Catálogo

 

Título

Vivência no campo e formação profissional – Residência Agrária

Autores Alice Ines de Oliveira e Silva, Maria de Fátima Lopes, Franklin Daniel Rothman, Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Ivo Jucksch, Paula Dias Bevilacqua, Irene Mara Cardoso, Lourdes Helena Silva, Willer Araújo Barbosa, Maria Izabel Vieira Botelho, Patrícia Fernanda, Gouveia da Silva.
Data 06/03/2006 a 31/12/2006
Palavras-chave Assentamentos Rurais, Agricultura Familiar, educação no campo
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=852&acao=Relatorio
Público atingido 25 pessoas, em toda Minas Gerais
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Terra e Cor
Autores Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Eduardo de Sá Mendonça
Data 05/05/2005 a 31/12/2005
Palavras-chave                                          ______________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=697&acao=Relatorio
Público Atingido 75 pessoas nos bairro de Posses e Nova Viçosa – Viçosa MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Cores da Terra: Auto-estima é você quem pinta
Autores

Elza Maria Vidigal Guimarães, Maurício Paulo Ferreira Fontes, Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Délio Porto Fassoni, Eduardo de Sá Mendonça, José Augusto Martins Pessoa.

Data 01/03/2006 a 31/03/2006
Palavras-chave

Tecnologia Social, Pintura com Solo, Mobilização Social

Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=843&acao=Relatorio
Público Atingido

66 pessoas de Viçosa e outras 5 cidades de Minas Gerais

Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

Agricultura Urbana: Criação de uma Farmácia Viva através de uma Horta Comunitária

Autores

Anôr Fiorini de Carvalho, Flávio Alencar D’Araújo Couto

Data 02/03/2007 a 01/03/2008
Palavras-chave Farmácia Viva, Horta
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1160&acao=Relatorio
Público Atingido

200 pessoas do bairro de Nova Viçosa/Posses – Viçosa MG.

Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

Terra Crua: Uma alternativa para a produção de habitação social em assentamentos rurais

Autores

Elza Maria Vidigal Guimarães, Anôr Fiorini de Carvalho, Délio Porto Fassoni, Irene Maria Cardoso.

Data 07/03/2008 a 26/02/2010
Palavras-chave

Habitação Rural, Tecnologia, Construção em Terra

Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1209&acao=Relatorio

Público Atingido

120 pessoas do Assentamento Olga Benário – Visconde do Rio Branco MG.

Parceiro MST
Categoria Relatório de Extensão

 

 

Título

Terra Crua: Uma alternativa para produção de habitação social em assentamentos de Reforma Agrária – Fase 3

Autores

Elza Maria Vidigal Guimarães, Anôr Fiorini de Carvalho, Ivo Jucksch, Délio Porto Fassoni, Maristela Siolari da Silva, Ana Augusta Passos Rezende

Data 01/03/2010 a 27/02/2011
Plavras-chave

Habitação, Assentamento Rural, Construção Cívil

Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1670&acao=Relatorio
Público Atingido

120 pessoas de Visconde do Rio Branco MG.

Parceiro MST
Categoria Relatório de Extensão
Título

Divulgação e uso de sensores eletrônicos de baixo custo como ferramenta de manejo e formação para agricultura familiar

Autores

Guido Assunção Ribeiro, Anôr Fiorini de Carvalho, Carlos de Castro Goulart, Herly Carlos Teixeira Dias.

Data 01/03/2010 a 31/12/2010
Palavras-chave Sensores Eletrônicos, Estações Meteorológicas, Agricultura Familiar
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1703&acao=Relatorio
Público Atingido 50 pessoas de Araponga MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão

 

Título

Participação, Integração e Emponderamento Comunitário: Alternativas de Desenvolvimento Local para Romão do Reis, Viçosa – MG

Autores

Adão Marciano Rosa de Freitas, Maria do Carmo Fontes, José Carlos Ignácio, Ana Lídia Coutinho Galvão.

Data 10/11/2006 a 31/12/2010
Palavras-chave

Qualidade de Vida, Desenvolvimento Local, Economia Familiar

Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=979&acao=Relatorio
Público Atingido 50 pessoas da Comunidade de Romão dos Reis – Viçosa MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

Organização Produtiva e Desenvolvimento Local: O associativismo em áreas de Reforma Agrária

Autores

Antônio Bento Mancio, Marcelo Miná Dias

Data 27/09/2007 a 27/09/2008
Palavras-chave

Reforma Agrária, Assentamentos Rurais, Organização Social e Produtiva

Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1176&acao=Relatorio
Púbico Atingido

150 pessoas do Assentamento Olga Benário – Visconde do Rio Branco MG

Parceiro ITCP e MST
Categoria Relatório de Extensão
Título

Desenvolvimento de conteúdos e métodos em educação em Solos e Meio-Ambiente

Autores Cristine Carole Muggler
Data 01/02/2004 a 31/12/2005
Palavras-chave                                                    _________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=293&acao=Relatorio
Público Atingido 1000 pessoas em Viçosa MG
Parceiro MUSEU DA TERRA
Categoria Relatório de Extensão
Título

Construindo o desenvolvimento agroecológico na Zona da Mata de Minas Gerais

Autores

Maria do Carmo Fontes, Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Eduardo de Sá Mendonça, Irene Maria Cardoso, Lourdes Helena Silva, Willer Araújo Barbosa, Flávia Cristina Pinto Garcia.

Data 15/12/2004 a 15/12/2012
Palavras-chave                                                 ___________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=569&acao=Relatorio
Público Atingido 100 pessoas em toda Zona da Mata mineira.
Parceiro CTA-Zona da Mata
Categoria Relatório de Extensão
Título

Vivendo do Solo: Da escola para a vida, da vida para a escola

Autores Cristine Carole Muggler
Data 05/02/2007 a 26/02/2010
Palavras-chave Escola, Vivência, Solo
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1018&acao=Relatorio
Público Atingido

750 pessoas da Comunidade Escolar de Viçosa MG

Parceiro MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA
Categoria Relatório de Extensão

 

Título

Conhecer e Gostar de Solos: Abordagem integrada de Solos e Meio-Ambiente em escolas Públicas de educação básica em Viçosa

Autores Cristine Carole Muggler
Data 01/12/2010 a 31/12/2012
Palavras-chave Educação em Solos, Educação Ambiental, Museu de Ciências
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1713&acao=Relatorio
Público Atingido 1000 pessoas no Município de Viçosa.
Parceiro MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA
Categoria Relatório de Extensão
Título

Educação ambiental nas escolas das populações ribeirinhas do Alto do Rio Doce e da Zona da Mata de Minas Gerais

Autores Franklin Daniel Rothman, Cristine Carole Muggler
Data 01/04/2004 a 31/12/2004
Palavras-chave                                                  __________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=282&acao=Relatorio
Público Atingido

420 pessoas dos municípios de Guaraciaba e Pedra do Anta

Parceiro MAB
Categoria Relatório de Extensão
Título

Educação Popular: a Ética e a Cidadania no Cursinho Popular CDE-UFV

Autores Eduardo José Pereira Maia
Data 01/03/2007 a 26/12/2010
Palavras-chave Educação, Ética e Cidadania
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1071&acao=Relatorio
Público Atingido 250 pessoas em Viçosa e Região
Parceiro CURSINHO POPULAR DCE-UFV
Categoria Relatório de Extensão

 

Título

Cursinho Pré-Vestibular de Educação Popular em Espera Feliz – MG

Autores Eduardo José Pereira Maia
Data 25/03/2008 a 30/12/2010
Palavras-chave Educação Popular, Campo
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1071&acao=Relatorio
Púbico Atingido 250 pessoas dos municípios de Viçosa e Região
Parceiro CURSINHO POPULAR ESPERA FELIZ
Categoria Relatório de Extensão

 

Título

Projeto de estágio estudantil em assentamento rural na região da Zona da Mata – MG

Autores

Ivo Jucksch, Maria da Graças Soares Floresta, France Maria Gontijo Coelho, Irene Maria Cardoso, Maria Izabel Vieira Botelho, Ivani Soleira Gomes

Data 14/06/2005 a 01/12/2006
Palavras-chave                                                    __________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=719&acao=Relatorio
Público Atingido 72 pessoas do Assentamento Olga Benário
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

Formação Participativa e (Des)Envolvimento Sustentável – Um centro familiar de formação por alternância em Natalândia – MG

Autores

Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso, Lourdes Helena Silva, Willer Araújo Barbosa, Marisa Barletto, Dileno Dustan Lucas de Souza, Joana D’Arc Germano Hollerbach

Data 30/03/2006 a 31/12/2011
Palavras-chave

Formação de professores, Ensino Médio Profissional, Pedagogia da Alternância.

Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=867&acao=Relatorio
Público Atingido

600 pessoas da região Noroeste de Minas Gerais

Parceiro EFA e PROMERA
Categoria Relatório de Extensão
Título MÃOS DE FIBRAS
Autores

Ivo Jucksch, Irene Maria Cardoso, Ricardo dos Santos Ferreira

Data 05/10/2005 a 15/12/2007
Palavras-chave                                      ______________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=747&acao=Relatorio
Público Atingido 300 pessoas dos bairros Violeira, Zig-Zag e Buieié – Viçosa MG
Parceiro CTA-Zona da Mata
Categoria Relatório de Extensão
Título

História e sociedade, Agroecologia e Homeopatia: extensão universitária em dois assentamento rurais de duas regiões em Minas Gerais

Autores

Vicente Wagner Dias Casali, France Maria Gontijo Coelho, Irene Maria Cardoso, Mônica de Abreu Azevedo, Sebastião Renato Valverde

Data 01/02/2006 a 30/07/2007
Palavras-chave Reforma Agrária, Homeopatia, Agropecuária, Agroecologia
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=893&acao=Relatorio
Público Atingido 500 pessoas nos Assentamentos 1º de junho e Olga Benário
Parceiro MST
Categoria Relatório de Extensão
Título

Percepção e uso sustentável do solo em Assentamentos de Reforma Agrária

Autores

Ivo Jucksch, Eduardo de Sá Mendonça, Irene Maria Cardoso

Data 20/07/2007 a 10/05/2008
Palavras-chave Solo, Assentamento, Reforma Agrária, Conhecimento Popular
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1152&acao=Relatorio
Público Atingido 150 pessoas em Araponga.
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

Agricultores agroecológicos familiares e a produção de água com qualidade no meio rural

Autores

Anôr Fiorini de Carvalho, Ivo Jucksch, Irene Maria Cardoso, Raphael Bragança Alves Fernandes

Data 05/10/2009 a 30/06/2011
Palavras-chave

Agroecologia, Qualidade da Água, Qualidade do Solo

Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1658&acao=Relatorio
Público Atingido 111 pessoas em Araponga MG
Parceiro CTA-Zona da Mata e EFA-Araponga
Categoria Relatório de Extensão
Título

ASSESSORIA ÀS COMUNIDADES ATINGIDAS PELOS IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS DOS PROJETOS DE BARRAGENS NA ZONA DA MATA-MG-2010

Autores

Junia Marise Matos de Sousa, Franklin Daniel Rothman, Jorge Abdala Dergan dos Santos, France Maria Gontijo Coelho, Irene Maria Cardoso, André Luiz Lopes de Faria, Marcelo Miná Dias

Data 01/02/2010 a 31/12/2010
Palavras-chave Barragens, Impactos Socioambientais, Comunidades Atingidas
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1686&acao=Relatorio
Público Atingido 500 pessoas dos Municípios de Acaiaca e Guaraciaba
Parceiro MAB/NACAB
Categoria Relatório de Extensão
Título

Ecosan: uma alternativa para o saneamento ambiental em assentamentos rurais

Autores

Ivo Jucksch, Irene Maria Cardoso, Ana Augusta Passos Rezende

Data 02/05/2010 a 02/05/11
Palavras-chave Agricultura Familiar, Desenvolvimento Rural, Arranjos Produtivos Rurais
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1699&acao=Relatorio
Público Atingido 150 pessoas do Assentamento Olga Benário
Parceiro MST
Categoria Relatório de Extensão
Título

Educação ambiental nas escolas das populações ribeirinhas do Alto Rio Doce e da Zona da Mata de Minas Gerais

Autores Franklin Daniel Rothman, Cristine Carole Muggler
Data 01/04/2004 a 31/12/2004
Palavras-chave                                          _______________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=282&acao=Relatorio
Público Atingido 420 pessoas nos municípios de Guaraciaba e Pedra do Anta
Parceiro MAB
Categoria Relatório de Extensão
Título

Educação Ambiental e Corporal

Autores Dileno Dustan Lucas de Souza, Laura Pronsato
Data 25/09/2007 a 7/09/2010
Palavras-chave Educação Ambiental, Dança, Ensino Fundamental
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1172&acao=Relatorio
Público Atingido 60 pessoas das Escolas Municipais do bairro de Posses
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão

 

Título

ESCOLA NO CAMPUS: Aproximação diagnóstica e visitas orientadas das escolas rurais de Viçosa ao Campus da UFV

Autores

José Reinaldo de Freitas, Maria Nena Pereira dos Santos, Carlos de Castro Goulart, France Maria Gontijo Coelho, Ricardo dos Santos Ferreira, Ivani Soleira Gomes, Paula Pronsato, Cristine Moraes Marinho, Kamila Mesquita Oliveira

Data 01/03/2007 a 02/03/2008
Palavras-chave Educação Rural, Educação no Campo, Dança
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1112&acao=Relatorio
Público Atingido 700 pessoas da Zona Ruaral de Viçosa
Parceiro EFA’s
Categoria Relatório de Extensão
Título

Circo ‘Lando’ nas escolas rurais

Autores Solange Pimentel Caldeira, Laura Pronsato
Data 01/03/2009 a 01/12/2009
Palavraschave Circo, Arte, Cultura, Corpo, Brincante
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1482&acao=Relatorio
Público Atingido 200 pessoas nas Escolas Públicas TICO-TICO e PARAÍSO – Zona rural de Viçosa MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão

 

Título

“O teatro e a música no contexto afro-brasileiro”

Autores Laura Pronsato
Data 06/03/2006 a 30/12/2006
Palavras-chave Jovens de baixa renda, Cultura, Educação
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=838&acao=Relatorio
Público atingido 30 pessoas do bairro Santa Clara – Viçosa MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão

 

Título

Contribuições de práticas e princípios da Economia Solidária para a Educação de Jovens e Adultos: formação e inserção no mercado de trabalho contemporâneo

Autores

Solange das Graças Quirino, Marcelo Ottoni Durante. Edgar Pereira Coelho, Cezar Luiz de Mari, José Norberto Muniz, José Horta Valadares, José Ambrósio Ferreira Neto, Bricio dos Santos Reis, Nora Beatriz Presno Amodeo, Marcelo Miná Dias, Wania Maria Guimarães Lacerda, Fernanda Henrrique Cupertino Alcantara, Aparecida de Araújo Oliveira, Daniela Alves de Alves, Daniela Leandro Rezende.

