais e por intensos conflitos e violência decorrentes da disputa pela terra. O objetivo geral desta pesquisa foi registrar e interpretar a prática cotidiana dos extensionistas da Copserviços, com base no sentido atribuído pelos diversos atores envolvidos no processo. Assim, buscou-se correlacionar essas visões com as diretrizes oficiais do Serviço de ATES, a fim de se identificar os limites à institucionalização desse tipo de extensão rural para assentamentos de reforma agrária. Foram realizados os seguintes procedimentos para coleta de informações: entrevistas semiestruturadas com 20 agricultores de quatro assentamentos ligados ao movimento social; debate em grupo focal com quatro equipes de campo, envolvendo 14 técnicos da instituição, e, finalmente, entrevistas semi-estruturadas com coordenadores da cooperativa e com um técnico representante do setor de ATES do INCRA de Marabá-PA. A partir dos debates, pôde-se evidenciar o entendimento dos entrevistados a respeito das limitações e das potencialidades encontradas na implementação prática dos serviços e discutir as perspectivas do arranjo institucional entre Estado e entidade não-estatal na execução desse processo, de forma a garantir o alcance dos objetivos preconizados pelas diretrizes políticas. Foi possível concluir que uma série de dificuldades vem limitando a efetividade de implementação da ATES. Dentre elas, destacam-se: a descontinuidade no repasse dos recursos federais para a prestadora do serviço; a precariedade das condições de trabalho dos técnicos (apenas um técnico para cada 100 famílias numa área com enorme dispersão geográfica dos agricultores assentados); as dificuldades locais para efetivação de propostas agroecológicas; a deficiente formação acadêmica dos profissionais extensionistas para atuarem na dinâmica da agricultura familiar. Por outro lado, pôde-se evidenciar, também, a importância desse trabalho de assessoria para os agricultores familiares. Mesmo com a precariedade identificada, o Serviço de ATES executado pela Copserviços é capaz de responder a algumas demandas dos agricultores em razão de um tipo de “extensionismo militante e solidário”, que tem se colocado como componente importante na realização das melhorias das condições de trabalho e de vida de centenas de famílias. Contudo, a ATES se configura como um serviço institucionalmente regulado na forma de contratos temporários, sujeitando-o a uma série de fragilidades que, ao longo dos anos, vem reduzindo possibilidades de propiciar, de fato, esperadas transformações no meio rural como permitem vislumbrar as propostas e diretrizes do texto oficial. O presente estudo indica a necessidade de discutir a articulação de políticas públicas e arranjos institucionais para que o Serviço de ATES se torne um direito dos agricultores assentados e não apenas um serviço, que pode ser prestado ao não, sujeito a contingências políticas e instabilidades administrativas. |
Parceiros| orientador | Irene Maria Cardoso , Cristine Carole Muggler |
Título |
Sistematização da experiência participativa com sistemas agroflorestais: rumo à sustentabilidade da agricultura familiar na Zona da Mata mineira
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Autores | Helton Nonato de Souza |
Categoria | Mestrado |
Data | 2006 |
Palavras-chaves |
Sistemas agroflorestais, Agricultura familiar, Mata Atlântica |
Link | BBT |
Resumos |
A agricultura familiar é o modo de agricultura que predomina na Zona da Mata mineira. As terras são utilizadas principalmente com pastagem e café quase sempre consorciado com culturas de subsistência como milho, feijão, mandioca, etc. A agricultura familiar enfrenta vários problemas sociais e ambientais na região como, por exemplo, aqueles relacionados à conservação dos solos: processos erosivos acentuados, perda da fertilidade natural, assoreamento dos corpos d’água, diminuição da qualidade e quantidade da água, são alguns deles. Na busca de soluções para tais problemas e tendo a agroecologia como base científica de trabalho foram estabelecidas várias parcerias entre as instituições locais como Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR’s, Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata – CTA/ZM e Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa – DPS/UFV. Em um trabalho conjunto foi realizado em 1983 um Diagnóstico Rural Participativo – DRP em Araponga-MG durante o qual foi sugerida a experimentação participativa com sistemas agroflorestais – SAFs que se estendeu para outros municípios. A integração com os sindicatos aglutinava diversos agricultores e agricultoras, e, alguns destes além da sua participação e interesse pelo assunto, se dispuseram a implementar tais experiências em suas propriedades. De 2003 a 2005 a experiência foi sistematizada objetivando explicitar os resultados alcançados e as lições aprendidas durante a experimentação permitindo com isto a construção de um conhecimento novo, necessário para o fortalecimento da agricultura familiar e a consolidação de propostas agroecológicas. Dezoito agricultores (as) experimentadores participaram do processo de sistematização. O método constou de visitas às propriedades, entrevistas semi-estruturadas encontros envolvendo técnicos, agricultores, pesquisadores, professores e estudantes da UFV. Técnicas do DRP como mapas, diagramas institucionais e análises de fluxos foram utilizadas. Foram compilados, sintetizados e discutidos com os agricultores dados de várias pesquisas realizadas principalmente com solos. A experimentação gerou grande complexidade de desenhos e manejos dos sistemas implantados, sobre os quais foram discutidos os fatos que levaram às suas escolhas e os seus redesenhos. O principal critério de introdução ou retirada de espécies arbóreas do sistema foi a compatibilidade das árvores com o café. Os principais indicadores de compatibilidade utilizados foram o bom aspecto fitossanitário do café, o sistema radicular profundo do componente arbóreo, a produção de biomassa, a mão-de-obra e a diversificação da produção. Em torno de 82 espécies arbóreas, grande parte destas nativas, são utilizadas nos SAFs com média de 12 espécies por experiência, além do café. A área manejada variou de 1.000 m2 a 5.000 m2. Dentre estas espécies encontram-se o abacate (Persea sp), o açoita-cavalo (Luehea speciosa ), a banana (Musa sp), a capoeira-branca (Solanum argenteum), a eritrina (Erythrina sp), o fedegoso (Senna macranthera ), o ingá (Inga vera), o ipê-preto (Zeyheria tuberculosa ) e o papagaio (Aegiphila sellowiana). O angico (Annadenanthera peregrina ) e o jacaré (Piptadenia gonocantha ) foram rejeitados por apresentar competição com o café. Houve um aumento de matéria orgânica responsável pela estabilidade dos agregados do solo, redução na acidez trocável do solo diminuindo a necessidade de calagem, aumento do número de esporos de micorrizas em profundidade. Estudos sobre erosão demonstraram que nos SAFs houve menor perda de solo quando comparados a sistemas convencionais. A experimentação trouxe ensinamentos que serviram para toda a família, a propriedade e comunidade de uma forma geral, refletidos na consciência profundamente agroecológica através de temas como qualidade e quantidade da água na propriedade; importância da cobertura do solo, da matéria orgânica e, adoção de redução/eliminação da capina; manutenção de espécies arbóreas, arbustivas e espontâneas nas lavouras de café e na propriedade. Pode-se afirmar que os SAFs foram efetivos na conservação e recuperação dos solos e na diversificação da produção, o que gerou maior estabilidade e autonomia financeira das famílias. Na implantação da proposta houve vários problemas, principalmente de baixa produção, porém muitos agricultores continuaram com a experimentação, o que demandou adaptações durante o processo. A proposta para sua implantação exige maior conhecimento e maior disposição do agricultor para adequá-la às suas condições. Dependendo da situação pode haver necessidade de subsídio financeiro para sua implementação. |
Parceiros| orientador | Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso |
Título |
Percepção ambiental e construção do conhecimento de solos em assentamento de reforma agrária |
Autores | Daniel Mancio |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
desenvolvimento rural, Agroecologia, Mediadores sociais, Assentamentos rurais |
Localização | BBT |
Resumos |
As dificuldades encontradas na constituição dos assentamentos de reforma agrária no Brasil são grandes. Desde a ocupação das áreas, passando pela resistência das famílias às inúmeras formas de repressão, chegando finalmente à conquista da terra, onde os desafios são no âmbito da produção, visando soberania e segurança alimentar para as famílias. Para superar os desafios impostos para a produção dentro da realidade camponesa, faz-se necessário um reconhecimento aprofundado da área, visto que muitos assentamentos são criados em regiões distintas ambientalmente das regiões de origem das famílias assentadas. Neste sentido este estudo realizado no assentamento Olga Benário, município de Visconde do Rio Branco, MG, teve como objetivo desenvolver e testar uma metodologia, capaz de unir os saberes populares e científicos, que contribua para a construção do conhecimento sobre o ambiente local, interpretando-o melhor. Busca diminuir o período de adaptação ao “novo” ambiente local, pelos assentados. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram utilizados os princípios científicos da pesquisa-ação. A metodologia constou de visitas, caminhadas, oficinas pedagógicas, intercâmbios e intervenções práticas, além de análises laboratoriais, sistematizações e devolução de resultados. Partindo de problemas e demandas concretas, conseguiu-se estratificar participativamente os ambientes do assentamento resgatando e construindo conhecimentos que serão úteis para o planejamento produtivo das famílias. Aprofundou-se em temas específicos demandados pelo grupo para um maior entendimento da realidade ambiental da área. Neste sentido os mapas conceituais se mostraram importante ferramenta de tratamento e organização de temas relacionados com a educação ambiental. Esta pesquisa-ação gerou avanços na conscientização sobre o manejo conservacionistas dos agroecossistemas locais, com base nas limitações e potencialidades de cada ambiente da paisagem, auxiliando a convivência com suas características limitantes, como a fertilidade natural e susceptibilidade a erosão, e voçorocas. O solo foi elemento fundamental para a interpretação ambiental da área e entendimento dos processos relacionados ao uso e manejo dos agroecossitemas, garantindo a sustentabilidade dos ambientes. O conhecimento prévio dos assentados tradicionalmente construído, independente da origem, foi a base para a ressignificação e construção de novos conhecimentos. Este processo se deu em vários momentos durante a pesquisa, levantando novas demandas para trabalhos de intervenções a campo.
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Parceiros| orientador | Maria Izabel Vieira Botelho, |
Título |
Para além do rio: a relação entre o CEFET-Petrolina e o contexto rural de sequeiro |
Autores | Gleide Isnai Coimbra Silva Mello |
Categoria | Mestrado |
Data | 2007 |
Palavras-chaves |
Contexto rural, Desenvolvimento sustentável, EXTENSAO RURAL |
Localização | BBT |
Resumos |
Esta dissertação analisa como o Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina (CEFET Petrolina), localizado no sertão de Pernambuco, atua frente à dinâmica socioeconômica e produtiva das áreas de sequeiro em seu entorno, especialmente no município de Dormentes-PE, sob a perspectiva de como essa realidade interfere em suas metas institucionais. Para tanto, evidencia a trajetória dessa região do Submédio São Francisco desde a implantação dos projetos de irrigação no final da década de 60 do século XX, evento que representou o esforço governamental no sentido de acelerar o processo de modernização agrícola no país, de solucionar problemas agrários no Nordeste e de conter o fluxo migratório para o litoral dessa região e o centro-sul do país. Mesmo com a transição de um modelo considerado tradicional de produção agrícola para outro que procurasse ajustar-se às exigências do mercado globalizado e inserisse a região nos caminhos do desenvolvimento, como pressupunham os planos governamentais, transcorridas quatro décadas, desde a chegada dos primeiros investimentos, observam-se muitas contradições à concepção das mudanças implementadas, a exemplo das condições socioeconômicas ainda bastante precárias das populações presentes nas áreas não atingidas pelos projetos de irrigação. De acordo com o Decreto n.º 5.224/2004, a instituição aqui focalizada deve “cumprir sua missão em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, especialmente da abrangência local e regional”. Sob esse aspecto, considerou-se essencial verificar de que maneira o “local” e o “regional” compunham a pauta de trabalho do CEFET Petrolina, o qual, de acordo com as evidências empíricas desta pesquisa avaliativa, apesar de desenvolver um papel estratégico na qualificação profissional para a agricultura irrigada em expansão, também reproduz a exclusão social favorecida pelo modelo de desenvolvimento aplicado na região, ao privilegiar determinadas ações em detrimento de outras que melhor atendam às necessidades das populações rurais de sequeiro e contribuam de fato para o desenvolvimento local sustentado daquelas áreas. |
Parceiros| orientador | Marcelo Miná Dias |
Título |
Agricultura familiar e reprodução social em Tombos-MG: análise de um processo emancipatório |
Autores | Zenio Ferreira Eisenlohr |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves | Agricultura familiar, EXTENSAO RURAL |
Localização | BBT |
Resumos |
Esta investigação ocupa-se da análise do processo de desenvolvimento e estruturação da agricultura mercantil simples, fundada na mão-de-obra familiar, em caráter associativo, no município de Tombos, Minas Gerais. Trata-se de discutir, neste contexto, as perspectivas de reprodução econômico-social e de desenvolvimento desta forma de atividade exercida por uma parcela específica de agricultores, tendo por referência as propostas e os projetos, tais como apresentados e desenvolvidos por associações e órgãos de organização, apoio ou fomento à agricultura familiar no município. Em especial a experiência desenvolvida pela Associação dos Pequenos Agricultores e Trabalhadores Rurais de Tombos (APAT) e da Associação das Mulheres Agricultoras e Trabalhadoras Rurais de Tombos (AMART). Privilegia, fundamentalmente, o processo histórico-econômico de sua gênese e desenvolvimento, tal como engendrado desde as duas últimas décadas do século passado, e que vem resultando num processo emancipatório em relação ao processo de reprodução econômica e social destes atores sociais. |
Parceiros| orientador | Marcelo Miná Dias |
Título |
Ser jovem e ser agricultor: a agricultura familiar como perspectiva e projeto de vida para filhas e filhos de agricultores do município de Anchieta-ES
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Autores | Simone Battestin |
Categoria | Mestrado |
Data | 2009 |
Palavras-chaves |
Jovem rural, Agricultura familiar, EXTENSAO RURAL |
Link | BBT |
Resumos |
Este estudo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as perspectivas e projetos de vida de jovens rurais do município de Anchieta-ES, inferindo sobre seus desdobramentos nos processos de sucessão na agricultura familiar, tendo por base as mudanças sócioeconômicas ocorridas no interior da família e município como um todo. A falta de autonomia no grupo familiar, nos momentos de decisão quanto ao quê produzir, como comercializar e, principalmente, no acesso à renda própria ou individual, somados ao estigma construído de uma suposta inferioridade em relação ao urbano, tem contribuído para que os jovens rurais projetem na cidade referências de melhores condições de vida. Tomando por base essa complexidade e se apoiando num marco teórico pautado nas Ciências Sociais e Humanas, esse trabalho se propôs a compreender a dinâmica de um grupo que, enquanto categoria social, está inserido numa realidade em mudança. Para tal, apropriou-se de métodos da pesquisa qualitativa, principalmente o uso de grupos participantes aplicado a jovens rurais de todo o município, confrontando as informações aí obtidas com dados secundários e diversas etnografias sobre o tema. Objetivou-se contribuir modestamente, a partir de um estudo localizado, com conhecimentos sobre o futuro da agricultura baseada no regime de economia familiar e possíveis contribuições para a permanência produtiva dos jovens nos espaços rurais. Ver-se-á que os jovens rurais de Anchieta-ES possuem desejos dos mais variados, confirmando que as relações familiares e extrafamiliares, o trabalho, infraestrutura, políticas de esporte, cultura, lazer e educação, bem como, a ampliação de seu espaço de sociabilidade, aproximando o rural e o urbano, são fatores que influenciam na elaboração, reelaboração e, futuramente, concretização de seus projetos de vida. |
Parceiros| orientador | Marcelo Miná Dias |
Título |
Políticas públicas e agricultura familiar: uma abordagem territorial do PRONAF no Médio Jequitinhonha
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Autores | Sandro Pereira Silva |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
ECONOMIAS AGRARIA E DOS RECURSOS NATURAIS, Agricultura familiar, Políticas públicas |
Link | BBT |
Resumos |
Neste trabalho verificou-se os principais fatores pelos quais a implementação de políticas públicas de desenvolvimento rural com foco na agricultura familiar, em especial o PRONAF, podem auxiliar no processo de desenvolvimento territorial em territórios que apresentam baixa dinamização econômica e quais são os alcances de seus impactos. Tratou-se de analisar o potencial dessas políticas em produzir efeitos diretos e indiretos nas economias dos municípios que compõem esses territórios. Para definir o recorte territorial, adotou-se a estratégia utilizada pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial, órgão da esfera administrativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Para a análise empírica foi escolhido como recorte analítico o Território Médio Jequitinhonha em Minas Gerais. O estudo foi dividido em duas partes. Na primeira, estudou-se as principais institucionalidades e formas de interação social a serem consideradas no âmbito na execução do PRONAF no território. Na segunda, por meio do instrumental estatístico de Dados em Painel, analisou-se os impactos dos créditos do PRONAF nas principais variáveis econômicas dos municípios do Médio Jequitinhonha. Chegou-se à conclusão de que as políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável a partir do fortalecimento da agricultura familiar são capazes de trazer impactos positivos para economias de baixa dinamicidade econômica, como é o caso do Território Médio Jequitinhonha, desde que sejam observadas as características geográficas, populacionais, institucionais e econômicas do território. O trabalho corroborou a hipótese utilizada sobre os dois fatores que essas políticas, como o PRONAF, podem auxiliar no processo de desenvolvimento desses territórios, bem como também entender melhor cada um deles. Esses dois fatores estão ligados a questões institucionais e econômicas no interior do território, conforme demonstraram os resultados. |
Parceiros| orientador | Franklin Daniel Rothman |
Título |
Da antiga à Nova Soberbo: contradições da modernidade no processo de deslocamento/reassentamento das famílias atingidas pela UHE Candonga |
Autores | Fabiane Aparecida Silva Bortone |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
ECONOMIA DOMESTICA, Reassentamento, Contruções hidrelétricas |
Link | BBT |
Resumos |
A agricultura familiar é o modo de agricultura que predomina na Zona da Mata mineira. As terras são utilizadas principalmente com pastagem e café quase sempre consorciado com culturas de subsistência como milho, feijão, mandioca, etc. A agricultura familiar enfrenta vários problemas sociais e ambientais na região como, por exemplo, aqueles relacionados à conservação dos solos: processos erosivos acentuados, perda da fertilidade natural, assoreamento dos corpos d’água, diminuição da qualidade e quantidade da água, são alguns deles. Na busca de soluções para tais problemas e tendo a agroecologia como base científica de trabalho foram estabelecidas várias parcerias entre as instituições locais como Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR’s, Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata – CTA/ZM e Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa – DPS/UFV. Em um trabalho conjunto foi realizado em 1983 um Diagnóstico Rural Participativo – DRP em Araponga-MG durante o qual foi sugerida a experimentação participativa com sistemas agroflorestais – SAFs que se estendeu para outros municípios. A integração com os sindicatos aglutinava diversos agricultores e agricultoras, e, alguns destes além da sua participação e interesse pelo assunto, se dispuseram a implementar tais experiências em suas propriedades. De 2003 a 2005 a experiência foi sistematizada objetivando explicitar os resultados alcançados e as lições aprendidas durante a experimentação permitindo com isto a construção de um conhecimento novo, necessário para o fortalecimento da agricultura familiar e a consolidação de propostas agroecológicas. Dezoito agricultores (as) experimentadores participaram do processo de sistematização. O método constou de visitas às propriedades, entrevistas semi-estruturadas encontros envolvendo técnicos, agricultores, pesquisadores, professores e estudantes da UFV. Técnicas do DRP como mapas, diagramas institucionais e análises de fluxos foram utilizadas. Foram compilados, sintetizados e discutidos com os agricultores dados de várias pesquisas realizadas principalmente com solos. A experimentação gerou grande complexidade de desenhos e manejos dos sistemas implantados, sobre os quais foram discutidos os fatos que levaram às suas escolhas e os seus redesenhos. O principal critério de introdução ou retirada de espécies arbóreas do sistema foi a compatibilidade das árvores com o café. Os principais indicadores de compatibilidade utilizados foram o bom aspecto fitossanitário do café, o sistema radicular profundo do componente arbóreo, a produção de biomassa, a mão-de-obra e a diversificação da produção. Em torno de 82 espécies arbóreas, grande parte destas nativas, são utilizadas nos SAFs com média de 12 espécies por experiência, além do café. A área manejada variou de 1.000 m2 a 5.000 m2. Dentre estas espécies encontram-se o abacate (Persea sp), o açoita-cavalo (Luehea speciosa ), a banana (Musa sp), a capoeira-branca (Solanum argenteum), a eritrina (Erythrina sp), o fedegoso (Senna macranthera ), o ingá (Inga vera), o ipê-preto (Zeyheria tuberculosa ) e o papagaio (Aegiphila sellowiana). O angico (Annadenanthera peregrina ) e o jacaré (Piptadenia gonocantha ) foram rejeitados por apresentar competição com o café. Houve um aumento de matéria orgânica responsável pela estabilidade dos agregados do solo, redução na acidez trocável do solo diminuindo a necessidade de calagem, aumento do número de esporos de micorrizas em profundidade. Estudos sobre erosão demonstraram que nos SAFs houve menor perda de solo quando comparados a sistemas convencionais. A experimentação trouxe ensinamentos que serviram para toda a família, a propriedade e comunidade de uma forma geral, refletidos na consciência profundamente agroecológica através de temas como qualidade e quantidade da água na propriedade; importância da cobertura do solo, da matéria orgânica e, adoção de redução/eliminação da capina; manutenção de espécies arbóreas, arbustivas e espontâneas nas lavouras de café e na propriedade. Pode-se afirmar que os SAFs foram efetivos na conservação e recuperação dos solos e na diversificação da produção, o que gerou maior estabilidade e autonomia financeira das famílias. Na implantação da proposta houve vários problemas, principalmente de baixa produção, porém muitos agricultores continuaram com a experimentação, o que demandou adaptações durante o processo. A proposta para sua implantação exige maior conhecimento e maior disposição do agricultor para adequá-la às suas condições. Dependendo da situação pode haver necessidade de subsídio financeiro para sua implementação. |
Parceiros| orientador |
José Ambrosio Ferreira Neto, José Norberto Muniz |
Título |
O Pronaf e o Programa de Aquisição de Alimentos: instrumentos de desenvolvimento da agricultura familiar no município de Petrolina – PE |
Autores | José Batista da Gama |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
EXTENSAO RURAL, Agricultura familiar, Programa de Aquisição de Alimentos |
Localização | BBT |
Resumos |
Esta dissertação tem como finalidade analisar os resultados das dimensões econômica, social, política e ambiental brasileira, ocorridos na vida dos produtores e suas famílias, em suas propriedades, na produção, na produtividade dos cultivos e na renda. A mais recente política de crédito voltada para a agricultura familiar é o Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, criado em 1996. Este programa considerou a diversidade de tipos de unidades agrícolas familiares, permitindo a inclusão de novos atores individuais e coletivos, que até então estavam excluídos do acesso ao crédito rural. O Pronaf, sendo uma política dinâmica, tem condições de incorporar a lógica da produção familiar e de um novo modelo de desenvolvimento para o campo. Porém, a grande dificuldade ainda enfrentada pelos agricultores familiares com relação ao Pronaf diz respeito à relação com bancos, setor que algumas vezes tem dificuldades em incorporar essa nova concepção em seus procedimentos do dia-a-dia. Pode-se afirmar que, apesar do ambiente macroeconômico às vezes bastante desfavorável à agricultura em geral e aos agricultores familiares em particular, especialmente os mais descapitalizados, os dados revelam que este segmento continua sendo extremamente relevante, tanto do ponto de vista da participação produtiva como da geração de emprego agrícola. Com somente 30,5% da área e contando com apenas 25% do financiamento total, a agricultura familiar foi responsável por aproximadamente 38% de toda a produção agrícola nacional. Estes fatos sugerem que, ao contrário do que muitas vezes se afirma, a agricultura familiar é viável e pode dar importantes contribuições para o desenvolvimento mais equitativo da economia brasileira, e também que uma política de apoio à agricultura familiar é fundamental para reverter o quadro negativo no qual os agricultores familiares lutam para sobreviver. No caso do município de Petrolina, pode-se observar que a grande maioria da população rural carece da presença mais intensa de políticas públicas voltadas para o apoio à agricultura familiar. Nas duas últimas décadas, tem havido grande avanço com relação às entidades civis e classistas, principalmente a organização dos pequenos produtores em entidades associativas. Observa-se que as ações dessa política pública precisam ser ampliadas para melhor acompanhamento dos agricultores familiares no que concerne à organização da cadeia produtiva das culturas e criações exploradas nas suas unidades de produção, na organização associativista e na forma mais eficiente da comercialização da produção. O Pronaf tem permitido mostrar quadro promissor na redução da pobreza rural da região em estudo. O desenvolvimento das comunidades e o fortalecimento da participação das famílias são as chaves para assegurar a consolidação dessas tendências. De maneira geral, o Pronaf tem sido um excelente instrumento de desenvolvimento para a região, sendo visível a melhoria da qualidade de vida das famílias atendidas. Este programa influenciou positivamente na organização das comunidades e possibilitou uma considerável redução da migração para centros urbanos. Por fim, deve-se destacar que este programa, de certa forma, promove a inovação sustentável, pois traz o desafio de organizar os canais de participação e os processos produtivos e de inclusão social. |
Parceiros| orientador | Marcelo Miná Dias, Franklin Daniel Rothman |
Título | Desafios da implantação de políticas públicas: o PRONAF em Tocantins-MG |
Autores | Eliana de Oliveira Marques |
Categoria | Mestrado |
Data | 2009 |
Palavras-chaves | Agricultura familiar, Pronaf, Políticas públicas |
Localização | BBT |
Resumos |
A agricultura familiar apresenta grande importância social e econômica para o Brasil. A materialização dessa importância veio com a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), um programa de política pública criado em 1996 e destinado a financiar a produção nos estabelecimentos agropecuários, a infra-estrutura e serviços municipais, a capacitar e profissionalizar agricultores familiares e possibilitar serviços de extensão rural para esse segmento da agricultura brasileira. O recorte empírico deste trabalho teve como referência agricultores familiares do município de Tocantins-MG, cujas trajetórias junto ao Pronaf são representativas da incidência do Pronaf. Os resultados desta pesquisa demonstram que o programa é um importante mecanismo de apoio à agricultura familiar, reconhecido pelos gestores públicos locais e pelos próprios agricultores familiares. No entanto, os dados indicam que ainda persistem alguns problemas que dificultam o acesso dos agricultores menos capitalizados aos recursos deste programa de crédito. Entre estes, destacam-se a falta de integração dos atores sociais que operacionalizam localmente o Pronaf; as deficiências na divulgação do programa no município estudado, principalmente no que diz respeito às suas regras e condições de contratação; a insegurança dos agricultores para assumir dívidas junto ao Banco do Brasil, gestor financeiro do programa; o exagero deste banco, em sua agência local, nas exigências de garantias, dificultando as operações de renovação e ampliação do número de contratos; e o caráter seletivo do programa que decorre da confluência dos fatores anteriormente enumerados e que faz com sejam os agricultores que têm o título de propriedade da terra aqueles que acessam prioritariamente o programa. Ao mesmo tempo em que destacamos a importância do Pronaf, consideramos, a partir dos resultados do estudo empreendido, que a participação e o acesso aos recursos creditícios do Pronaf no município de Tocantins não tem atendido às demandas reais dos agricultores familiares ao manter em suas bases uma lógica que privilegia os segmentos mais capitalizados e ainda dificulta a inclusão dos agricultores menos capitalizados. Concorxii damos com diversos autores que demonstram a necessidade de realizar ajustes neste programa, inclusive aqueles relacionados à forma de distribuição dos recursos, de modo a inserir o agricultor familiar nos potenciais mercados, de forma coletiva e com menores exigências e garantias. De uma forma geral, consideramos que a operacionalização do programa ocorre por meio de ações desarticuladas e são insuficientes e incapazes de gerar mudanças efetivas na situação socioeconômica do no público beneficiário, fazendo com que o programa não atinja os seus objetivos plenos. |
Parceiros| orientador | Maria Izabel Vieira Botelho, Marcelo Miná Dias |
Título |
A Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES): a Copserviços no Sudeste do Pará |
Autores | Jaime Rodrigo da Silva Miranda |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
EXTENSAO RURAL, Parceria entre Estado e entidade não-estatal, Serviço de ATES, Desenvolvimento rural |
Localização | BBT |
Resumos |