Data 01/05/2010 a 01/10/2012
Palavras-chave EJA, Economia Solidária, Aperfeiçoamento
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1796&acao=Relatorio
Público Atingido 140 pessoas da Zona da Mata e do Leste de Minas
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

O desenvolvimento de arranjos produtivos locais para o fortalecimento da agricultura familiar agroecológica

Autores Marcelo Miná Dias
Data 02/05/2010 a 02/05/2011
Palavras-chave Agricultura Familiar, Desenvolvimento Rural, Arranjos Produtivos
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1791&acao=Relatorio
Público Atingido 240 pessoas em Divino, Espera Feliz e Araponga – MG
Parceiro CTA-Zona da Mata
Categoria Relatório de Extensão

 

Título

Assessoria Continuada à Associação de Pequenos Agricultores de Ta-quarassú, Paula Cândido-MG

Autores Marcelo Miná Dias
Data 20/02/2007 a 20/11/2007
Palavras-chave Agricultura Familiar, Desenvolvimento Rural, Organização
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=991&acao=Relatorio
Público Atingido 100 pessoas Em Paula Cândido – MG
Parceiro ITCP-UFV
Categoria Relatório de Extensão
Título

Padaria Artesanal Comunitária “Mãos de Fibra”: agregando valores culturais aos seus produtos

Autores Nora Beatriz Presno Amodeo, Marcelo Miná Dias
Data 22/04/2009 a 22/08/2010
Palavras-chave Produção Comunitária, Economia Solidária, Culturas Tradicionais
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1508&acao=Relatorio
Público Atingido 35 pessoas da comunidade Violeira – Viçosa, MG
Parceiro ITCP-UFV
Categoria Relatório de Extensão
Título

Comércio justo e solidário: potencializando práticas cooperativas e fortalecendo a Cooperativa de Produção da Agricultura Familiar Solidária de Espera Feliz-MG

Autores Nora Beatriz Presno Amodeo, Marcelo Miná Dias
Data 03/03/2009 a 03/03/2010
Palavras-chave Comércio Justo, Economia Solidária, Cooperativismo
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1511&acao=Relatorio 
Público Atingido 100 pessoas de Espera Feliz – MG
Parceiro ITCP-UFV
Categoria Relatório de Extensão

 

Título

Assessoria à Padaria Artesanal Comunitária “Mãos de Fibra”: formalização e geração de renda

Autores Marcelo Miná Dias, Fernanda Cupertino Alcântara
Data 01/03/2010 a 01/12/2010
Palavras-chave Economia Solidária, Padaria Atersanal, Agricultura Familiar
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1718&acao=Relatorio
Público Atingido 40 pessoas em Viçosa – MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

Assessoria em Gestão e Educação Cooperativista à Cooperativa de Produção da Agricultura Familiar Solidária de Espera Feliz-MG (COOFELIZ)

Autores Maria Izabel Vieira Botelho, Nora Beatriz Presno Amodeo, Marcelo Miná Dias
Data 17/03/2008 a 03/02/2009
Palavras-chave Agricultura Familiar, Associativismo, Educação, Cooperativa
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1246&acao=Relatorio
Público Atingido 150 pessoas de Espera Feliz – MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

Organização Produtiva e Desenvolvimento Local: o Associativismo em Áreas de Reforma Agrária

Autores Antônio Bento Mancio, Marcelo Miná Dias
Data 27/09/2007 a 27/09/2008
Palavras-chave Reforma Agrária, Assentamentos Rurais, Organização Social e Produtiva
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1176&acao=Relatorio 
Público Atingido 150 pessoas do assentamento Olga Benário – Visconde do Rio Branco MG
Parceiro ITCP-UFV/MST
Categoria Relatório de Extensão
Título Reciclagem, inclusão e cidadania
Autores Maria Izabel Vieira Botelho
Data 12/04/2005 a 04/10/2005
Palavras-chave                                          ____________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=690&acao=Relatorio
Público Atingido 50 pessoas em Viçosa – MG
Parceiro ITCP-UFV
Categoria Relatório de Extensão
Título Trabalho, educação e cidadania: a inclusão de portadores de necessidades especiais por meio da constituição de empreendimentos solidários
Autores Fábio Faria Mendes, Maria Izabel Vieira Botelho
Data 01/03/2007 a 31/03/2008
Palavras-chave Trabalho, Educação, Renda
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1076&acao=Relatorio
Público Atingio 30 pessoas da APAE rural de Viçosa – MG
Parceiro TEIA
Categoria Relatório de Extensão
Título Triando lixo, reciclando cidadania
Autores Maria Izabel Vieira Botelho
Data 04/10/2007 a 04/10/2008
Palavras-chave Reciclagem, Economia Solidária, Trabalho
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1179&acao=Relatorio
Público Atngido 50 pessoas em Viçosa – MG
Parceiro ITCP-UFV
Categoria Relatório de Extensão
Título

Substituindo bolsas plásticas e adquirindo novos valores e práticas: a cooperação que gera renda e preserva o meio ambiente

Autores

Neuza Maria da Silva, Elza Mari Vidigal Guimarães, Regina Célia Pereira da Silva, Simone Caldas Tavares Mafra, Ivone Adelina de Oliveira, Maria Izabel Botelho

Data 21/05/2008 a 31/12/2010
Palavras-chave Sacola Ecológica, Educação para o Consumo, Definição de protótipo
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1290&acao=Relatorio
Público Atingido 1200 pessoas em Viçosa – MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Valorização do Trabalho e Educação Ambiental: Produção de Horta Comunitária sob práticas ambientalmente sustentáveis junta à APAC em Viçosa, MG
Autores Maria Izabel Vieira Botelho
Data 01/03/2010 a 30/12/2010
Palavras-chave Trabalhos, Direitos Humanos, Educação Ambiental
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1702&acao=Relatorio
Público Atingido 30 pessoas em Viçosa – MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

FEIRA DO CONHECIMENTO DE VIÇOSA: INTERAÇÃO ENTRE ESCOLAS DE ENSINO BÁSICO E ESPAÇOS DE PRODUÇÃO DE CIÊNCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. (CIÊNCIA NO BRASIL: VIVENCIANDO O COTIDIANO DA CIÊNCIA NA UFV)

Autores Nélio José de Andrade, Maria de Fátima Lopes, Cristine Carole Muggler, Maria Catarina Megumi Kasuya, Renato Neves Feio, Ângelo Pallini Filho, Francisco Fonseca de Souza, Irene Maria Cardoso, Eraldo Rodrigues de Lima, Flávia Maria Lopes Passos, Marisa Barletto, Leonardo Civale
Data 17/08/2009 a 18/12/2009
Palavras-chave Ciência no Brasil, Divulgação Científica, Educação Básica
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1582&acao=Relatorio
Público Atingido 800 pessoas em Viçosa – MG
Parceiro MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA
Categoria Relatório de Extensão
Título

Formação em Agroecologia para Mulheres Trabalhadoras Rurais na Zona da Mata de Minas Gerais e Sistematização de Experiências Agroecológicas de Mulheres Trabalhadoras Rurais no Brasil

Autores Maria de Fátima Lopes, Paula Dias Bevilacqua, Marisa Barletto, Angela Maria Garcia
Data 01/08/2009 a 31/12/2010
Palavras-chave Gênero, Educação, Agroecologia
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1556&acao=Relatorio
Público Atingido 825 pessoas do Projeto Âmbito Nacional
Parceiro CTA-Zona da Mata/NIEG
Categoria Relatório de Extensão
Título

Laboratório de Inclusão Digital de Viçosa com Gerenciamento da UFV

Autores Caio de Castro Goulart, Ricardo dos Santos Ferreira
Data 01/09/2003 a 30/11/2003
Palavras-chave                                      ______________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=70&acao=Relatorio
Público Atingido 2000 pessoas em Viçosa – MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

Inclusão Digital Usando Software Livre

Autores Ricardo dos Santos Ferreira
Data 01/04/2004 a 31/12/2004
Palavras-chave                                       __________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=310&acao=Relatorio
Público Atingido 300 pessoas em Viçosa -MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Inclusão Digital usando Software Livre – 2005
Autores Carlos de Catro Goulart, Ricardo dos Santos Ferreira
Data 08/04/2005 a 31/12/2005
Palavras-chave                                              _________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=678&acao=Relatorio
Púbico Atingido 300 pessoas em Viçosa – MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

Projeto de Incentivo à Cultura e Inclusão Digital Usando Multimídia

Autores Carlos de Castro Goulart, Ricardo dos Santos Ferreira
Data 28/12/05 a 30/03/2005
Palavras-chave Inclusão digital, Multimídia, Cultura digital
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=722&acao=Relatorio
Público Atingido 120 pessoas nos bairros Buieié e Zig-Zag, em Viçosa-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Titulo Inclusão Digital usando Software Livre – 2006
Autores Marcus Vinicius Alvim Andrade, Jugurta Lisboa Filho, Ricardo dos Santos Ferreira, Carlos de Castro Goulart
Data 24/02/2006 a 31/12/2006
Palavras-chave Software Livre, Inclusão Digital
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=791&acao=Relatorio
Público Atingido 400 pessoas em Viçosa e região
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

ESCOLA NO CAMPUS: Aproximação diagnóstica e visitas orientadas das escolas rurais de Viçosa ao Campus da UFV