Nesta dissertação é apresentada uma análise do Serviço de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES) em sua implementação no Sudeste do Pará pela Cooperativa de Prestação de Serviços (Copserviços), instituição criada em 1998 pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais. Esse serviço, fundado em 2004 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), é específico para as comunidades residentes em projetos de assentamento, estando vinculado à Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), uma política pública que demarcou, em 2003, as diretrizes de um sistema nacional de extensão rural. Aqui é analisada a atuação da Copserviços, instituição que acumula nove anos de experiência de assessoria junto a assentamentos, distribuídos em 16 municípios no sudeste paraense, região marcada pela precariedade quanto à infra-estrutura nas comunidades rurais e por intensos conflitos e violência decorrentes da disputa pela terra. O objetivo geral desta pesquisa foi registrar e interpretar a prática cotidiana dos extensionistas da Copserviços, com base no sentido atribuído pelos diversos atores envolvidos no processo. Assim, buscou-se correlacionar essas visões com as diretrizes oficiais do Serviço de ATES, a fim de se identificar os limites à institucionalização desse tipo de extensão rural para assentamentos de reforma agrária. Foram realizados os seguintes procedimentos para coleta de informações: entrevistas semiestruturadas com 20 agricultores de quatro assentamentos ligados ao movimento social; debate em grupo focal com quatro equipes de campo, envolvendo 14 técnicos da instituição, e, finalmente, entrevistas semi-estruturadas com coordenadores da cooperativa e com um técnico representante do setor de ATES do INCRA de Marabá-PA. A partir dos debates, pôde-se evidenciar o entendimento dos entrevistados a respeito das limitações e das potencialidades encontradas na implementação prática dos serviços e discutir as perspectivas do arranjo institucional entre Estado e entidade não-estatal na execução desse processo, de forma a garantir o alcance dos objetivos preconizados pelas diretrizes políticas. Foi possível concluir que uma série de dificuldades vem limitando a efetividade de implementação da ATES. Dentre elas, destacam-se: a descontinuidade no repasse dos recursos federais para a prestadora do serviço; a precariedade das condições de trabalho dos técnicos (apenas um técnico para cada 100 famílias numa área com enorme dispersão geográfica dos agricultores assentados); as dificuldades locais para efetivação de propostas agroecológicas; a deficiente formação acadêmica dos profissionais extensionistas para atuarem na dinâmica da agricultura familiar. Por outro lado, pôde-se evidenciar, também, a importância desse trabalho de assessoria para os agricultores familiares. Mesmo com a precariedade identificada, o Serviço de ATES executado pela Copserviços é capaz de responder a algumas demandas dos agricultores em razão de um tipo de “extensionismo militante e solidário”, que tem se colocado como componente importante na realização das melhorias das condições de trabalho e de vida de centenas de famílias. Contudo, a ATES se configura como um serviço institucionalmente regulado na forma de contratos temporários, sujeitando-o a uma série de fragilidades que, ao longo dos anos, vem reduzindo possibilidades de propiciar, de fato, esperadas transformações no meio rural como permitem vislumbrar as propostas e diretrizes do texto oficial. O presente estudo indica a necessidade de discutir a articulação de políticas públicas e arranjos institucionais para que o Serviço de ATES se torne um direito dos agricultores assentados e não apenas um serviço, que pode ser prestado ao não, sujeito a contingências políticas e instabilidades administrativas. |
Parceiros| orientador | Marcelo Miná Dias |
Título | Pescadores artesanais e políticas públicas em Anchieta-ES |
Autores | Jacinta Cristiana Barbosa |
Categoria | Mestrado |
Data | 2009 |
Palavras-chaves |
Desenvolvimento rural, Agroecologia, Mediadores sociais, Assentamentos rurais |
Link | BBT |
Resumos |
A pesquisa consistiu em analisar o acesso dos pescadores artesanais a recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no município de Anchieta-ES a partir das representações e sentidos atribuídos a este programa pelos atores sociais envolvidos. A pesca artesanal, oficialmente enquadrada como atividade da agricultura familiar, possibilitou a inserção de pescadores como público beneficiário do Programa. No entanto, este enquadramento, a partir da delimitação do pescador artesanal como “agricultor familiar” pode contribuir para o ocultamento ou invisibilidade de características e demandas próprias da atividade pesqueira familiar. Ao definir os pescadores artesanais como beneficiários, o Pronaf estabelece critérios de enquadramento e insere os pescadores, que aderem ao programa, em um circuito de relações institucionais no intuito de apoiar seu desenvolvimento socioeconômico. Este apoio, no contexto atual do município de Anchieta – que vive sérias mudanças econômicas que tem impacto direto e negativo sobre as atividades pesqueiras de pequeno porte – parece ser importante suporte estatal à reprodução socioeconômica dos pescadores artesanais apesar de não atender às demandas e especificidades dessa categoria. Nesse sentido a fundamentação para realização da pesquisa de campo consistiu no uso da metodologia qualitativa, sendo ao método agregado a entrevista semi-estruturada e técnicas de observação direta e participante. Os pescadores artesanais e agricultores familiares são categorias diferentes com algumas similaridades que estão pelo Pronaf enquadradas em condições semelhantes para acesso ao crédito. Portanto por não ser uma política direcionada para pescadores artesanais e sim para agricultores familiares, o Pronaf não atende efetivamente as especificidades do universo da pesca artesanal para acesso ao crédito. Tal enquadramento nos remete á invisibilidade da pesca artesanal e á ineficiência do Estado em promover alternativas que viabilize a inserção da pesca artesanal na proposta do Pronaf valorizando as especificidades edemandas desse segmento. É fundamental considerar as diversidades dos segmentos beneficiários do Pronaf não somente em termos de renda, mas, sobretudo nos aspectos organizacionais, culturais, educacionais, tecnológicos entre outros que caracterizam e definem a demanda de cada segmento. |
Parceiros| orientador | Nora Beatriz Presno Amodeo, Marcelo Miná Dias |
Título |
Dinâmicas econômicas e seus impactos na reprodução social das famílias rurais: Um estudo comparativo entre os municípios de Araponga e Muriaé – MG |
Autores | Ana Flávia da Costa |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
EXTENSAO RURAL, Agricultura familiar, Zona da Mata Mineira |
Localização | BBT |
Resumos |
A produção familiar contemporânea apresenta uma complexidade e diversidade cuja percepção é fundamental para se compreender a multiplicidade e a natureza de seus interesses e necessidades. Neste cenário, o presente estudo busca compreender as configurações socioprodutivas presentes em unidades agrícolas situadas nos município de Araponga e Muriaé, ambos localizados no entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), na Zona da Mata Mineira. A importância do nosso estudo reside justamente em descrever e comparar duas realidades econômicas, mais precisamente em uma região que abriga um Parque de conservação ambiental, o qual em virtude de sua extensão, abarca municípios com uma base econômica rural, como é o caso de Araponga, e municípios com uma base econômica mais calcada na prestação de serviços e também em atividades industriais, como é o caso de Muriaé. Com base em informações e dados resultantes através de questionários junto às famílias rurais e informantes chave, foi possível compreender as peculiaridades das atividades pluriativas na Zona da Mata Mineira. Em termos gerais, o que difere principalmente na combinação de atividades rurais entre os municípios de Araponga e Muriaé, e explica os resultados encontrados, é a dinâmica econômica e social dos municípios estudados. Logo, a pluriatividade em Araponga é inexistente ou muito incipiente, a troca de trabalho entre as famílias é tradicional, o que acaba minimizando o mercado de empregos rural. Isso, somado à escassa dinâmica econômica rural do município de Araponga, acaba limitando a difusão de atividades pluriativas como opções de renda para as famílias rurais. Por outro lado, o panorama geral do município de Muriaé difere do encontrado no município de Araponga. A dinâmica econômica do município abrange setores de serviços, comerciais e principalmente na área industrial têxtil. O município é considerado um pólo de modas, o que acarreta oportunidades de empregos também para as famílias rurais, principalmente para as mulheres. Mas, não só oferece oportunidades de empregos não-agrícolas, as atividades agrícolas também apontam com destaque, mostrando que a dinâmica econômica do município impacta e transforma as possibilidades de reprodução das famílias rurais. |
Parceiros| orientador | Lourdes Helena da Silva |
Título |
Experiências de formação da FETAG-RJ: educação do campo em questão |
Autores | Janailton Coutinho |
Categoria | Mestrado |
Data | 2009 |
Palavras-chaves |
Movimento sindical, Educação do campo, EXTENSAO RURAL |
Localização | BBT |
Resumos |
Esta pesquisa buscou dar a conhecer as motivações e as dinâmicas de espaços de formação da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Rio de Janeiro – FETAG-RJ, caracterizando estratégias pedagógicas formadoras. A partir desta análise buscou-se compreender os sentidos atribuídos pelos sujeitos (profissionais da educação e lideranças sindicais) a essas experiências de formação em educação do campo vivenciadas em 2006 e 2007. E, finalmente, pretendeu-se identificar que efeitos essas formações provocaram no espaço de trabalho de ambos os grupos, ou seja, tanto no movimento sindical e no local de moradia dos trabalhadores (as) rurais quanto nas escolas, espaço privilegiado de atuação dos profissionais da educação. O problema que orientou esta pesquisa foi elaborado nos seguintes termos: Que características marcam a especificidade dos cursos de formação de profissionais da educação e de lideranças do movimento sindical realizados pela FETAG, no Estado do Rio de Janeiro, entre 2006 e 2007? Quais os sentidos são atribuídos pelos profissionais da educação e pelas lideranças sindicais aos cursos de formação dos quais participaram? Como esses participantes veem os impactos desses cursos em sua atuação cotidiana ou no trabalho que realizam? Várias foram as estratégias metodológicas de análise. Os dados que subsidiaram a sistematização e as interpretações apresentadas nesta dissertação são de várias naturezas, desde registros realizados ex ante à elaboração do projeto de mestrado, até levantamentos ex post aos encontros. Como resultados foi evidenciada uma histórica luta sindical pela educação, inicialmente rural, mas que no momento se afirma como uma luta identitária por uma educação do campo. Ao conhecer as práticas de formação organizadas pelo movimento sindical do Rio de Janeiro, pode-se perceber que os atores sociais responsáveis pelos eventos (trabalhadores rurais do movimento sindical com apoio da universidade) assumem papel de maior protagonismo em todo o processo de institucionalização de uma educação do campo. Já os profissionais da educação, no Estado do Rio, ainda não se encontravam como protagonistas no processo, mas na condição de público envolvido nos cursos de formação. Esse processo é visto pelas lideranças como uma luta voltada para conquista de direitos, cujos resultados implicariam o empoderamento do próprio movimento sindical. A motivação das lideranças da FETAG-RJ para participação em ações de formação como essas se baseia na expectativa de que estas possam vir a produzir mudanças no cotidiano de ação local das lideranças. Para a grande maioria dos educadores, as dificuldades encontradas para implementação de uma educação do campo como princípio orientador do ensino nas escolas implica embates com o poder do Estado e a superação de preconceitos existentes nas escolas. As diferenças de significado de termos como campo, rural e educação do campo para esses agentes permitem afirmar que há um enorme desafio para a institucionalização de uma educação do campo nas escolas rurais do Rio de Janeiro. Com este estudo pode-se evidenciar que os encontros/cursos foram apenas um momento de contato inicial sistemático com o tema, tanto para as professoras quanto para muitas lideranças. Por isso, os eventos provocaram algum estranhamento em ambos os grupos. Como conclusão final pode-se dizer que a busca da compreensão do significado desses espaços de formação em educação do campo, realizados pela CONTAG/FETAG-RJ, trouxe à tona a necessidade de manutenção e intensificação de políticas públicas que levem ao esclarecimento mais profundo de certos conceitos, tanto nas escolas como entre trabalhadores rurais. |
Parceiros| orientador | Marcelo Miná Dias |
Título |
História, identidade e memória no assentamento Aruega- MG |
Autores | Arnaldo José Zangelmi |
Categoria | Mestrado |
Data | 2007 |
Palavras-chaves | Movimentos sociais, Reforma agrária, Assentamentos humanos |
Link | BBT |
Resumos |
Esse estudo tem como objetivo geral caracterizar elementos motivadores da mobilização social pela reforma agrária no Brasil destacando a especificidade dos trabalhos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), nos vales do Jequitinhonha e Mucurí, do final dos anos 80 até os anos recentes. Além disso, buscou-se compreender aspectos formadores da identidade de grupos engajados em processos de luta pela terra. Nesse sentido, tentou-se discutir a influência das práticas sociais do MST para constituição da história, da identidade e da memória dos integrantes do Assentamento Aruega, situado na cidade de Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha/MG. Esse Assentamento é emblemático pois corresponde à primeira ação de ocupação na luta pela reforma agrária no Estado, ocorrida em 1988. Num primeiro momento, o processo de mobilização social trazido das experiências do MST no sul do País desencadeou, em grande parte dos assentados, a constituição de uma identidade reflexiva, para a qual é possível controlar o futuro por meio da organização de projetos, individuais e coletivos. Essa identidade foi fundamental para várias conquistas em Aruega e permitiu aos camponeses, tanto criticar elementos de sua identidade anterior quanto redimensionar as formas de organização típicas do Movimento, no sentido de dar maior vazão à sua busca de espaços de sociabilidade, vida comunitária e reconhecimento social. Num segundo momento – com a diminuição dos trabalhos de fomento organizativo e a saída dos excedentes e dos principais mediadores do MST – Aruega ficou mais vulnerável à estigmatização do restante de Novo Cruzeiro, acentuando-se, em parte dos assentados, um processo de negociação identitária com tendência à harmonização em relação à política tradicional e aos valores locais. Essa trajetória constituiu focos identitários e memórias distintas, relacionadas tanto com o afastamento do MST quanto com a proximidade cotidiana em relação à cidade de Novo Cruzeiro. |
Parceiros| orientador | Willer Araujo Barbosa, Marisa Barletto |
Título |
Cotidiano em uma escola rural: representações de uma comunidade escolar |
Autores | Fabiana Ribeiro Souza Lima |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
EXTENSAO RURAL, Escola rural, Educação do campo |
Link | BBT |
Resumos |
Ao se problematizar a escola rural como espaço de socialização e de saberes, indagou-se, com esta pesquisa, quais seriam as especificidades dessa escola e como elas apareciam nas práticas pedagógicas nela realizadas. Em razão de serem ainda poucos os estudos sobre as escolas rurais, há expectativa de que este trabalho possa contribuir com a problematização e institucionalização acadêmica deste debate. Por isso, o objetivo geral desta pesquisa foi conhecer o cotidiano escolar de uma escola rural de uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, procurando caracterizar a representação desse lugar “rural” presente entre os diversos agentes a ela relacionados, quais sejam gestores, professores, cantineiras e auxiliares de limpeza, comunidade e estudantes. Por meio de um estudo de caso, de tipo etnográfico, procurou-se, também, analisar as práticas pedagógicas docentes e suas relações em seu dia-a-dia com o espaço rural, para assim, compreender as particularidades ou especificidades dessa escola em suas relações com o contexto local. Por meio deste estudo, a Escola Municipal de Roberts, localizada em uma área de Área de Proteção Ambiental (APA), no distrito de Bom Jardim, na cidade de Teixeiras, na Zona da Mata de Minas Gerais, foi possível perceber que o “rural” que a circunda é pouco, ou nada, levado em consideração às práticas pedagógicas docentes. Esse “rural” é representado como a “roça” e não como um contexto sócioambiental que tem um valor por suas características próprias. Dentre outros aspectos, além da necessidade de superação de questões estruturais do funcionamento de toda a educação do município, como se pode ler no corpo da dissertação, pode-se sugerir que novos temas deveriam orientar as práticas docentes para que a escola potencializasse uma visão mais crítica sobre o rural e o contexto sócio-ambiental que circunda esta escola. Além disso, pode-se perceber que os elementos que compõe o cotidiano escolar extrapolam os muros ou a sala de aula.
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Parceiros| orientador | Willer Araujo Barbosa, Marcelo Miná Dias |
Título |
Um estudo exploratório sobre a escola rural em Viçosa-MG: saberes e práticas docentes |
Autores | Cristiane Moraes Marinho |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
EDUCACAO RURAL, Escola rural, Práticas docentes |
Link | BBT |
Resumos |
Essa dissertação versa sobre a educação no meio rural do município de Viçosa/MG e teve o objetivo geral de analisar e interpretar os saberes e as concepções que fundamentavam as práticas docentes nesses espaços. A trajetória da escola rural urbanocêntrica contrapõe-se à perspectiva de educação fomentada no bojo dos movimentos sociais do campo, que entendem a educação como elemento estratégico de desenvolvimento local sustentável. As concepções educativas do meio rural expressam relações e tensões postas entre o campo e a cidade e retomam a discussão em torno das ruralidades. Metodologicamente, este trabalho foi desenvolvido ao longo do ano de 2007, em conjunto com dois projetos de extensão universitária, e privilegiou o que se denomina interação face a face, dada a inserção do pesquisador no ambiente a ser investigado e dado o constante contato com seus informantes. Isso possibilitou compreender, por meio das análises dos dados levantados, que as trajetórias sociais dos professores remetem ao meio rural e às escolas rurais como espaço da dificuldade, fortemente marcado pelo isolamento e pela solidão. As condições de trabalho nas escolas do meio rural de Viçosa afastaram-se muito da realidade apontada pelas referências bibliográficas das concepções da Educação do Campo, pois imperavam a monocultura do saber urbano, o isolamento, a “falta de ajuda pedagógica” e “o trato secundário”, já que ainda não se “pensava a escola, o ensino da escola do meio rural”. O perfil profissional dos docentes dessas escolas pode ser compreendido pela própria trajetória social desses sujeitos, pois essa trajetória fomenta suas práticas e possibilita ou limita, de diferentes formas, a transposição de dificuldades. |
Parceiros| orientadores | Marcelo Miná Dias, Maria Izabel Vieira Botelho |
Título |
A construção social da agroecologia no Assentamento Tapera, em Riacho dos Machados, MG |
Autores | Ana Paula Alves Silva Abou Lteif |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
Desenvolvimento rural, Agroecologia, Mediadores sociais, Assentamentos rurais |
Link | BBT |
Resumos |
O presente trabalho analisa a construção social de alternativas de desenvolvimento, expressa por meio da proposta da agroecologia, trazendo como referência empírica para análise a experiência em agroecologia de um assentamento rural. Esse Assentamento denominado Tapera está localizado no município de Riacho dos Machados, região Norte do estado de Minas Gerais, e é assessorado técnica e politicamente por uma organização da sociedade civil, mais precisamente por uma ONG dedicada ao desenvolvimento rural, que tem como proposta promover o desenvolvimento rural sustentável fundamentado nos princípios da Agroecologia. Entretanto, anterior ao estudo do caso em questão, buscou-se compreender a emergência de concepções e propostas alternativas de desenvolvimento e a mobilização da sociedade civil organizada a partir de problemas sócio-ambientais, sobretudo àqueles relacionados à agricultura. Para tanto, deu-se ênfase aos conceitos e representações criadas em torno da agroecologia e o potencial de sua proposta para o desenvolvimento rural. Deste modo, esta pesquisa coloca em interação temas como desenvolvimento, agroecologia, mediadores sociais, ONGs de desenvolvimento e assentamentos rurais, de modo que permita uma compreensão mais abrangente da complexidade e do significado da experiência que se propôs analisar. |
Parceiros| orientador | Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso |
Título |
Solos e alternâncias educativas: pesquisa-ação na formação de educadores |
Autores | Lilian Messias Lobo |
Categoria | Mestrado |
Data | 2009 |
Palavras-chaves |
Pedagogia da alternância , Agroecologia , Educação em solos |
Link | BBT |
Resumos |
A alternância educativa é uma estratégia de escolarização diferenciada para a educação do campo adotada, entre outras, pelas Escolas Família Agrícola (EFAs), na qual a formação dos estudantes abrange tempos alternados, escola e comunidade, com duração média de quinze dias. Ela proporciona aos estudantes que vivem no meio rural a possibilidade de permanecer e estudar em seu contexto sócio-geográfico, de compreender melhor a sua realidade e de adquirir uma formação profissional voltada para as atividades agrícolas. Para isso, a alternância se utiliza de instrumentos pedagógicos específicos e busca a formação conceitual através de temas geradores, que devem servir de base para a compreensão dos conteúdos escolares. Solos é um desses temas, no qual se observou a necessidade de capacitação de monitores, estudantes e agricultores associados às EFAs. Nesse contexto, a pesquisa realizada consistiu na construção, desenvolvimento e avaliação do curso Solos e Percepção Ambiental em Alternância, oferecido pelo Programa de Educação em Solos e Meio Ambiente (PES). Na perspectiva da pesquisa-ação, o curso consistiu de uma ação concreta para buscar soluções aos desafios existentes para a abordagem do tema solos em alternância. O curso buscou desenvolver habilidades metodológicas e a melhor utilização dos instrumentos pedagógicos da alternância, o plano de estudo e a colocação em comum. O curso foi estruturado em quatro módulos com tempo comunidade e tempo escola, abordando os temas Formação de Solos; Solos e Agroecologia e Geodiversidade do Bioma Mata Atlântica. Utilizaram-se como estratégias pedagógicas caminhadas de percepção ambiental, aulas dialogadas, discussões em grupos e a articulação entre aspectos conceituais e a prática cotidiana, além de instalações pedagógicas para a socialização das informações pesquisadas no plano de estudo no momento da colocação em comum. Isso resultou na ressignificação da prática educativa dos monitores, pois eles se apropriaram de novos métodos de abordagem e passaram a utilizar o plano de estudo e da colocação em comum de modo mais eficiente e efetivo. A ressignificação da prática educativa dos monitores também se deu em relação à compreensão da agroecologia, que passou a ser entendida não apenas como uma prática sustentável, mas também como uma estratégia de diálogo, resgate e valorização do conhecimento dos agricultores. |
Parceiros| orientador | Maria Izabel Vieira Botelho, Marcelo Miná Dias |
Título |
A Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES): a Copserviços no Sudeste do Pará |
Autores | Jaime Rodrigo da Silva Miranda |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves | EXTENSAO RURAL , Desenvolvimento rural |
Link | BBT |
Resumos |
Nesta dissertação é apresentada uma análise do Serviço de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES) em sua implementação no Sudeste do Pará pela Cooperativa de Prestação de Serviços (Copserviços), instituição criada em 1998 pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais. Esse serviço, fundado em 2004 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), é específico para as comunidades residentes em projetos de assentamento, estando vinculado à Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), uma política pública que demarcou, em 2003, as diretrizes de um sistema nacional de extensão rural. Aqui é analisada a atuação da Copserviços, instituição que acumula nove anos de experiência de assessoria junto a assentamentos, distribuídos em 16 municípios no sudeste paraense, região marcada pela precariedade quanto à infra-estrutura nas comunidades rurais e por intensos conflitos e violência decorrentes da disputa pela terra. O objetivo geral desta pesquisa foi registrar e interpretar a prática cotidiana dos extensionistas da Copserviços, com base no sentido atribuído pelos diversos atores envolvidos no processo. Assim, buscou-se correlacionar essas visões com as diretrizes oficiais do Serviço de ATES, a fim de se identificar os limites à institucionalização desse tipo de extensão rural para assentamentos de reforma agrária. Foram realizados os seguintes procedimentos para coleta de informações: entrevistas semiestruturadas com 20 agricultores de quatro assentamentos ligados ao movimento social; debate em grupo focal com quatro equipes de campo, envolvendo 14 técnicos da instituição, e, finalmente, entrevistas semi-estruturadas com coordenadores da cooperativa e com um técnico representante do setor de ATES do INCRA de Marabá-PA. A partir dos debates, pôde-se evidenciar o entendimento dos entrevistados a respeito das limitações e das potencialidades encontradas na implementação prática dos serviços e discutir as perspectivas do arranjo institucional entre Estado e entidade não-estatal na execução desse processo, de forma a garantir o alcance dos objetivos preconizados pelas diretrizes políticas. Foi possível concluir que uma série de dificuldades vem limitando a efetividade de implementação da ATES. Dentre elas, destacam-se: a descontinuidade no repasse dos recursos federais para a prestadora do serviço; a precariedade das condições de trabalho dos técnicos (apenas um técnico para cada 100 famílias numa área com enorme dispersão geográfica dos agricultores assentados); as dificuldades locais para efetivação de propostas agroecológicas; a deficiente formação acadêmica dos profissionais extensionistas para atuarem na dinâmica da agricultura familiar. Por outro lado, pôde-se evidenciar, também, a importância desse trabalho de assessoria para os agricultores familiares. Mesmo com a precariedade identificada, o Serviço de ATES executado pela Copserviços é capaz de responder a algumas demandas dos agricultores em razão de um tipo de “extensionismo militante e solidário”, que tem se colocado como componente importante na realização das melhorias das condições de trabalho e de vida de centenas de famílias. Contudo, a ATES se configura como um serviço institucionalmente regulado na forma de contratos temporários, sujeitando-o a uma série de fragilidades que, ao longo dos anos, vem reduzindo possibilidades de propiciar, de fato, esperadas transformações no meio rural como permitem vislumbrar as propostas e diretrizes do texto oficial. O presente estudo indica a necessidade de discutir a articulação de políticas públicas e arranjos institucionais para que o Serviço de ATES se torne um direito dos agricultores assentados e não apenas um serviço, que pode ser prestado ao não, sujeito a contingências políticas e instabilidades administrativas.
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Parceiros| orientador | Irene Maria Cardoso , Cristine Carole Muggler |
Título |
Sistematização da experiência participativa com sistemas agroflorestais: rumo à sustentabilidade da agricultura familiar na Zona da Mata mineira |
Autores | Helton Nonato de Souza |
Categoria | Mestrado |
Data | 2006 |
Palavras-chaves |
Sistemas agroflorestais, Agricultura familiar, Mata Atlântica |
Link | BBT |
Resumos |
A agricultura familiar é o modo de agricultura que predomina na Zona da Mata mineira. As terras são utilizadas principalmente com pastagem e café quase sempre consorciado com culturas de subsistência como milho, feijão, mandioca, etc. A agricultura familiar enfrenta vários problemas sociais e ambientais na região como, por exemplo, aqueles relacionados à conservação dos solos: processos erosivos acentuados, perda da fertilidade natural, assoreamento dos corpos d’água, diminuição da qualidade e quantidade da água, são alguns deles. Na busca de soluções para tais problemas e tendo a agroecologia como base científica de trabalho foram estabelecidas várias parcerias entre as instituições locais como Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR’s, Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata – CTA/ZM e Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa – DPS/UFV. Em um trabalho conjunto foi realizado em 1983 um Diagnóstico Rural Participativo – DRP em Araponga-MG durante o qual foi sugerida a experimentação participativa com sistemas agroflorestais – SAFs que se estendeu para outros municípios. A integração com os sindicatos aglutinava diversos agricultores e agricultoras, e, alguns destes além da sua participação e interesse pelo assunto, se dispuseram a implementar tais experiências em suas propriedades. De 2003 a 2005 a experiência foi sistematizada objetivando explicitar os resultados alcançados e as lições aprendidas durante a experimentação permitindo com isto a construção de um conhecimento novo, necessário para o fortalecimento da agricultura familiar e a consolidação de propostas agroecológicas. Dezoito agricultores (as) experimentadores participaram do processo de sistematização. O método constou de visitas às propriedades, entrevistas semi-estruturadas encontros envolvendo técnicos, agricultores, pesquisadores, professores e estudantes da UFV. Técnicas do DRP como mapas, diagramas institucionais e análises de fluxos foram utilizadas. Foram compilados, sintetizados e discutidos com os agricultores dados de várias pesquisas realizadas principalmente com solos. A experimentação gerou grande complexidade de desenhos e manejos dos sistemas implantados, sobre os quais foram discutidos os fatos que levaram às suas escolhas e os seus redesenhos. O principal critério de introdução ou retirada de espécies arbóreas do sistema foi a compatibilidade das árvores com o café. Os principais indicadores de compatibilidade utilizados foram o bom aspecto fitossanitário do café, o sistema radicular profundo do componente arbóreo, a produção de biomassa, a mão-de-obra e a diversificação da produção. Em torno de 82 espécies arbóreas, grande parte destas nativas, são utilizadas nos SAFs com média de 12 espécies por experiência, além do café. A área manejada variou de 1.000 m2 a 5.000 m2. Dentre estas espécies encontram-se o abacate (Persea sp), o açoita-cavalo (Luehea speciosa ), a banana (Musa sp), a capoeira-branca (Solanum argenteum), a eritrina (Erythrina sp), o fedegoso (Senna macranthera ), o ingá (Inga vera), o ipê-preto (Zeyheria tuberculosa ) e o papagaio (Aegiphila sellowiana). O angico (Annadenanthera peregrina ) e o jacaré (Piptadenia gonocantha ) foram rejeitados por apresentar competição com o café. Houve um aumento de matéria orgânica responsável pela estabilidade dos agregados do solo, redução na acidez trocável do solo diminuindo a necessidade de calagem, aumento do número de esporos de micorrizas em profundidade. Estudos sobre erosão demonstraram que nos SAFs houve menor perda de solo quando comparados a sistemas convencionais. A experimentação trouxe ensinamentos que serviram para toda a família, a propriedade e comunidade de uma forma geral, refletidos na consciência profundamente agroecológica através de temas como qualidade e quantidade da água na propriedade; importância da cobertura do solo, da matéria orgânica e, adoção de redução/eliminação da capina; manutenção de espécies arbóreas, arbustivas e espontâneas nas lavouras de café e na propriedade. Pode-se afirmar que os SAFs foram efetivos na conservação e recuperação dos solos e na diversificação da produção, o que gerou maior estabilidade e autonomia financeira das famílias. Na implantação da proposta houve vários problemas, principalmente de baixa produção, porém muitos agricultores continuaram com a experimentação, o que demandou adaptações durante o processo. A proposta para sua implantação exige maior conhecimento e maior disposição do agricultor para adequá-la às suas condições. Dependendo da situação pode haver necessidade de subsídio financeiro para sua implementação. |
Parceiros| orientador | Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso |
Título |
Percepção ambiental e construção do conhecimento de solos em assentamento de reforma agrária |
Autores | Daniel Mancio |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
desenvolvimento rural, Agroecologia, Mediadores sociais, Assentamentos rurais |
Link | BBT |
Resumos |
As dificuldades encontradas na constituição dos assentamentos de reforma agrária no Brasil são grandes. Desde a ocupação das áreas, passando pela resistência das famílias às inúmeras formas de repressão, chegando finalmente à conquista da terra, onde os desafios são no âmbito da produção, visando soberania e segurança alimentar para as famílias. Para superar os desafios impostos para a produção dentro da realidade camponesa, faz-se necessário um reconhecimento aprofundado da área, visto que muitos assentamentos são criados em regiões distintas ambientalmente das regiões de origem das famílias assentadas. Neste sentido este estudo realizado no assentamento Olga Benário, município de Visconde do Rio Branco, MG, teve como objetivo desenvolver e testar uma metodologia, capaz de unir os saberes populares e científicos, que contribua para a construção do conhecimento sobre o ambiente local, interpretando-o melhor. Busca diminuir o período de adaptação ao “novo” ambiente local, pelos assentados. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram utilizados os princípios científicos da pesquisa-ação. A metodologia constou de visitas, caminhadas, oficinas pedagógicas, intercâmbios e intervenções práticas, além de análises laboratoriais, sistematizações e devolução de resultados. Partindo de problemas e demandas concretas, conseguiu-se estratificar participativamente os ambientes do assentamento resgatando e construindo conhecimentos que serão úteis para o planejamento produtivo das famílias. Aprofundou-se em temas específicos demandados pelo grupo para um maior entendimento da realidade ambiental da área. Neste sentido os mapas conceituais se mostraram importante ferramenta de tratamento e organização de temas relacionados com a educação ambiental. Esta pesquisa-ação gerou avanços na conscientização sobre o manejo conservacionistas dos agroecossistemas locais, com base nas limitações e potencialidades de cada ambiente da paisagem, auxiliando a convivência com suas características limitantes, como a fertilidade natural e susceptibilidade a erosão, e voçorocas. O solo foi elemento fundamental para a interpretação ambiental da área e entendimento dos processos relacionados ao uso e manejo dos agroecossitemas, garantindo a sustentabilidade dos ambientes. O conhecimento prévio dos assentados tradicionalmente construído, independente da origem, foi a base para a ressignificação e construção de novos conhecimentos. Este processo se deu em vários momentos durante a pesquisa, levantando novas demandas para trabalhos de intervenções a campo. |