Autores José Reinaldo de Freitas, Maria Nena Pereira dos Santos, Carlos de Castro Goulart, France Maria Gontijo Coelho, Ricardo dos Santos Ferreira, Ivani Soleira Gomes, Laura Pronsato, Cristiane Morais Marinho, Kamilla Mesquita Oliveira
Data 01/03/2007 a 01/02/2008
Palavras-chave Educação Rural, Educação no Campo, Dança
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1112&acao=Relatorio
Público Atingido 700 pessoas da Zona Rural de Viçosa
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Inclusão Digital usando Software Livre – 2007
Autores Marcus Vinícius Alvim Andrade, Jugurta Lisboa Filho, Ricardo dos Santos Ferreira
Data 25/04/2007 a 01/03/2008
Palavras-chave Software Livre, Inclusão Digital, Informática na Educação
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1117&acao=Relatorio
Público Atingido 240 pessoas de Viçosa -MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Inclusão Digital usando Software Livre – 2008
Autores Sebastião Carlos da Fonseca, Marcus Vinícius Alvim Andrade, Carlos de Castro Goulart, Ricardo dos Santos Ferreira, Alcione de Paiva OLiveira
Data 15/03/2008 a 01/03/2009
Palavras-chave Inclusão Digital, Software Livre, Informática na Educação
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1244&acao=Relatorio
Público Atingido 240 pessoas em Viçosa-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão

 

Título Inclusão Digital usando Software Livre – 2009
Autores Marcus Vinícius Alvim Andrade, Ricardo dos Santos Ferreira, Eunice Bitencourt Bohnenberger
Data 01/03/2009 a 28/02/2010
Palavras-chave Inclusão Digital, Software Livre Linux
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1468&acao=Relatorio
Público Atingido 100 pessoas em Viçosa-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão

 

Título Inclusão Digital usando Software Livre – 2010
Autores Marcus Vinícius Alvim Andrade, Carlos de Castro Goulart, Ricardo dos Santos Ferreira, Marli Regina dos Santos
Data 20/02/2010   30/12/2010
Palavras-chave Inclusão Digital, Software Livre, Inclusão Digital
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1704&acao=Relatorio
Público Aatingido 250 pessoas em Viçosa-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

Proposta para Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis da Cidade de Viçosa – MG, Envolvendo a Melhoria das Condições de Trabalho, a Saúde e a Qualidade de Vida.

Autores Amaury Paulo de Souza, Emmi Myotin, Valéria Maria Vitarelli de Queiroz, Gilberto Paixão Rosado, Lina Enriqueta Fradsen Paez de Lima Rosado, Angela Maria Campos Santana, Tereza Angélica Bartolomeu, Ana Iris Mendes Coelho, Luciano José Minette, Regina Célia Rodrigues de Miranda Milagres
Data 01/01/2006 a 26/02/10
Palavraschave                                                _____________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=762&acao=Relatorio
Público Atingido 50 pessoas de Viçosa-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Fazendo arte
Autores Elza Maria Vidigal Guimarães, Nanci dos Santos Lauro, Selma Moreira Borges, Márcia Pinheiro Ludwig, Regina Célia Pereira da Silva, Tereza Angélica Bartolomeu, Márcia Barroso Fontes, Cristiane Natalicio de Souza
Data 05/03/2007 a 31/12/11
Palavras-chave                                                  ___________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1045&acao=Relatorio
Público Atingido 120 pessoas das comunidades: UFV, Viçosa e micro-região.
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título

Avaliação ergonômica da atividade dos catadores e manipuladores de materiais recicláveis da cidade de Viçosa-MG

Autores Valéria Maria Vitarelli de Queiroz, Ângela Maria Campos Santana, Tereza Angélica Bartolomeu
Data 03/07/2007 a 28/02/2008
Palavras-chave Análise Ergonômica, catadores, materiais recicláveis.
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1068&acao=Relatorio
Público Atingido 80 pessoas em Viçosa-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Artesanato, trabalho e cidadania: Uma proposta de inclusão para portadores de necessidades.
Autores Tereza Angélica Bartolomeu, Márcia Barroso Fontes, Cristiane Natalicio de Souza
Data 02/04/2007 a 02/04/2008
Palavras-chave Trabalho, Educação, Cidadania
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1079&acao=Relatorio
Público Atingido 35 pessoas da Casa Experimental na CENTEV-UFV
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Gerando renda e resgatando a cultura: A sustentabilidade economica atraves do trabalho coletivo
Autores Terezinha de Castro Fontes, Tereza Angélica Bartolomeu, Eduardo José Pereira Maia, Cristiane Natalício de Souza
Data 27/09/2007 a 20/12/2009
Palavras-chave Economia Solidária, Cultura Afro, Geração de Renda
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1175&acao=Relatorio
Público Atingido 180 pessoas em Ponte Nova-MG
Parceiro ITCP-UFV
Categoria Relatório de Extensão

 

Título Educação para a melhoria das condições de saúde, do trabalho e da qualidade de vida de catadores de materiais recicláveis de Viçosa-MG
Autores Gilberto Paixão Rosado, Lina Enriqueta Frandsen Paez de Lima Rosado, Ângela Maria Campos Santana, Tereza Angélica Bartolomeu, Ana Iris Mendes Coelho, Regina Célia Rodrigues de Miranda MIlagres
Data 18/03/2008 a 18/03/2009
Palavras-chave Saúde, Educação, Qualidade de Vida
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1225&acao=Relatorio
Público Atingido 76 pessoas em Viçosa-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título PRODUÇÃO DE VESTUÁRIO E ARTESANATO TÊXTIL COMO ESTRATÉGIA DE RESGATE DE IDENTIDADE CULTURAL E GERAÇÃO DE RENDA
Autores Tereza Angélica Bartolomeu, Cristiane Natalício de Souza
Data 05/03/2009 a 05/12/2009
Palavras-chave Cultura, Vestuário, Trabalho
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1397&acao=Relatorio
Público Atingido 30 pessoas do Grupo Gamba Zumba de Ponte Nova-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Acessibilidade como instrumento de inclusão social
Autores Neuza Maria da Silva, Elza Maria Vidigal Guimarães, Márcia Pinheiro Ludwig, Tereza Angélica Bartolomeu, Maria Das Dores Saraiva de Loreto, Simone Caldas Tavares Mafra, Ana Lídia Coutinho Galvão, Rita de Cássia de Souza, Cristiane Natalício de Souza
Data 28/11/2008 a 30/12/2010
Palavras-chave Cidadania, Acessibilidade, Intervenção Social
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1429&acao=Relatorio
Público Atingido 3600 dos bairros Santo Antônio e Nova Era em Viçosa-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão

 

Título Trabalho Voluntário, Redes Sociais e Atendimento Hospitalar Humanizado
Autores Tereza Angélica Bartolomeu, Amélia Carla Sobrinho Bifano, Cristiane Natalício de Souza
Data 01/10/2009 a 30/12/2010
Palavras-chave Voluntariado, Redes sociais, Humanização
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1595&acao=Relatorio
Público Atingido 29 pessoas do Hospital São Sebastião em Viçosa-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Associação, Sustentabilidade e Resgate de Patrimônio Cultural como Proposta de Geração de Renda: o caso da associação de artesãos de Viçosa, MG
Autores Tereza Angélica Barolomeu, Márcia Barroso Fontes, Rita de Cássia Pereira Farias, Cristiane Natalício de Souza
Data 01/03/2010 a 01/02/2011
Palavras-chave Artesanato, Sustentabilidade e Cultura
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1753&acao=Relatorio
Público Atingido 80 pessoas em Viçosa-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título CONDIÇÕES DE TRABALHO E SAÚDE DE CATADORES E MANIPULADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS: EM BUSCA DA INCLUSÃO SOCIAL E CIDADANIA.
Autores Gilberto Paixão Rosado, Lina Enriqueta Frandsen Paez de Lima Rosado, Ângela Maria Campos Santana, Tereza Angélica Bartolomeu, Margarida Maria Santana da Silva, Maria Teresa Fialho de Sousa Campos, Regina Célia Rodrigues de Miranda Rosado
Data 01/03/2010 a 01/03/2012
Palavrs-chave Condições de Trabalho, Catadores, Materiais Recicláveis
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1760&acao=Relatorio
Público Atingido 250 pessoas do ACATE e ACAMARE de Viçosa-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Estágio Interdisciplinar de Vivência
Autores Ivo Jucksch, Irene Maria Cardoso, Willer Araújo Barbosa
Data 01/04/2004 a 28/02/2006
Palavras-chave                                                _________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=286&acao=Relatorio
Público Atingido 200 pessoas em Municípios da Zona da Mata Mineira
Parceiro Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV)
Categoria Relatório de Extensão
Título Estágio Interdisciplinar de Vivência de Estudantes na Zona da Mata de Minas Gerais
Autores Ivo Jucksch, Willer Araújo Barbosa
Data 02/02/2000 a 18/02/2000
Palavras-chave                                            _____________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=342&acao=Relatorio
Público Atingido 65 pessoas da Zona da Mata Mineira
Parceiro Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV)
Categoria Relatório de Extensão
Título A Educação Ambiental como processo de inclusão social
Autores Willer Araújo Barbosa, Rita Márcia Andrade Vaz de Melo, Maria do Carmo Couto Teixeira
Data 23/09/2004 a 23/11/2005
Palavras-chave                                   ______________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=530&acao=Relatorio
Público Atingido 300 pessoas de Comunidades Escolares do Município de Araponga
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão
Título Construindo o conhecimento agroecológico na Zona da Mata de Minas Gerais
Autores Maria do Carmo Fontes, Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Eduardo de Sá Mendonça, Irene Maria Cardoso, Lourdes Helena da Silva, Willer Araújo Barbosa, Flávia Cristina Pinto Garcia
Data 15/12/2004 a 15/12/2012
Palavras-chave                                                ____________
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=569&acao=Relatorio
Público Atingido 100 pessoas de Municípios de origem ou região.
Parceiro CTA-Zona da Mata
Categoria Relatório de Extensão
Título KITANGU- EDUCAÇÃO INTERCULTURAL
Autores Willer Araújo Barbosa, Vinicius Machado, Simone Ribeiro, Suely Noronha de Oliveira
Data 28/02/2006 a 20/12/2006
Palavras-chave Oficinas Ecopedagógicas, Educação Intercultural, Educação Ambiental
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=830&acao=Relatorio
Público Atingido 1500 pessoas dos Municípios de Araponga, Acaiaca, Espera Feliz, Diogo Vascon
Parceiro TEIA/EFA’s/CTA-Zona da Mata
Categoria Relatório de Extensão
Título A piscicultura no município de Matipó, Minas Gerais: instrumento de promoção do desenvolvimento sustentável e da inclusão da agricultura familiar
Autores Willer Araújo Barbosa, Jener Alexandre Sampaio Zuanon
Data 01/03/2006 a 30/12/2006
Palavras-chave Piscicultura Sustentável, Agricultura Familiar, Inclusão Social
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=842&acao=Relatorio
Público Atingido 20 pessoas da Zona Rural de Matipó-MG
Parceiro
Categoria Relatório de Extensão

 

Título DESENVOLVIMENTO DE CONTEÚDOS E MÉTODOS EM EDUCAÇÃO EM SOLOS E MEIO AMBIENTE
Autores Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso, Willer Araújo Barbosa
Data 01/03/2006 a 31/12/2010
Palavras-chave Educação Ambiental, Educação Básica, Meio Ambiente
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=848&acao=Relatorio
Público Atingido 25 pessoas de Viçosa e região
Parceiro MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA
Categoria Relatório de Extensão
Título APRIMORAMENTO DAS AÇÕES DO MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA ALEXIS DOROFEEF: CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES E FORMAÇÃO DA EQUIPE
Autores Cristine Carole Muggler, Willer Araújo Barbosa, Leonardo Civale
Data 02/03/2007 a 20/12/2010
Palavras-chave Museu de Ciências, Educação, Formação
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1043&acao=Relatorio
Público Atingido 100 pessoas do município de Viçosa
Parceiro MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA
Categoria Relatório de Extensão
Título APERFEIÇOAMENTO E EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA ALEXIS DOROFEEF
Autores Cristine Carole Muggler, Aôr Fiorini de Carvalho, Irene Maria Cardoso, Willer Araújo Barbosa
Data 06/03/2007 a 30/12/2010
Palavras-chave Aperfeiçoar, Divulgar, Museu
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1047&acao=Relatorio
Público Atingido 3200 pessoas de Viçosa e região
Parceiro MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA
Categoria Relatório de Extensão

 

 

Título SALA VERDE NO MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA: ARTICULAÇÃO, POTENCIALIZAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM VIÇOSA E REGIÃO
Autores Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso, Willer Araújo Barbosa
Data 01/06/2007 a 31/12/2008
Palavras-chave Educação Ambiental, Meio Ambiente,
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1137&acao=Relatorio
Público Atingido 5000 pessoas de Viçosa e região
Parceiro MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA
Categoria Relatório de Extensão
Título “PROIBIDO NÃO TOCAR”: Espaço interativo e potencializador da educação e divulgação científicas do Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef.
Autores Cristine Carole Muggler, Anôr Fiorini de Carvalho, Irene Maria Cardoso, Willer Araújo Barbosa
Data 01/11/2007 a 31/07/2009
Palavras-chave Popularização da Ciência, Educação em Museus
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1184&acao=Relatorio
Público Atingido 6000 pessoas em Viçosa e região
Parceiro MUSEU DE CIÊNCIAS DA TERRA
Categoria Relatório de Extensão

 

Título FinaEFA – Filosofia na Escola Família Agrícola
Autores Willer Araújo Barbosa
Data 14/03/2008 a 26/12/2014
Palavras-chave Filosofia, Ensino e Extensão, Alternância Educativa, Educação Profissional
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1243&acao=Relatorio
Público Atingido 500 pessoas da comunidade de Boa Cama, Acaiaca-MG
Parceiro EFA’s
Categoria Relatório de Extensão
Título Escola Família Agrícola Paulo Freire e a comunidade da Microbacia Hidrográfica do Córrego Boa Cama, Acaiaca, MG: interação na busca pela utilização sustentável dos recursos naturais
Autores Willer Araújo Barbosa, Rita Márcia Andrade Vaz de Melo
Data 28/11/2008 a 20/12/2008
Palavras-chave Meio Ambiente, Educação
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1332&acao=Relatorio
Público Atingido 18 pessoas do município rural Boa Cama/Acaiaca
Parceiros
Categoria Relatório de Extensão
Título Educação Ambiental Popular: Um Trabalho Interdisciplinar e Agroecológico na Escola Família Agrícola de Jequeri – Comunidade Fazendinha. Jequeri – MG.
Autores Maria do Carmo Fontes, Willer Araújo Barbosa
Data 02/03/2009 a 27/02/2009
Palavras-chave Educação Ambiental, Educação Popular, Agroecologia
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1421&acao=Relatorio
Público Atingido 300 pessoas da comunidade Fazendinha em Jequeri-MG
Parceiros
Categoria Relatório de Extensão
Título Educação, Cultura e Patrimônio nas escolas da Rede Municipal de Viçosa: uma proposta interdisciplinar
Autores Maria Marta dos Santos Camisassa, Willer Araújo Barbosa, Ronan Eustáquio Borges, Ana Maria Dietrich
Data 01/03/2009 a 28/02/2010
Palavras-chave Educação, Cultura, Patrimônio Histórico
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1448&acao=Relatorio
Público Atingido 30 pessoas em Viçosa-MG
Parceiros
Categoria Relatório de Extensão
Título Caminhos da Permacultura: Ecoalfabetizando pelos ambientes escolares do Campo
Autores Willer Araújo Barbosa, Rita Maria Andrade Vaz de Mello
Data 02/03/2009 a 26/02/2006
Palavras-chave Caminhos da Permacultura, Ecoalfabetizando pelos Ambientes Escolares do Campo
Link https://www.cpd.ufv.br/raex/projeto/Relatorio.asp?cod=1472&acao=Relatorio
Público Atingido 150 pessoas nos municípios de Acaiaca, Araponga e Ervália
Parceiros EFA’s
Categoria Relatório de Extensão