Parceiros| orientador | Maria Izabel Vieira Botelho, |
Título |
Para além do rio: a relação entre o CEFET-Petrolina e o contexto rural de sequeiro |
Autores | Gleide Isnai Coimbra Silva Mello |
Categoria | Mestrado |
Data | 2007 |
Palavras-chaves |
Contexto rural, Desenvolvimento sustentável, EXTENSAO RURAL |
Link | BBT |
Resumos |
Esta dissertação analisa como o Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina (CEFET Petrolina), localizado no sertão de Pernambuco, atua frente à dinâmica socioeconômica e produtiva das áreas de sequeiro em seu entorno, especialmente no município de Dormentes-PE, sob a perspectiva de como essa realidade interfere em suas metas institucionais. Para tanto, evidencia a trajetória dessa região do Submédio São Francisco desde a implantação dos projetos de irrigação no final da década de 60 do século XX, evento que representou o esforço governamental no sentido de acelerar o processo de modernização agrícola no país, de solucionar problemas agrários no Nordeste e de conter o fluxo migratório para o litoral dessa região e o centro-sul do país. Mesmo com a transição de um modelo considerado tradicional de produção agrícola para outro que procurasse ajustar-se às exigências do mercado globalizado e inserisse a região nos caminhos do desenvolvimento, como pressupunham os planos governamentais, transcorridas quatro décadas, desde a chegada dos primeiros investimentos, observam-se muitas contradições à concepção das mudanças implementadas, a exemplo das condições socioeconômicas ainda bastante precárias das populações presentes nas áreas não atingidas pelos projetos de irrigação. De acordo com o Decreto n.º 5.224/2004, a instituição aqui focalizada deve “cumprir sua missão em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, especialmente da abrangência local e regional”. Sob esse aspecto, considerou-se essencial verificar de que maneira o “local” e o “regional” compunham a pauta de trabalho do CEFET Petrolina, o qual, de acordo com as evidências empíricas desta pesquisa avaliativa, apesar de desenvolver um papel estratégico na qualificação profissional para a agricultura irrigada em expansão, também reproduz a exclusão social favorecida pelo modelo de desenvolvimento aplicado na região, ao privilegiar determinadas ações em detrimento de outras que melhor atendam às necessidades das populações rurais de sequeiro e contribuam de fato para o desenvolvimento local sustentado daquelas áreas. |
Parceiros| orientador | Marcelo Miná Dias |
Título |
Agricultura familiar e reprodução social em Tombos-MG: análise de um processo emancipatório |
Autores | Zenio Ferreira Eisenlohr |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves | Agricultura familiar, EXTENSAO RURAL |
Localização | BBT |
Resumos |
Esta investigação ocupa-se da análise do processo de desenvolvimento e estruturação da agricultura mercantil simples, fundada na mão-de-obra familiar, em caráter associativo, no município de Tombos, Minas Gerais. Trata-se de discutir, neste contexto, as perspectivas de reprodução econômico-social e de desenvolvimento desta forma de atividade exercida por uma parcela específica de agricultores, tendo por referência as propostas e os projetos, tais como apresentados e desenvolvidos por associações e órgãos de organização, apoio ou fomento à agricultura familiar no município. Em especial a experiência desenvolvida pela Associação dos Pequenos Agricultores e Trabalhadores Rurais de Tombos (APAT) e da Associação das Mulheres Agricultoras e Trabalhadoras Rurais de Tombos (AMART). Privilegia, fundamentalmente, o processo histórico-econômico de sua gênese e desenvolvimento, tal como engendrado desde as duas últimas décadas do século passado, e que vem resultando num processo emancipatório em relação ao processo de reprodução econômica e social destes atores sociais. |
Parceiros| orientador | Marcelo Miná Dias |
Título |
Ser jovem e ser agricultor: a agricultura familiar como perspectiva e projeto de vida para filhas e filhos de agricultores do município de Anchieta-ES
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Autores | Simone Battestin |
Categoria | Mestrado |
Data | 2009 |
Palavras-chaves |
Jovem rural, Agricultura familiar, EXTENSAO RURAL |
Link | BBT |
Resumos |
Este estudo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as perspectivas e projetos de vida de jovens rurais do município de Anchieta-ES, inferindo sobre seus desdobramentos nos processos de sucessão na agricultura familiar, tendo por base as mudanças sócioeconômicas ocorridas no interior da família e município como um todo. A falta de autonomia no grupo familiar, nos momentos de decisão quanto ao quê produzir, como comercializar e, principalmente, no acesso à renda própria ou individual, somados ao estigma construído de uma suposta inferioridade em relação ao urbano, tem contribuído para que os jovens rurais projetem na cidade referências de melhores condições de vida. Tomando por base essa complexidade e se apoiando num marco teórico pautado nas Ciências Sociais e Humanas, esse trabalho se propôs a compreender a dinâmica de um grupo que, enquanto categoria social, está inserido numa realidade em mudança. Para tal, apropriou-se de métodos da pesquisa qualitativa, principalmente o uso de grupos participantes aplicado a jovens rurais de todo o município, confrontando as informações aí obtidas com dados secundários e diversas etnografias sobre o tema. Objetivou-se contribuir modestamente, a partir de um estudo localizado, com conhecimentos sobre o futuro da agricultura baseada no regime de economia familiar e possíveis contribuições para a permanência produtiva dos jovens nos espaços rurais. Ver-se-á que os jovens rurais de Anchieta-ES possuem desejos dos mais variados, confirmando que as relações familiares e extrafamiliares, o trabalho, infraestrutura, políticas de esporte, cultura, lazer e educação, bem como, a ampliação de seu espaço de sociabilidade, aproximando o rural e o urbano, são fatores que influenciam na elaboração, reelaboração e, futuramente, concretização de seus projetos de vida. |
Parceiros| orientador | Marcelo Miná Dias |
Título |
Políticas públicas e agricultura familiar: uma abordagem territorial do PRONAF no Médio Jequitinhonha |
Autores | Sandro Pereira Silva |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
ECONOMIAS AGRARIA E DOS RECURSOS NATURAIS, Agricultura familiar, Políticas públicas |
Link | BBT |
Resumos |
Neste trabalho verificou-se os principais fatores pelos quais a implementação de políticas públicas de desenvolvimento rural com foco na agricultura familiar, em especial o PRONAF, podem auxiliar no processo de desenvolvimento territorial em territórios que apresentam baixa dinamização econômica e quais são os alcances de seus impactos. Tratou-se de analisar o potencial dessas políticas em produzir efeitos diretos e indiretos nas economias dos municípios que compõem esses territórios. Para definir o recorte territorial, adotou-se a estratégia utilizada pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial, órgão da esfera administrativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Para a análise empírica foi escolhido como recorte analítico o Território Médio Jequitinhonha em Minas Gerais. O estudo foi dividido em duas partes. Na primeira, estudou-se as principais institucionalidades e formas de interação social a serem consideradas no âmbito na execução do PRONAF no território. Na segunda, por meio do instrumental estatístico de Dados em Painel, analisou-se os impactos dos créditos do PRONAF nas principais variáveis econômicas dos municípios do Médio Jequitinhonha. Chegou-se à conclusão de que as políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável a partir do fortalecimento da agricultura familiar são capazes de trazer impactos positivos para economias de baixa dinamicidade econômica, como é o caso do Território Médio Jequitinhonha, desde que sejam observadas as características geográficas, populacionais, institucionais e econômicas do território. O trabalho corroborou a hipótese utilizada sobre os dois fatores que essas políticas, como o PRONAF, podem auxiliar no processo de desenvolvimento desses territórios, bem como também entender melhor cada um deles. Esses dois fatores estão ligados a questões institucionais e econômicas no interior do território, conforme demonstraram os resultados. |
Parceiros| orientador | Franklin Daniel Rothman |
Título |
Da antiga à Nova Soberbo: contradições da modernidade no processo de deslocamento/reassentamento das famílias atingidas pela UHE Candonga |
Autores | Fabiane Aparecida Silva Bortone |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
ECONOMIA DOMESTICA, Reassentamento, Contruções hidrelétricas |
Link | BBT |
Resumos |
A agricultura familiar é o modo de agricultura que predomina na Zona da Mata mineira. As terras são utilizadas principalmente com pastagem e café quase sempre consorciado com culturas de subsistência como milho, feijão, mandioca, etc. A agricultura familiar enfrenta vários problemas sociais e ambientais na região como, por exemplo, aqueles relacionados à conservação dos solos: processos erosivos acentuados, perda da fertilidade natural, assoreamento dos corpos d’água, diminuição da qualidade e quantidade da água, são alguns deles. Na busca de soluções para tais problemas e tendo a agroecologia como base científica de trabalho foram estabelecidas várias parcerias entre as instituições locais como Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR’s, Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata – CTA/ZM e Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa – DPS/UFV. Em um trabalho conjunto foi realizado em 1983 um Diagnóstico Rural Participativo – DRP em Araponga-MG durante o qual foi sugerida a experimentação participativa com sistemas agroflorestais – SAFs que se estendeu para outros municípios. A integração com os sindicatos aglutinava diversos agricultores e agricultoras, e, alguns destes além da sua participação e interesse pelo assunto, se dispuseram a implementar tais experiências em suas propriedades. De 2003 a 2005 a experiência foi sistematizada objetivando explicitar os resultados alcançados e as lições aprendidas durante a experimentação permitindo com isto a construção de um conhecimento novo, necessário para o fortalecimento da agricultura familiar e a consolidação de propostas agroecológicas. Dezoito agricultores (as) experimentadores participaram do processo de sistematização. O método constou de visitas às propriedades, entrevistas semi-estruturadas encontros envolvendo técnicos, agricultores, pesquisadores, professores e estudantes da UFV. Técnicas do DRP como mapas, diagramas institucionais e análises de fluxos foram utilizadas. Foram compilados, sintetizados e discutidos com os agricultores dados de várias pesquisas realizadas principalmente com solos. A experimentação gerou grande complexidade de desenhos e manejos dos sistemas implantados, sobre os quais foram discutidos os fatos que levaram às suas escolhas e os seus redesenhos. O principal critério de introdução ou retirada de espécies arbóreas do sistema foi a compatibilidade das árvores com o café. Os principais indicadores de compatibilidade utilizados foram o bom aspecto fitossanitário do café, o sistema radicular profundo do componente arbóreo, a produção de biomassa, a mão-de-obra e a diversificação da produção. Em torno de 82 espécies arbóreas, grande parte destas nativas, são utilizadas nos SAFs com média de 12 espécies por experiência, além do café. A área manejada variou de 1.000 m2 a 5.000 m2. Dentre estas espécies encontram-se o abacate (Persea sp), o açoita-cavalo (Luehea speciosa ), a banana (Musa sp), a capoeira-branca (Solanum argenteum), a eritrina (Erythrina sp), o fedegoso (Senna macranthera ), o ingá (Inga vera), o ipê-preto (Zeyheria tuberculosa ) e o papagaio (Aegiphila sellowiana). O angico (Annadenanthera peregrina ) e o jacaré (Piptadenia gonocantha ) foram rejeitados por apresentar competição com o café. Houve um aumento de matéria orgânica responsável pela estabilidade dos agregados do solo, redução na acidez trocável do solo diminuindo a necessidade de calagem, aumento do número de esporos de micorrizas em profundidade. Estudos sobre erosão demonstraram que nos SAFs houve menor perda de solo quando comparados a sistemas convencionais. A experimentação trouxe ensinamentos que serviram para toda a família, a propriedade e comunidade de uma forma geral, refletidos na consciência profundamente agroecológica através de temas como qualidade e quantidade da água na propriedade; importância da cobertura do solo, da matéria orgânica e, adoção de redução/eliminação da capina; manutenção de espécies arbóreas, arbustivas e espontâneas nas lavouras de café e na propriedade. Pode-se afirmar que os SAFs foram efetivos na conservação e recuperação dos solos e na diversificação da produção, o que gerou maior estabilidade e autonomia financeira das famílias. Na implantação da proposta houve vários problemas, principalmente de baixa produção, porém muitos agricultores continuaram com a experimentação, o que demandou adaptações durante o processo. A proposta para sua implantação exige maior conhecimento e maior disposição do agricultor para adequá-la às suas condições. Dependendo da situação pode haver necessidade de subsídio financeiro para sua implementação. |
Parceiros| orientador |
José Ambrosio Ferreira Neto, José Norberto Muniz |
Título |
O Pronaf e o Programa de Aquisição de Alimentos: instrumentos de desenvolvimento da agricultura familiar no município de Petrolina – PE |
Autores | José Batista da Gama |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
EXTENSAO RURAL, Agricultura familiar, Programa de Aquisição de Alimentos |
Link | BBT |
Resumos |
Esta dissertação tem como finalidade analisar os resultados das dimensões econômica, social, política e ambiental brasileira, ocorridos na vida dos produtores e suas famílias, em suas propriedades, na produção, na produtividade dos cultivos e na renda. A mais recente política de crédito voltada para a agricultura familiar é o Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, criado em 1996. Este programa considerou a diversidade de tipos de unidades agrícolas familiares, permitindo a inclusão de novos atores individuais e coletivos, que até então estavam excluídos do acesso ao crédito rural. O Pronaf, sendo uma política dinâmica, tem condições de incorporar a lógica da produção familiar e de um novo modelo de desenvolvimento para o campo. Porém, a grande dificuldade ainda enfrentada pelos agricultores familiares com relação ao Pronaf diz respeito à relação com bancos, setor que algumas vezes tem dificuldades em incorporar essa nova concepção em seus procedimentos do dia-a-dia. Pode-se afirmar que, apesar do ambiente macroeconômico às vezes bastante desfavorável à agricultura em geral e aos agricultores familiares em particular, especialmente os mais descapitalizados, os dados revelam que este segmento continua sendo extremamente relevante, tanto do ponto de vista da participação produtiva como da geração de emprego agrícola. Com somente 30,5% da área e contando com apenas 25% do financiamento total, a agricultura familiar foi responsável por aproximadamente 38% de toda a produção agrícola nacional. Estes fatos sugerem que, ao contrário do que muitas vezes se afirma, a agricultura familiar é viável e pode dar importantes contribuições para o desenvolvimento mais equitativo da economia brasileira, e também que uma política de apoio à agricultura familiar é fundamental para reverter o quadro negativo no qual os agricultores familiares lutam para sobreviver. No caso do município de Petrolina, pode-se observar que a grande maioria da população rural carece da presença mais intensa de políticas públicas voltadas para o apoio à agricultura familiar. Nas duas últimas décadas, tem havido grande avanço com relação às entidades civis e classistas, principalmente a organização dos pequenos produtores em entidades associativas. Observa-se que as ações dessa política pública precisam ser ampliadas para melhor acompanhamento dos agricultores familiares no que concerne à organização da cadeia produtiva das culturas e criações exploradas nas suas unidades de produção, na organização associativista e na forma mais eficiente da comercialização da produção. O Pronaf tem permitido mostrar quadro promissor na redução da pobreza rural da região em estudo. O desenvolvimento das comunidades e o fortalecimento da participação das famílias são as chaves para assegurar a consolidação dessas tendências. De maneira geral, o Pronaf tem sido um excelente instrumento de desenvolvimento para a região, sendo visível a melhoria da qualidade de vida das famílias atendidas. Este programa influenciou positivamente na organização das comunidades e possibilitou uma considerável redução da migração para centros urbanos. Por fim, deve-se destacar que este programa, de certa forma, promove a inovação sustentável, pois traz o desafio de organizar os canais de participação e os processos produtivos e de inclusão social.