 

 

Parceiros| orientadores Marcelo Miná Dias, Maria Izabel Vieira Botelho 
Título

A construção social da agroecologia no Assentamento Tapera, em Riacho dos Machados, MG

Autores Ana Paula Alves Silva Abou Lteif
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

Desenvolvimento rural, Agroecologia, Mediadores sociais,   Assentamentos rurais

 

Localização BBT
Resumos

O presente trabalho analisa a construção social de alternativas de desenvolvimento, expressa por meio da proposta da agroecologia, trazendo como referência empírica para análise a experiência em agroecologia de um assentamento rural. Esse Assentamento denominado Tapera está localizado no município de Riacho dos Machados, região Norte do estado de Minas Gerais, e é assessorado técnica e politicamente por uma organização da sociedade civil, mais precisamente por uma ONG dedicada ao desenvolvimento rural, que tem como proposta promover o desenvolvimento rural sustentável fundamentado nos princípios da Agroecologia. Entretanto, anterior ao estudo do caso em questão, buscou-se compreender a emergência de concepções e propostas alternativas de desenvolvimento e a mobilização da sociedade civil organizada a partir de problemas sócio-ambientais, sobretudo àqueles relacionados à agricultura. Para tanto, deu-se ênfase aos conceitos e representações criadas em torno da agroecologia e o potencial de sua proposta para o desenvolvimento rural. Deste modo, esta pesquisa coloca em interação temas como desenvolvimento, agroecologia, mediadores sociais, ONGs de desenvolvimento e assentamentos rurais, de modo que permita uma compreensão mais abrangente da complexidade e do significado da experiência que se propôs analisar.

Parceiros| orientador Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso
Título

Solos e alternâncias educativas: pesquisa-ação na formação de educadores

Autores Lilian Messias Lobo
Categoria Mestrado
Data 2009
Palavras-chaves Pedagogia da alternância , Agroecologia , Educação em solos
Localização BBT
Resumos

A alternância educativa é uma estratégia de escolarização diferenciada para a educação do campo adotada, entre outras, pelas Escolas Família Agrícola (EFAs), na qual a formação dos estudantes abrange tempos alternados, escola e comunidade, com duração média de quinze dias. Ela proporciona aos estudantes que vivem no meio rural a possibilidade de permanecer e estudar em seu contexto sócio-geográfico, de compreender melhor a sua realidade e de adquirir uma formação profissional voltada para as atividades agrícolas. Para isso, a alternância se utiliza de instrumentos pedagógicos específicos e busca a formação conceitual através de temas geradores, que devem servir de base para a compreensão dos conteúdos escolares. Solos é um desses temas, no qual se observou a necessidade de capacitação de monitores, estudantes e agricultores associados às EFAs. Nesse contexto, a pesquisa realizada consistiu na construção, desenvolvimento e avaliação do curso Solos e Percepção Ambiental em Alternância, oferecido pelo Programa de Educação em Solos e Meio Ambiente (PES). Na perspectiva da pesquisa-ação, o curso consistiu de uma ação concreta para buscar soluções aos desafios existentes para a abordagem do tema solos em alternância. O curso buscou desenvolver habilidades metodológicas e a melhor utilização dos instrumentos pedagógicos da alternância, o plano de estudo e a colocação em comum. O curso foi estruturado em quatro módulos com tempo comunidade e tempo escola, abordando os temas Formação de Solos; Solos e Agroecologia e Geodiversidade do Bioma Mata Atlântica. Utilizaram-se como estratégias pedagógicas caminhadas de percepção ambiental, aulas dialogadas, discussões em grupos e a articulação entre aspectos conceituais e a prática cotidiana, além de instalações pedagógicas para a socialização das informações pesquisadas no plano de estudo no momento da colocação em comum. Isso resultou na ressignificação da prática educativa dos monitores, pois eles se apropriaram de novos métodos de abordagem e passaram a utilizar o plano de estudo e da colocação em comum de modo mais eficiente e efetivo. A ressignificação da prática educativa dos monitores também se deu em relação à compreensão da agroecologia, que passou a ser entendida não apenas como uma prática sustentável, mas também como uma estratégia de diálogo, resgate e valorização do conhecimento dos agricultores.

Parceiros| orientador

Maria Izabel Vieira Botelho, Marcelo Miná Dias

Título

A Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES): a Copserviços no Sudeste do Pará

Autores Jaime Rodrigo da Silva Miranda
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves EXTENSAO RURAL , Desenvolvimento rural
Localização BBT
Resumos

Nesta dissertação é apresentada uma análise do Serviço de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES) em sua implementação no Sudeste do Pará pela Cooperativa de Prestação de Serviços (Copserviços), instituição criada em 1998 pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais. Esse serviço, fundado em 2004 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), é específico para as comunidades residentes em projetos de assentamento, estando vinculado à Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), uma política pública que demarcou, em 2003, as diretrizes de um sistema nacional de extensão rural. Aqui é analisada a atuação da Copserviços, instituição que acumula nove anos de experiência de assessoria junto a assentamentos, distribuídos em 16 municípios no sudeste paraense, região marcada pela precariedade quanto à infra-estrutura nas comunidades rurais e por intensos conflitos e violência decorrentes da disputa pela terra. O objetivo geral desta pesquisa foi registrar e interpretar a prática cotidiana dos extensionistas da Copserviços, com base no sentido atribuído pelos diversos atores envolvidos no processo. Assim, buscou-se correlacionar essas visões com as diretrizes oficiais do Serviço de ATES, a fim de se identificar os limites à institucionalização desse tipo de extensão rural para assentamentos de reforma agrária. Foram realizados os seguintes procedimentos para coleta de informações: entrevistas semiestruturadas com 20 agricultores de quatro assentamentos ligados ao movimento social; debate em grupo focal com quatro equipes de campo, envolvendo 14 técnicos da instituição, e, finalmente, entrevistas semi-estruturadas com coordenadores da cooperativa e com um técnico representante do setor de ATES do INCRA de Marabá-PA. A partir dos debates, pôde-se evidenciar o entendimento dos entrevistados a respeito das limitações e das potencialidades encontradas na implementação prática dos serviços e discutir as perspectivas do arranjo institucional entre Estado e entidade não-estatal na execução desse processo, de forma a garantir o alcance dos objetivos preconizados pelas diretrizes políticas. Foi possível concluir que uma série de dificuldades vem limitando a efetividade de implementação da ATES. Dentre elas, destacam-se: a descontinuidade no repasse dos recursos federais para a prestadora do serviço; a precariedade das condições de trabalho dos técnicos (apenas um técnico para cada 100 famílias numa área com enorme dispersão geográfica dos agricultores assentados); as dificuldades locais para efetivação de propostas agroecológicas; a deficiente formação acadêmica dos profissionais extensionistas para atuarem na dinâmica da agricultura familiar. Por outro lado, pôde-se evidenciar, também, a importância desse trabalho de assessoria para os agricultores familiares. Mesmo com a precariedade identificada, o Serviço de ATES executado pela Copserviços é capaz de responder a algumas demandas dos agricultores em razão de um tipo de “extensionismo militante e solidário”, que tem se colocado como componente importante na realização das melhorias das condições de trabalho e de vida de centenas de famílias. Contudo, a ATES se configura como um serviço institucionalmente regulado na forma de contratos temporários, sujeitando-o a uma série de fragilidades que, ao longo dos anos, vem reduzindo possibilidades de propiciar, de fato, esperadas transformações no meio rural como permitem vislumbrar as propostas e diretrizes do texto oficial. O presente estudo indica a necessidade de discutir a articulação de políticas públicas e arranjos institucionais para que o Serviço de ATES se torne um direito dos agricultores assentados e não apenas um serviço, que pode ser prestado ao não, sujeito a contingências políticas e instabilidades administrativas.