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Parceiros| orientador | Marcelo Miná Dias, Franklin Daniel Rothman |
Título |
Desafios da implantação de políticas públicas: o PRONAF em Tocantins-MG |
Autores | Eliane de Oliveira Marques |
Categoria | Mestrado |
Data | 2009 |
Palavras-chaves | Agricultura familiar, Pronaf, Políticas públicas |
Link | BBT |
Resumos |
A agricultura familiar apresenta grande importância social e econômica para o Brasil. A materialização dessa importância veio com a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), um programa de política pública criado em 1996 e destinado a financiar a produção nos estabelecimentos agropecuários, a infra-estrutura e serviços municipais, a capacitar e profissionalizar agricultores familiares e possibilitar serviços de extensão rural para esse segmento da agricultura brasileira. O recorte empírico deste trabalho teve como referência agricultores familiares do município de Tocantins-MG, cujas trajetórias junto ao Pronaf são representativas da incidência do Pronaf. Os resultados desta pesquisa demonstram que o programa é um importante mecanismo de apoio à agricultura familiar, reconhecido pelos gestores públicos locais e pelos próprios agricultores familiares. No entanto, os dados indicam que ainda persistem alguns problemas que dificultam o acesso dos agricultores menos capitalizados aos recursos deste programa de crédito. Entre estes, destacam-se a falta de integração dos atores sociais que operacionalizam localmente o Pronaf; as deficiências na divulgação do programa no município estudado, principalmente no que diz respeito às suas regras e condições de contratação; a insegurança dos agricultores para assumir dívidas junto ao Banco do Brasil, gestor financeiro do programa; o exagero deste banco, em sua agência local, nas exigências de garantias, dificultando as operações de renovação e ampliação do número de contratos; e o caráter seletivo do programa que decorre da confluência dos fatores anteriormente enumerados e que faz com sejam os agricultores que têm o título de propriedade da terra aqueles que acessam prioritariamente o programa. Ao mesmo tempo em que destacamos a importância do Pronaf, consideramos, a partir dos resultados do estudo empreendido, que a participação e o acesso aos recursos creditícios do Pronaf no município de Tocantins não tem atendido às demandas reais dos agricultores familiares ao manter em suas bases uma lógica que privilegia os segmentos mais capitalizados e ainda dificulta a inclusão dos agricultores menos capitalizados. Concorxii damos com diversos autores que demonstram a necessidade de realizar ajustes neste programa, inclusive aqueles relacionados à forma de distribuição dos recursos, de modo a inserir o agricultor familiar nos potenciais mercados, de forma coletiva e com menores exigências e garantias. De uma forma geral, consideramos que a operacionalização do programa ocorre por meio de ações desarticuladas e são insuficientes e incapazes de gerar mudanças efetivas na situação socioeconômica do no público beneficiário, fazendo com que o programa não atinja os seus objetivos plenos. |
Parceiros| orientador | Maria Izabel Vieira Botelho, Marcelo Miná Dias |
Título |
A Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES): a Copserviços no Sudeste do Pará |
Autores | Jaime Rodrigo da Silva Miranda |
Categoria | Mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
EXTENSAO RURAL, Parceria entre Estado e entidade não-estatal, Serviço de ATES, Desenvolvimento rural |
Link | BBT |
Resumos |
Nesta dissertação é apresentada uma análise do Serviço de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES) em sua implementação no Sudeste do Pará pela Cooperativa de Prestação de Serviços (Copserviços), instituição criada em 1998 pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais. Esse serviço, fundado em 2004 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), é específico para as comunidades residentes em projetos de assentamento, estando vinculado à Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), uma política pública que demarcou, em 2003, as diretrizes de um sistema nacional de extensão rural. Aqui é analisada a atuação da Copserviços, instituição que acumula nove anos de experiência de assessoria junto a assentamentos, distribuídos em 16 municípios no sudeste paraense, região marcada pela precariedade quanto à infra-estrutura nas comunidades rurais e por intensos conflitos e violência decorrentes da disputa pela terra. O objetivo geral desta pesquisa foi registrar e interpretar a prática cotidiana dos extensionistas da Copserviços, com base no sentido atribuído pelos diversos atores envolvidos no processo. Assim, buscou-se correlacionar essas visões com as diretrizes oficiais do Serviço de ATES, a fim de se identificar os limites à institucionalização desse tipo de extensão rural para assentamentos de reforma agrária. Foram realizados os seguintes procedimentos para coleta de informações: entrevistas semiestruturadas com 20 agricultores de quatro assentamentos ligados ao movimento social; debate em grupo focal com quatro equipes de campo, envolvendo 14 técnicos da instituição, e, finalmente, entrevistas semi-estruturadas com coordenadores da cooperativa e com um técnico representante do setor de ATES do INCRA de Marabá-PA. A partir dos debates, pôde-se evidenciar o entendimento dos entrevistados a respeito das limitações e das potencialidades encontradas na implementação prática dos serviços e discutir as perspectivas do arranjo institucional entre Estado e entidade não-estatal na execução desse processo, de forma a garantir o alcance dos objetivos preconizados pelas diretrizes políticas. Foi possível concluir que uma série de dificuldades vem limitando a efetividade de implementação da ATES. Dentre elas, destacam-se: a descontinuidade no repasse dos recursos federais para a prestadora do serviço; a precariedade das condições de trabalho dos técnicos (apenas um técnico para cada 100 famílias numa área com enorme dispersão geográfica dos agricultores assentados); as dificuldades locais para efetivação de propostas agroecológicas; a deficiente formação acadêmica dos profissionais extensionistas para atuarem na dinâmica da agricultura familiar. Por outro lado, pôde-se evidenciar, também, a importância desse trabalho de assessoria para os agricultores familiares. Mesmo com a precariedade identificada, o Serviço de ATES executado pela Copserviços é capaz de responder a algumas demandas dos agricultores em razão de um tipo de “extensionismo militante e solidário”, que tem se colocado como componente importante na realização das melhorias das condições de trabalho e de vida de centenas de famílias. Contudo, a ATES se configura como um serviço institucionalmente regulado na forma de contratos temporários, sujeitando-o a uma série de fragilidades que, ao longo dos anos, vem reduzindo possibilidades de propiciar, de fato, esperadas transformações no meio rural como permitem vislumbrar as propostas e diretrizes do texto oficial. O presente estudo indica a necessidade de discutir a articulação de políticas públicas e arranjos institucionais para que o Serviço de ATES se torne um direito dos agricultores assentados e não apenas um serviço, que pode ser prestado ao não, sujeito a contingências políticas e instabilidades administrativas. |
Parceiros | UFV |
Título |
Pescadores artesanais e políticas publicas em Anchieta-ES |
Autores | Barbosa, Jacinta Cristiana |
Data | 2009 |
Localização | BBT |
Título |
Anais do I Simpósio Brasileiro de Agropecuária sustentável |
Autores | Lana, Rogério de PaulaMâncio, Antônio Bento |
Categoria | Anais |
Data | 2009 |
Palavras-chaves | Agricultura, pecuária e cooperativismo |
Localização | BBT – UFV |
Título |
Sistematização participativa de cursos de capacitação em solos para professores de educação básica. |
Autores | Cirino, Fernanda OliveiraMuggler, Cristine Carole |
Categoria | Dissertação – mestrado |
Data | 2008 |
Palavras-chaves |
Solos, estudo e ensino, professores, formação, educação ambiental |
Localização | BBT – UFV |
Título |
Ser jovem e ser agricultor: a agricultura familiar como perspectiva e projeto de vida para filhas e filhos de agricultores do município de Anchieta-ES |
Autores | Battestin, SimoneDias, Marcelo Miná |
Categoria | Dissertação – mestrado |
Data | 2009 |
Palavras-chaves |
Juventude rural, condições rurais, agricultura familiar |
Localização | BBT – UFV |
Título |
Economia solidária, velhas idéias, novos sentidos: o caso as Associação Mãos Mineiras – MG |
Autores | Fernandes, Raquel Aragão UchoaBotelho, Maria Izabel Vieira |
Categoria | Dissertação – mestrado |
Data | 2007 |
Palavras-chaves |
Associação Mãos Mineiras, Cooperativas, Associações, instituições, economia e aspectos sociológicos. |
Localização | BBT – UFV |
Título |
Uma análise sócio-jurídica da parceria rural em Ervália- MG |
Autores | Marques, Daiane da CunhaBotelho, Maria Izabel Vieira |
Categoria | Dissertação – mestrado |
Data | 2007 |
Palavras-chaves |
Parceria rural, direito agrário, relações trabalhistas, arrendamento rural , contratos agrícolas |
Localização | BBT – UFV |
Título |
Mulheres e movimento de atingidos por barragens: participação autorizada ou autônoma? |
Autores | Santos, Marina Rodrigues dosBotelho, Maria Izabel Vieira |
Categoria | Dissertação – mestrado |
Data | 2002 |
Palavras-chaves |
Mulheres, condições sociais, movimentos sociais, barragens |
Localização | BBT – UFV |
Título |
Representações sociais de professoras sobre a inclusão de deficientes no ensino regular |
Autores | Ribeiro, Sueli AlexandraBarletto, Marisa |
Categoria | Monografia |
Data | 2007 |
Localização | BBT – UFV |
Título |
Avaliação de egressos de um programa de ação formativa para a promoção social de famílias rurais |
Autores | Oliveira, Maria das Dores Rodrigues deBartolomeu, Tereza Angélica |
Categoria | Dissertação – mestrado |
Data | 2007 |
Palavras-chaves | Educação não formal, famílias rurais |
Localização | BBT – UFV |
Parceiros | UFV – Curso de Pedagogia |
Título |
As representações sociais das estudantes de Pedagogia da UFV sobre Educação no Campo. |
Autores | Monique Montenegro, Marisa Barletto |
Data | 2007 |
Localização | BBT |
Título |
A dicotomia econômico-social na pratica da extensão rural: ACARES DE 56 A 76 |
Autores | Galvão, Ana Lídia Coutinho |
Categoria | Dissertação – mestrado |
Data | 1993 |
Palavras-chaves | Extensão rural – Espírito Santo |
Localização | BBT – UFV |
Resultados |
Parceiros | UFV – ITCP |
Título |
Alternativas para a organização do Trabalho e Desenvolvmento Local: Experiência da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UFV |
Autores | Sandro Pereira Silva |
Categoria |
Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária |
Data | 2004 |
Palavras-chaves | Cooperação; participação; organização |
Link | http://www.ufmg.br/congrext/Trabalho/Trabalho32.pdf |
Resumo |
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados conseguidos pela equipe da ITCP/UFV nos trabalhos realizados junto à Associação dos Fruticultores Rurais do município de Paula Cândido. O método foi o DRPE, importante para se levantar as demandas da associação. As várias técnicas do DRPE forneceram várias informações sobre como está a organização atual do trabalho e da produção na Associação, o cotidiano e a rotina de trabalho dos associados e as instituições que são importantes à Associação. Os resultados obtidos na eleição de prioridades já demonstram bem as principais preocupações dos associados. A falta de organização do volume de produção coletiva foi eleito como o principal problema da Associação nos dias de hoje e, segundo os próprios associados, só será resolvido com um planejamento mais bem elaborado e acompanhamento técnico maior, afim de se organizar a produção. |
Parceiros | UFV – EFA |
Título |
Jovens técnicos da Escola Família Agrícola Paulo Freire: movimentos sociais e educação continuada como uma rede social |
Autores |
Priscila Gregório Caon, Kelly da Silva , Carolina Rodrigues Gomes , Kivia Gregório Caon , Willer Araújo Barbosa |
Categoria | |
Data | |
Palavras-chaves |
Escola Família Agrícola. Educação do Campo. Agricultura Familiar |
Link | http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&source=hp&biw=1024&bih=673&q=Jovens+t%C3%A9cnicos+da+Escola+Fam%C3%ADlia+Agr%C3%ADcola+Paulo+Freire%3A+movimentos+sociai |
Resumo |
A Escola Família Agrícola Paulo Freire (EFAP) localiza-se no município de Acaiaca, nos limites entre a Zona da Mata e Metalúrgica de Minas Gerais. A EFAP oferece Curso Técnico em Agropecuária integrado ao Ensino Médio, com ênfase em agroecologia. Tem como público, filhas de pequenas agricultor@s familiares. Falar sobre juventude do campo, profissionalização e consolidação de uma rede social dos movimentos sociais a partir das EFAs é falar sobre um tema pouco pesquisado, constituindo-se em um desafio. Nesse sentido, nosso objetivo é analisar a repercussão do retorno dos egressos das EFAs para suas comunidades, enquanto técnicos agropecuários, bem como a compreensão dessa formação técnica extensionista para o fortalecimento da agricultura familiar e agroecológica. A orientação metodológica, através do estudo de caso etnográfico de abordagem qualitativa, tenta analisar as questões centrais dessa pesquisa. Temos observado, principalmente após o II Encontro Estadual de EFAs, que há um forte movimento por parte das EFAs de que os recém-formados se tornem futuros monitores dessas e ou parceiros do movimento das EFAs. |
Parceiros | UFV- EFA |
Título |
“Conquistas de terras em conjunto”: redes sociais e confiança – a experiência dos agricultores e agricultoras familiares de Araponga-MG. |
Autores |
CAMPOS, Ana Paula Teixeira de. M. S. |
Categoria |
Tese apresentada a Universidade Federal de Viçosa |
Data | 2006 |
Palavras–chaves | |