Parceiros| orientador Irene Maria Cardoso , Cristine Carole Muggler
Título

Sistematização da experiência participativa com sistemas agroflorestais: rumo à sustentabilidade da agricultura familiar na Zona da Mata mineira

 

Autores Helton Nonato de Souza
Categoria Mestrado
Data 2006
Palavras-chaves

Sistemas agroflorestais, Agricultura familiar, Mata Atlântica

Link BBT
Resumos

A agricultura familiar é o modo de agricultura que predomina na Zona da Mata mineira. As terras são utilizadas principalmente com pastagem e café quase sempre consorciado com culturas de subsistência como milho, feijão, mandioca, etc. A agricultura familiar enfrenta vários problemas sociais e ambientais na região como, por exemplo, aqueles relacionados à conservação dos solos: processos erosivos acentuados, perda da fertilidade natural, assoreamento dos corpos d’água, diminuição da qualidade e quantidade da água, são alguns deles. Na busca de soluções para tais problemas e tendo a agroecologia como base científica de trabalho foram estabelecidas várias parcerias entre as instituições locais como Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR’s, Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata – CTA/ZM e Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa – DPS/UFV. Em um trabalho conjunto foi realizado em 1983 um Diagnóstico Rural Participativo – DRP em Araponga-MG durante o qual foi sugerida a experimentação participativa com sistemas agroflorestais – SAFs que se estendeu para outros municípios. A integração com os sindicatos aglutinava diversos agricultores e agricultoras, e, alguns destes além da sua participação e interesse pelo assunto, se dispuseram a implementar tais experiências em suas propriedades. De 2003 a 2005 a experiência foi sistematizada objetivando explicitar os resultados alcançados e as lições aprendidas durante a experimentação permitindo com isto a construção de um conhecimento novo, necessário para o fortalecimento da agricultura familiar e a consolidação de propostas agroecológicas. Dezoito agricultores (as) experimentadores participaram do processo de sistematização. O método constou de visitas às propriedades, entrevistas semi-estruturadas encontros envolvendo técnicos, agricultores, pesquisadores, professores e estudantes da UFV. Técnicas do DRP como mapas, diagramas institucionais e análises de fluxos foram utilizadas. Foram compilados, sintetizados e discutidos com os agricultores dados de várias pesquisas realizadas principalmente com solos. A experimentação gerou grande complexidade de desenhos e manejos dos sistemas implantados, sobre os quais foram discutidos os fatos que levaram às suas escolhas e os seus redesenhos. O principal critério de introdução ou retirada de espécies arbóreas do sistema foi a compatibilidade das árvores com o café. Os principais indicadores de compatibilidade utilizados foram o bom aspecto fitossanitário do café, o sistema radicular profundo do componente arbóreo, a produção de biomassa, a mão-de-obra e a diversificação da produção. Em torno de 82 espécies arbóreas, grande parte destas nativas, são utilizadas nos SAFs com média de 12 espécies por experiência, além do café. A área manejada variou de 1.000 m2 a 5.000 m2. Dentre estas espécies encontram-se o abacate (Persea sp), o açoita-cavalo (Luehea speciosa ), a banana (Musa sp), a capoeira-branca (Solanum argenteum), a eritrina (Erythrina sp), o fedegoso (Senna macranthera ), o ingá (Inga vera), o ipê-preto (Zeyheria tuberculosa ) e o papagaio (Aegiphila sellowiana). O angico (Annadenanthera peregrina ) e o jacaré (Piptadenia gonocantha ) foram rejeitados por apresentar competição com o café. Houve um aumento de matéria orgânica responsável pela estabilidade dos agregados do solo, redução na acidez trocável do solo diminuindo a necessidade de calagem, aumento do número de esporos de micorrizas em profundidade. Estudos sobre erosão demonstraram que nos SAFs houve menor perda de solo quando comparados a sistemas convencionais. A experimentação trouxe ensinamentos que serviram para toda a família, a propriedade e comunidade de uma forma geral, refletidos na consciência profundamente agroecológica através de temas como qualidade e quantidade da água na propriedade; importância da cobertura do solo, da matéria orgânica e, adoção de redução/eliminação da capina; manutenção de espécies arbóreas, arbustivas e espontâneas nas lavouras de café e na propriedade. Pode-se afirmar que os SAFs foram efetivos na conservação e recuperação dos solos e na diversificação da produção, o que gerou maior estabilidade e autonomia financeira das famílias. Na implantação da proposta houve vários problemas, principalmente de baixa produção, porém muitos agricultores continuaram com a experimentação, o que demandou adaptações durante o processo. A proposta para sua implantação exige maior conhecimento e maior disposição do agricultor para adequá-la às suas condições. Dependendo da situação pode haver necessidade de subsídio financeiro para sua implementação.

Parceiros| orientador Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso 
Título

Percepção ambiental e construção do conhecimento de solos em assentamento de reforma agrária

Autores Daniel Mancio
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

desenvolvimento rural, Agroecologia, Mediadores sociais,   Assentamentos rurais

Localização BBT
Resumos

As dificuldades encontradas na constituição dos assentamentos de reforma agrária no Brasil são grandes. Desde a ocupação das áreas, passando pela resistência das famílias às inúmeras formas de repressão, chegando finalmente à conquista da terra, onde os desafios são no âmbito da produção, visando soberania e segurança alimentar para as famílias. Para superar os desafios impostos para a produção dentro da realidade camponesa, faz-se necessário um reconhecimento aprofundado da área, visto que muitos assentamentos são criados em regiões distintas ambientalmente das regiões de origem das famílias assentadas. Neste sentido este estudo realizado no assentamento Olga Benário, município de Visconde do Rio Branco, MG, teve como objetivo desenvolver e testar uma metodologia, capaz de unir os saberes populares e científicos, que contribua para a construção do conhecimento sobre o ambiente local, interpretando-o melhor. Busca diminuir o período de adaptação ao “novo” ambiente local, pelos assentados. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram utilizados os princípios científicos da pesquisa-ação. A metodologia constou de visitas, caminhadas, oficinas pedagógicas, intercâmbios e intervenções práticas, além de análises laboratoriais, sistematizações e devolução de resultados. Partindo de problemas e demandas concretas, conseguiu-se estratificar participativamente os ambientes do assentamento resgatando e construindo conhecimentos que serão úteis para o planejamento produtivo das famílias. Aprofundou-se em temas específicos demandados pelo grupo para um maior entendimento da realidade ambiental da área. Neste sentido os mapas conceituais se mostraram importante ferramenta de tratamento e organização de temas relacionados com a educação ambiental. Esta pesquisa-ação gerou avanços na conscientização sobre o manejo conservacionistas dos agroecossistemas locais, com base nas limitações e potencialidades de cada ambiente da paisagem, auxiliando a convivência com suas características limitantes, como a fertilidade natural e susceptibilidade a erosão, e voçorocas. O solo foi elemento fundamental para a interpretação ambiental da área e entendimento dos processos relacionados ao uso e manejo dos agroecossitemas, garantindo a sustentabilidade dos ambientes. O conhecimento prévio dos assentados tradicionalmente construído, independente da origem, foi a base para a ressignificação e construção de novos conhecimentos. Este processo se deu em vários momentos durante a pesquisa, levantando novas demandas para trabalhos de intervenções a campo.

 

Parceiros| orientador Maria Izabel Vieira Botelho,
Título

Para além do rio: a relação entre o CEFET-Petrolina e o contexto rural de sequeiro

Autores Gleide Isnai Coimbra Silva Mello
Categoria Mestrado
Data 2007
Palavras-chaves

Contexto rural, Desenvolvimento sustentável, EXTENSAO RURAL

Localização BBT
Resumos

Esta dissertação analisa como o Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina (CEFET Petrolina), localizado no sertão de Pernambuco, atua frente à dinâmica socioeconômica e produtiva das áreas de sequeiro em seu entorno, especialmente no município de Dormentes-PE, sob a perspectiva de como essa realidade interfere em suas metas institucionais. Para tanto, evidencia a trajetória dessa região do Submédio São Francisco desde a implantação dos projetos de irrigação no final da década de 60 do século XX, evento que representou o esforço governamental no sentido de acelerar o processo de modernização agrícola no país, de solucionar problemas agrários no Nordeste e de conter o fluxo migratório para o litoral dessa região e o centro-sul do país. Mesmo com a transição de um modelo considerado tradicional de produção agrícola para outro que procurasse ajustar-se às exigências do mercado globalizado e inserisse a região nos caminhos do desenvolvimento, como pressupunham os planos governamentais, transcorridas quatro décadas, desde a chegada dos primeiros investimentos, observam-se muitas contradições à concepção das mudanças implementadas, a exemplo das condições socioeconômicas ainda bastante precárias das populações presentes nas áreas não atingidas pelos projetos de irrigação. De acordo com o Decreto n.º 5.224/2004, a instituição aqui focalizada deve “cumprir sua missão em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, especialmente da abrangência local e regional”. Sob esse aspecto, considerou-se essencial verificar de que maneira o “local” e o “regional” compunham a pauta de trabalho do CEFET Petrolina, o qual, de acordo com as evidências empíricas desta pesquisa avaliativa, apesar de desenvolver um papel estratégico na qualificação profissional para a agricultura irrigada em expansão, também reproduz a exclusão social favorecida pelo modelo de desenvolvimento aplicado na região, ao privilegiar determinadas ações em detrimento de outras que melhor atendam às necessidades das populações rurais de sequeiro e contribuam de fato para o desenvolvimento local sustentado daquelas áreas.