Link | http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/14/TDE-2007-01-26T123905Z-283/Publico/texto%20completo.pdf |
Resumo |
Este trabalho analisou a experiência de compras coletivas de terras entre os proprietários e trabalhadores rurais do município de Araponga. Tendo como objetivo compreender como foi possível aos agricultores criar o conjunto de regras e procedimentos que configuram a Conquista de Terras em Conjunto. Como metodologia utilizou-se entrevistas semi-estruturadas em profundidade, questionários, observação participante e história oral. O estudo demonstrou que a presença de redes de relações e de contextos de confiança foram cruciais para que a cooperação em bases amplas permitisse que a experiência pudesse emergir. A conquista de liberdade para poder plantar o que desejar, não usar agrotóxicos, os filhos poderem freqüentar a escola e família poder participar dos movimentos sociais, levou meeiros e trabalhadores rurais a acreditar na possibilidade de comprar terra. |
Parceiros | UFV – EFA – INCRA |
Título |
Movimentos sociais e a consolidação da Escola Família Agrícola de Natalândia-MG. |
Autores |
HONOTÓRIO, Andiara Floresta –UFV andiaraufv@yahoo.com.br SOUZA, Dileno Dustan Lucas -UFV ddustan@ufv.br ASSIS, Silvia Fernandes silvinha_assis@yahoo.com.br |
Categoria | IX Congresso Nacional de Educação -EDUCERE |
Data | 2009 |
Palavras-chaves |
Educação, educação do campo, pedagogia de alternância. |
Link | www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2615_1252.pdf |
Resumo |
Nosso Relato tem como foco experiências pedagógicas cuja a intervenção se concentra em momentos de formação compreendendo a capacitação de educadores da Escola Família Agrícola de Natalândia – EFAN – em um processo grupal que engloba oficinas, discussões, trabalhos em grupos, palestras e dinâmicas. Mais recentemente conseguimos que nossas atividades fossem conjuntas com as escolas municipais do Município de Natalândia- MG, com o intuito de desenvolver um processo de formação diferenciada, articulando saberes de uma escola tradicional com os saberes uma escola mais dinâmica no sentido de articular a teoria e a prática dentro da realidade de um município rural. Essa aproximação de saberes diferenciados possibilita um aprendizado muito rico, visto que nos momentos em que esses grupos se interagem serão exportas opiniões, entendimentos, compreensões, de pontos diversos e por meio da dialogicidade, onde todos participam da construção desse processo. É através desse suporte que os educadores da EFAN vão dando corpo a suas habilidades e consequentemente vão aprimorando seus conhecimentos, assim desenvolvem um processo de formação e capacitação técnica dentro da Escola de Agropecuária que têm como base a Pedagogia da Alternância cuja metodologia integra no campo a lógica do (des) envolvimento rural sustentável e a agricultura familiar camponesa, a harmonia entre a produção e preservação do meio ambiente, fortalecimento cultural das manifestações da região, a organização e produção coletiva, práticas e estudos da Educação no Campo e sua auto-gestão. Contribuindo para a formação de Jovens e Adultos assentados na Reforma Agrária do Noroeste Mineiro, por meio de Ensino Médio Profissionalizante. |
Parceiros | UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSADEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA |
Título | Cursinhos Populares em movimento: articular e (re)conhecer contradições |
Autores | Camila Zucon Ramos de Siqueira |
Categoria |
Monografia apresentada ao curso de geografia da Universidade Federal de Viçosa, como requisito de Conclusão de Curso. |
Data | 2008 |
Palavras-chaves | educação e movimentos sociais, propostas político-pedagógicas |
Link | http://www.geo.ufv.br/docs/monografias/Monografias_2008_2/CamilaZuconRamosdeSiqueira.pdf |
Resumo |
O presente trabalho visa compreender as formas de articulação dos cursinhos populares em movimentos sociais, nas suas origens e objetivos, como também identificar a trajetória do movimento de cursinhos populares em escala local, regional e nacional, para que seja possível: Analisar a partir das experiências dos cursinhos populares de Viçosa as articulações existentes com outros cursinhos e movimentos sociais; Identificar se existe, e com qual objetivo, uma relação entre a proposta sócioeducativa e sócio-política que definem um projeto de educação popular e suas contradições; Descrever e relacionar as experiências dos cursinhos populares, suas particularidades e a relação com as políticas públicas de acesso à educação superior. Através desse estudo, constatou-se que há uma série de questões para a consolidação dos cursinhos populares na configuração de um movimento social. Esses entraves residem tanto na estrutura interna desses movimentos ou organizações quanto em dificuldades de diálogo e comunicação na escala local, regional e nacional. Outra problemática do vínculo financeiro-institucional é a pressão para ampliação do oferecimento de vagas, além da sobrecarga à qual a equipe político-pedagógica é submetida, com tarefas burocráticas em função dos financiamentos institucionais. No entanto esse ensaio permitiu visualizar fendas possíveis de serem exploradas e desvendar os limites e possibilidades de consolidação de um movimento popular forte e atuante. |
Parceiros | UVF – CTA-ZM |
Título | A Organização Econômica e a Construção da Agroecologia na Zona da Mata Mineira |
Autores |
SILVA, Marcio Gomes da. Universidade Federal de Viçosa, insetoufv@yahoo.com.br , FLORISBELO, Glauco Regis. Centro de Tecnologias Alternativas. gluco@ctazm.org.br |
Categoria | Resumos do VI CBA e II CLAA |
Data | 2009 |
Palavras-chaves |
Agroecologia, economia solidaria, agricultura familiar, arranjo institucional, organização social |
Link | www6.ufrgs.br/seeragroecologia/ojs/include/getdoc.php?id=14356… |
Resumo |
Este estudo foi realizado pelo Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata – CTA-ZM e teve como objetivo identificar a dinâmica sócio-econômica dos empreendimentos e grupos produtivos de economia solidária e compreender a relação desses fenômenos com o processo de construção da agroecologia na Zona da Mata de Minas Gerais. Para tanto realizou-se um diagnóstico nos empreendimentos solidários de Espera Feliz, Araponga e Divino. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se de técnicas como grupo focal, Diagrama de Venn, e entrevistas semi-estruturadas. Percebe-se que os empreendimentos possuem problemas similares relacionados à gestão, comercialização e organização da produção agroecológica. Entretanto, existe um arranjo institucional composto por diversas entidades que precisa ser articulado para que as atividades econômicas sejam potencializadas, e se relacionem de forma sincronizada com o processo de construção da agroecológica.
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Parceiros | MAB |
Título |
Mobilização, resistência e participação das comunidades atingidas por barragens: o projeto de assessoria e o Movimento dos Atingidos por Barragens em Minas Gerais, Brasil |
Autores | FRANKLIN DANIEL ROTHMAN |
Link | www.fnca.eu/fnca/america/docu/1711.pdf |
Resumo |
Este trabalho expõe os problemas e conseqüências advindas das construções de barragens. As lutas locais e o MAB-ARD revelam algumas tendências na luta do MAB enquanto conflito socioambiental e movimento social. Exemplificam a luta dos atingidos contra os Consórcios que constroem barragens hidrelétricas como uma luta para apropriação dos recursos hídricos e da terra; e uma luta de resistência ao reassentamento involuntário que desterritorializa as identidades de comunidades rurais atingidas e impõe uma forma particular de apropriação do espaço que rompe os equilíbrios fundamentais entre cultura e natureza. Nessas lutas de resistência o MAB-ARD usa formas de luta não institucional (ação direta) e institucional para diminuir o diferencial de poder com adversários muito mais fortes.
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Parceiros | AMEFA – UFV |
Título |
Movimentos sociais e políticas públicas para a educação do campo |
Autores |
Cássia do Carmo Pires Fernandes (Mestranda em Administração) Lourdes Helena da Silva (Professora DPE/UFV) |
Categoria | Artigo EMEC |
Data | 1997-2004 (continua) |
Palavras-chaves |
Educação do Campo, meio rural, políticas públicas para a educação do campo. |
Link | http://www.google.com.br/search?q=amefa+ufv&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=com.ubuntu:pt-BR:official&client=firefox-a |
Resumo |
No presente trabalho, procura-se evidenciar os resultados de uma pesquisa que objetivou, a partir de uma sistematização histórica, registrar a trajetória da Rede Mineira “Por uma Educação do Campo”, mas, sobretudo, analisá-la a luz da história, das políticas públicas e das perspectivas da educação no meio rural de Minas Gerais, optando-se pelo enfoque qualitativo e contando com dois instrumentos para a coleta de dados: a pesquisa documental e a entrevista semi-estruturada. Em termos de avanços na atualidade, evidencia-se a difusão do ideário da Educação do Campo no Estado de Minas, o que é uma conquista dos movimentos sociais. Outro avanço em termos de política pública foi a criação da Coordenação Geral de Educação do Campo no âmbito da SECAD/MEC, que se constitui em um suporte de grande importância para os movimentos sociais, sindicais e educadores em geral que se inserem na luta “Por uma educação do Campo”. |
Parceiros |
UFV – Associação dos Trabalhadores rurais (Departamento de Economia Rural) |
Título |
Organização política, agricultura familiar e estratégias de (des)envolvimento local: o caso de Espera Feliz-MG. |
Autores | Márcio Gomes da Silva , Marcelo Miná Dias |
Categoria | TEXTOS EM DISCUSSÃO DE EXTENSÃO RURAL |
Data | 2007 |
Palavras-chaves | Participação, Envolvimento Local; Sindicalismo Rural. |
Link | http://www.fbes.org.br/biblioteca22/artigo_marcio_mina.pdf |
Resumo |
Este estudo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada no município de Espera Feliz MG ao longo de 2007. Seu objetivo foi elaborar uma análise sobre os fundamentos, as dinâmicas e condicionantes históricos que envolvem a participação social dos agricultores, e ainda, sua constituição como atores políticos no Sindicato de Trabalhadores Rurais (STR), do município de Espera Feliz, Minas Gerais, utilizando como instrumentos a realização de entrevistas, a análise de documentos e a participação e observação de atividades do STR. Os resultados obtidos permitem apontar as características do atual processo de envolvimento dos agricultores familiares de Espera Feliz com o STR. Por meio das ações identificadas ao longo do estudo, pode-se inferir que a forma de desenvolvimento promovida pelo sindicato fundamenta-se em uma concepção de sustentabilidade por preconizar uma matriz tecnológica na qual o conhecimento, a cultura e os recursos locais são valorizados em detrimento a racionalidade econômica estrita e reducionista. Assim, as formas de promoção do desenvolvimento local no município de Espera Feliz, por meio do STR, se configuram a partir de uma construção coletiva de estratégias, o que colabora para a consolidação de bases sociais de cooperação nas quais se apóiam e interagem diversas organizações e atores sociais. |
Parceiros | UFV – MST |
Título |
Educação na reforma agrária: uma experiência das estagiárias da UFV/MG |
Autores |
Aline Aparecida Ângelo, Kelly da Silva, Claudiana Maria da Silva, Carla Sampaio dos Santos, Willer Araujo Barbosa e Lourdes Helena da Silva |
Categoria | |
Data | 2008/2009 |
Palavras-chaves | EJA; educação do campo; formação de educadores. |
Link | www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/terceirosimposio/aline.pdf |
Resumo |
O presente trabalho procura fazer, sob o olhar das estagiárias da Universidade Federal de Viçosa, uma análise do Ciclo de Formação acontecido em maio de 2008 pelo Projeto Educação, Campo e Consciência Cidadã, que objetiva promover a alfabetização de jovens e adultos na reforma agrária. Acompanhando o processo de formação dos educadores do MST, buscando analisar os fatores relacionados as suas experiências no processo de alfabetização do EJA, na particiação política do Movimento, nos seus saberes. A metodologia adotada possui caráter etnográfico com observações e participações focadas no ciclo de formação incluindo seus momentos de trabalho em grupo, realizando a utopia revolucionária de construção do novo. |
Parceiros | UFV – PRONERA |
Título |
Projeto Educação, Campo e Consciência Cidadã: Representações Sociais e Trajetórias de Educandos do PRONERA |
Autores |
Lourdes Helena da Silva – UFV |
Categoria | |
Data | Desde 2001, |
Palavras-chaves |
Representações Sociais; Trajetórias Escolares; PRONERA. |
Link | http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT18-5850–Res.pdf |
Resumo |
O presente trabalho objetiva apresentar e analisar alguns resultados parciais sobre trajetórias escolares e representações sociais dos educandos. Em termos teóricos, a noção de representação social assumiu uma centralidade na pesquisa que, por sua vez, foi explorada em articulação com a noção de trajetórias. Em termos metodológicos, assumimos as orientações da pesquisa qualitativa, conjugando, como procedimentos técnicos de coleta de dados, aplicação de questionários e realização de entrevistas semiestruturadas. As análises dos dados, realizadas sob orientações do Método de Análise de Conteúdo, revelaram uma riqueza e diversidade de significados, praticas e relações educativas que orientam o cotidiano da EJA em assentamentos da reforma agrária. |
Parceiros | UFV – PRONERA |
Titulo |
Alfabetização de Jovens e Adultos na Reforma Agrária – Perspectivas do PRONERA no Vale do Rio Doce, MG |
Autores |
Lourdes Helena Silva – Professora/Coordenadora Rafael Santos Neves – Estudante/Membro Priscila Gregório Caon – Estudante/Membro Celma Gomes Oliveira – Pedagoga/Membro |
Categoria |
Anais do 2o Congresso Brasileiro de Extensão Universitária Belo Horizonte – 12 a 15 de setembro de 2004 |
Data | 2004 |
Palavras-chaves |
PRONERA; alfabetização de jovens e adultos; capacitação de alfabetizadores |
Link | www.ufmg.br/congrext/Educa/Educa29.pdf |
Resumo |
No presente trabalho apresentamos os princípios, a filosofia do processo de capacitação de alfabetizadores, enfocando especificamente as ações do projeto que vem sendo desenvolvido na Região do Vale do Rio Doce, que envolve nove assentamentos da região, com duzentos e oitenta jovens e adultos, cuja faixa etária varia de dezessete a oitenta e cinco anos. Além do relato dessa experiência, buscamos iniciar uma reflexão sobre os aspectos que tem favorecido e dificultado todo o processo de capacitação e a prática pedagógica implementada. Nossas análises sinalizam que, a despeito das dificuldades e desafios enfrentados, o projeto vem se constituindo num espaço importante de consolidação de uma parceria da UFV com os movimentos sociais dos trabalhadores rurais na luta e implementação de uma educação do campo e para o campo. A formação é vivenciada como um processo dinâmico, que investiga, pesquisa, reflete, relaciona, planeja, integra, avalia e cria formas de intervenção didática para a aprendizagem, ao mesmo tempo em que produz conhecimentos pedagógicos. Uma educação que contemple a alfabetização de jovens e de adultos do campo, transcendendo o sentido estrito do termo alfabetizar, de maneira a instrumentalizar os educandos, não apenas para a leitura de signos, mas sobretudo para a leitura do mundo. |
Título |
A Comissão dos Atingidos pela Mineração e a Luta de Resistência à Expansão da Mineração de Bauxita (e a Favor da Agricultura Familiar) na Zona da Mata de Minas Gerais1 |
Autores | Franklin Daniel Rothman |
Categoria |
Anais do II Seminário Nacional Movimentos Sociais, Participação e Democracia 25 a 27 de abril de 2007, UFSC, Florianópolis, Brasil Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais – NPMS ISSN 1982-4602 |
Data | 2007 |
Palavras-chaves |
Comissão dos Atingidos pela Mineração, Agricultura familiar |
Link | www.sociologia.ufsc.br/npms/franklin_daniel_rothman.pdf |
Resumo |
Este trabalho de pesquisa em andamento visa identificar e analisar as estratégias institucionais e não-institucionais da Comissão dos Atingidos pela Mineração dentro de um cenário políticoinstitucional complexo de, por um lado, novas articulações entre Estado e sociedade – o Território da Serra do Brigadeiro – e, por outro, os conflitos socioambientais referente ao construção de barragens hidrelétricas, em que as conquistas de participação cidadã tem esbarrado nas limitações estruturais e procedimentais do processo de licenciamento ambiental no Governo do Estado de Minas Gerais. Como fonte para a realização deste trabalho, foram utilizados pesquisas anteriores, relatórios da ONG Sociedade de Amigos de Iracambi e contatos informais com ativistas participantes da Comissão, além de acompanhamento das ações por meio da observação participante. Dentre algumas realizações importantes da Comissão está a especificação de alguns problemas provocados pelas mineradoras. Além disso, um sucesso adicional importante, foi resultado da estratégia de pressionar a FEAM para ser mais rigorosa no processo de licenciamento, com isso em outubro de 2005 a FEAM parou o processo de licenciamento até as comunidades fossem ouvidas. |
Parceiros | UFV-MAB |
Título |
A representação do Movimento dos Atingidos por Barragens na imprensa escrita: o caso da hidelétrica de Candonga-MG. |
Autores | PATRÍCIA PEREIRA DA SILVA |
Categoria |
Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural, para obtenção do título de Magister Scientiae. |
Data | 2008 |
Palavras-chaves | MAB, registro imprensa |
Link | PATRÍCIA PEREIRA DA SILVA A REPRESENTAÇÂO DO MOVIMENTO DOS… |
Resumo |
Baseada em um contexto mais amplo das relações entre imprensa e o movimentos sociais, esta dissertação analisa como a imprensa representou os atingidos pela Hidrelétrica Candonga e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) durante todo o processo de construção da hidrelétrica no Alto Rio Doce, em Minas Gerais. Esta pesquisa analisa as notícias e reportagens dos jornais estaduais Estado de Minas e Hoje em Dia, e um jornal semanal do município próximo à hidrelétrica, a folha de Ponte Nova. O estudo revela que o discurso da mídia utiliza recursos lingüísticos-discursivos que enfocam as ações do movimento de acordo com momentos sócio-históricos específicos, contextos e circunstâncias. Essas representações excluem,ou relatam as ações, dando visibilidade ao movimento, no entanto, frequentemente, o enfoque criminaliza e as propostas do MAB são ofuscadas. |
Parceiros | UFV-TEIA |
Título |
Tecendo a Rede de Econamia Solidária |
Autores |
GOMES, Carolina Rodrigues. Universidade Federal de Viçosa; MEIER,Martin. Universidade Federal de Viçosa, marmeier@yahoo.com.br; NEVES, Rafael Santos. Universidade Federal de Viçosa, rsnlivre@yahoo.com.br; CARDOSO, Irene Maria. Universidade Federal de Viçosa, irene@ufv.br; |
Categoria | Resumos do V CBA- Sociedade e Natureza |
Data | |
Palavras-chaves |
Economia solidária – redes sociais – desenvolvimento sustentável |
Link | http://www.abaagroecologia.org.br/ojs2/index.php?journal=rbagroecologia&page=article&op=view&path[]=7100&path[]=5221 |
Resumo |
O Teia é um programa de extensão universitária, que articula 17 projetos que buscam tornar a extensão um instrumento significativo de mudanças nas próprias instituições e nos espaços sociais onde essas instituições estão inseridas. Tem como princípio o resgate e a valorização do conhecimento local realizados na busca do desenvolvimento de uma consciência ambiental, em ações de inclusão social e na construção de novas propostas metodológicas, no campo ou na cidade, que potencializem a troca de experiências e da reflexão conjunta entre todos. Especificamente busca criar e fortalecer uma rede de economia solidária entre as comunidades envolvidas, avançando no sentido da construção de Políticas Públicas contextualizadas. Os projetos se articulam em torno de três núcleos onde são realizadas as ações contínuas que fortalecem o trabalho coletivo. Atualmente os núcleos relacionam-se numa rede de economia solidária que vem sendo constituída gradativamente, consolidando as ações em exercícios de feiras de trocas, onde alguns produtos e serviços começam a ser trocados. |
Parcerias |
Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV) – Centro de Tecnologias Alternativas (CTA) – UFV |
Título |
ANÁLISE DOS PRINCÍPIOS E METODOLOGIAS NO ESTÁGIO INTERDISCIPLINAR DE VIVÊNCIA – EIV |
Autores |
Alair Ferreira de Freitas -Universidade Federal de Viçosa (UFV); Clara Teixeira Ferrari – UFV; Marcio Gomes da Silva – UFV; Fabrício Vassalli Zanelli – Escola Família Agrícola (EFA) Puris. |
Categoria | |
Data | |
Palavras-chaves |
Universidade, sociedade, observações dos estagiários e a agricultura familiar |
Link | http://www.uff.br/vsinga/trabalhos/Trabalhos%20Completos/Clara%20Teixeira%20Ferrari.pdf |
Resumo |
Neste trabalho pretendemos discutir especificamente as metodologias e os princípios que orientam a construção e a operacionalização do Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV), analisando sua relação com os conteúdos teóricos utilizados para a análise do espaço agrário brasileiro e com a realidade da agricultura familiar. Este trabalho se insere dentro de uma pesquisa, ainda em andamento, sobre as contribuições do EIV na formação de estudantes universitários. Com este intuito, realizamos uma pesquisa em documentos do EIV e em relatos de estudantes que integraram o projeto, além da vivência dos autores durante quatro edições do Estágio, como estagiários e posteriormente como parte da comissão organizadora. Dentre os resultados este estágio vem contribuindo para a construção de novos olhares e formas de atuação junto aos estudantes da UFV, contribuindo com o objetivo de dialogar teoria e prática a partir de uma vivência da realidade e desmistificar a sobreposição do conhecimento cientifico em relação ao popular. |
Parcerias |
Ecosol Zona da Mata e Leste de MG – UFV |
Título |
Interações sociais para o desenvolvimento sustentável: o caso das cooperativas de crédito solidárias. |
Autores |
ALAIR FERREIRA DE FREITAS; ALAN FERREIRA DE FREITAS; MICHELLE DE SÁ PEDRA; NORA BEATRIZ PRESNO AMODEO. |
Categoria |
47° Congresso da SOBER 26 a 30 de julho de 2009. Porto Alegre/RS |
Data | |
Palavras-chaves |
Interação social, Cooperativa de crédito solidária; desenvolvimento local; cooperação. |
Link | www.sober.org.br/palestra/13/804.pdf |
Resumo |
Este estudo pretende compreender as interações sociais estabelecidas entre as cooperativas de crédito solidárias e organizações locais, analisando suas contribuições para a promoção do desenvolvimento local sustentável e à consolidação das próprias cooperativas. A pesquisa tem caráter qualitativo-descritivo, adotando o estudo de caso para analisar as especificidades da Cooperativa de Crédito da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Zona da Mata e Leste de Minas vinculada ao Sistema Ecosol em MG. Os resultados nos mostram que as interações sociais entre as organizações tornaram-se um meio prático de fazer da racionalidade econômica um instrumento de fortalecimento do cooperativismo na região, constituindo estratégias de mobilização e ação a partir das organizações de base, criando a identidade coletiva necessária ao desenho dos contornos originais do arranjo institucional em que se insere a Ecosol. As interações permitem a criação e fortalecimento de atividades e oportunidades produtivas que passam a ser demanda concreta para o crédito da cooperativa. Conclui-se desta forma, que, cada organização local tem papel fundamental e específico no desenvolvimento e na sustentabilidade da Ecosol. As interações estabelecidas possibilitam consolidar bases sociais de cooperação e fortalecer o tecido social no qual a rede de organizações se alicerça, potencializando a mobilização de recursos, pessoas e ações para uma proposta compartilhada de transformação da realidade social e econômica da agricultura familiar de Espera Feliz/MG.
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Parcerias | UFV |
Título |
A Participação de Atores Sociais na Formulação do Plano de Desenvolvimento Rural do Município de Tombos – MG |
Autores | REGIS FRANCISCO MAIRENA DURÁN |
Categoria |
Tese apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós- graduação em Extensão Rural, para Obtenção do título de “Magister Scientiae”. |
Data | 2001 |
Palavras-chaves |
atores sociais, desenvolvimento rural sustentável, redemocratização |
Link | ftp://ftp.bbt.ufv.br/teses/extensao%20rural/2001/168984f.pdf |
Resumo |
Esta pesquisa tem por objetivo identificar as causas da participação dos atores sociais, utilizando um estudo de casos, e ocupando-se de ferramentas teóricas e metodológicas baseada nos conceitos de participação, desenvolvimento e ação social de Weber, que permitisse construir as explicações. Em concordância com o exposto a natureza da pesquisa foi essencialmente qualitativa e do tipo explicativa. Por razões táticas – tempo e recursos – se procurou um estudo na área da Zona da Mata Mineira, elegendo-se assim o município de Tombos. Delimitou-se a pesquisa do ponto de vista sociológico abordando as ações sociais que motivaram a participação ou afastamento dos atores no Plano de Desenvolvimento Rural. Em termos gerais, houve uma grande participação da população rural no nível de diagnóstico. Posteriormente delegaram-se representantes nas comunidades para dar continuação nas reivindicações apresentadas durante o DRP. |
Parceiros | UFV – MAB |
Título |
Parceria entre Universidade, ONG e o Movimento dos Atingidos por Barragens para o Fortalecimento da Organização das Comunidades Atingidas |
Autores |
Franklin Daniel Rothman – Prof. Adjunto DER. Alexandre José Firme, Ms Ciência Ambiental Juliana de Oliveira, graduanda em Geografia Maria das Graças Alves Costa, graduanda em Geografia |
Categoria |
Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária
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Data | 2004 |
Palavras-chaves | extensão; ONG; movimento social |
Link | http://www.ufmg.br/congrext/Direitos/WORD/Direitos41a.doc |
Resumo |
O presente trabalho tem como objetivo resgatar a história e trajetória do Projeto de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens (Projeto de Extensão da UFV), iniciado em 1996 e que continua atualmente. Os principais objetivos e práticas eram: promover a formação e capacitação de lideranças dentre as comunidades e comissões locais atingidas; promover ciclos de palestras e seminários informativos a comunidade universitária e à sociedade em geral sobre os diversos aspectos inerentes aos processos de construção de barragens; acompanhar o processo de licenciamento ambiental, incluindo reuniões com as comunidades atingidas e participação em audiências públicas; e emitir pareceres técnicos sobre os impactos sociais e ambientais causados pela construção de barragens. As principais realizações foram: evitar o deslocamento involuntário de milhares de pequenos agricultores, ameaçados por projetos de barragens, de suas terras; facilitar a organização local e regional; aumentar o poder de barganha destes junto às empresas e ajudar a salvar Cachoeira Grande, em Canaã, mediante o indeferimento da Licença Prévia do EIA, após mobilização da comunidade e pareceres técnicos em audiências públicas. Atualmente, o projeto tem trabalhado em parceria com uma ONG, o NACAB, que tem retomado os objetivos anteriores e contribuído para a construção de cidadania dessas pessoas.
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