Parceiros| orientador Marcelo Miná Dias
Título

Agricultura familiar e reprodução social em Tombos-MG: análise de um processo emancipatório

Autores Zenio Ferreira Eisenlohr
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves Agricultura familiar, EXTENSAO RURAL
Localização BBT
Resumos

Esta investigação ocupa-se da análise do processo de desenvolvimento e estruturação da agricultura mercantil simples, fundada na mão-de-obra familiar, em caráter associativo, no município de Tombos, Minas Gerais. Trata-se de discutir, neste contexto, as perspectivas de reprodução econômico-social e de desenvolvimento desta forma de atividade exercida por uma parcela específica de agricultores, tendo por referência as propostas e os projetos, tais como apresentados e desenvolvidos por associações e órgãos de organização, apoio ou fomento à agricultura familiar no município. Em especial a experiência desenvolvida pela Associação dos Pequenos Agricultores e Trabalhadores Rurais de Tombos (APAT) e da Associação das Mulheres Agricultoras e Trabalhadoras Rurais de Tombos (AMART). Privilegia, fundamentalmente, o processo histórico-econômico de sua gênese e desenvolvimento, tal como engendrado desde as duas últimas décadas do século passado, e que vem resultando num processo emancipatório em relação ao processo de reprodução econômica e social destes atores sociais.

Parceiros| orientador Marcelo Miná Dias 
Título

Ser jovem e ser agricultor: a agricultura familiar como perspectiva e projeto de vida para filhas e filhos de agricultores do município de Anchieta-ES

 

Autores Simone Battestin
Categoria Mestrado
Data 2009
Palavras-chaves

Jovem rural, Agricultura familiar, EXTENSAO RURAL

Link BBT
Resumos

Este estudo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as perspectivas e projetos de vida de jovens rurais do município de Anchieta-ES, inferindo sobre seus desdobramentos nos processos de sucessão na agricultura familiar, tendo por base as mudanças sócioeconômicas ocorridas no interior da família e município como um todo. A falta de autonomia no grupo familiar, nos momentos de decisão quanto ao quê produzir, como comercializar e, principalmente, no acesso à renda própria ou individual, somados ao estigma construído de uma suposta inferioridade em relação ao urbano, tem contribuído para que os jovens rurais projetem na cidade referências de melhores condições de vida. Tomando por base essa complexidade e se apoiando num marco teórico pautado nas Ciências Sociais e Humanas, esse trabalho se propôs a compreender a dinâmica de um grupo que, enquanto categoria social, está inserido numa realidade em mudança. Para tal, apropriou-se de métodos da pesquisa qualitativa, principalmente o uso de grupos participantes aplicado a jovens rurais de todo o município, confrontando as informações aí obtidas com dados secundários e diversas etnografias sobre o tema. Objetivou-se contribuir modestamente, a partir de um estudo localizado, com conhecimentos sobre o futuro da agricultura baseada no regime de economia familiar e possíveis contribuições para a permanência produtiva dos jovens nos espaços rurais. Ver-se-á que os jovens rurais de Anchieta-ES possuem desejos dos mais variados, confirmando que as relações familiares e extrafamiliares, o trabalho, infraestrutura, políticas de esporte, cultura, lazer e educação, bem como, a ampliação de seu espaço de sociabilidade, aproximando o rural e o urbano, são fatores que influenciam na elaboração, reelaboração e, futuramente, concretização de seus projetos de vida.

Parceiros| orientador Marcelo Miná Dias 
Título

Políticas públicas e agricultura familiar: uma abordagem territorial do PRONAF no Médio Jequitinhonha

 

Autores Sandro Pereira Silva
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

ECONOMIAS AGRARIA E DOS RECURSOS NATURAIS, Agricultura familiar, Políticas públicas

Link BBT
Resumos

Neste trabalho verificou-se os principais fatores pelos quais a implementação de políticas públicas de desenvolvimento rural com foco na agricultura familiar, em especial o PRONAF, podem auxiliar no processo de desenvolvimento territorial em territórios que apresentam baixa dinamização econômica e quais são os alcances de seus impactos. Tratou-se de analisar o potencial dessas políticas em produzir efeitos diretos e indiretos nas economias dos municípios que compõem esses territórios. Para definir o recorte territorial, adotou-se a estratégia utilizada pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial, órgão da esfera administrativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Para a análise empírica foi escolhido como recorte analítico o Território Médio Jequitinhonha em Minas Gerais. O estudo foi dividido em duas partes. Na primeira, estudou-se as principais institucionalidades e formas de interação social a serem consideradas no âmbito na execução do PRONAF no território. Na segunda, por meio do instrumental estatístico de Dados em Painel, analisou-se os impactos dos créditos do PRONAF nas principais variáveis econômicas dos municípios do Médio Jequitinhonha. Chegou-se à conclusão de que as políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável a partir do fortalecimento da agricultura familiar são capazes de trazer impactos positivos para economias de baixa dinamicidade econômica, como é o caso do Território Médio Jequitinhonha, desde que sejam observadas as características geográficas, populacionais, institucionais e econômicas do território. O trabalho corroborou a hipótese utilizada sobre os dois fatores que essas políticas, como o PRONAF, podem auxiliar no processo de desenvolvimento desses territórios, bem como também entender melhor cada um deles. Esses dois fatores estão ligados a questões institucionais e econômicas no interior do território, conforme demonstraram os resultados.

Parceiros| orientador Franklin Daniel Rothman
Título

Da antiga à Nova Soberbo: contradições da modernidade no processo de deslocamento/reassentamento das famílias atingidas pela UHE Candonga

Autores Fabiane Aparecida Silva Bortone
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

ECONOMIA DOMESTICA, Reassentamento, Contruções hidrelétricas

Link BBT
Resumos

A agricultura familiar é o modo de agricultura que predomina na Zona da Mata mineira. As terras são utilizadas principalmente com pastagem e café quase sempre consorciado com culturas de subsistência como milho, feijão, mandioca, etc. A agricultura familiar enfrenta vários problemas sociais e ambientais na região como, por exemplo, aqueles relacionados à conservação dos solos: processos erosivos acentuados, perda da fertilidade natural, assoreamento dos corpos d’água, diminuição da qualidade e quantidade da água, são alguns deles. Na busca de soluções para tais problemas e tendo a agroecologia como base científica de trabalho foram estabelecidas várias parcerias entre as instituições locais como Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR’s, Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata – CTA/ZM e Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa – DPS/UFV. Em um trabalho conjunto foi realizado em 1983 um Diagnóstico Rural Participativo – DRP em Araponga-MG durante o qual foi sugerida a experimentação participativa com sistemas agroflorestais – SAFs que se estendeu para outros municípios. A integração com os sindicatos aglutinava diversos agricultores e agricultoras, e, alguns destes além da sua participação e interesse pelo assunto, se dispuseram a implementar tais experiências em suas propriedades. De 2003 a 2005 a experiência foi sistematizada objetivando explicitar os resultados alcançados e as lições aprendidas durante a experimentação permitindo com isto a construção de um conhecimento novo, necessário para o fortalecimento da agricultura familiar e a consolidação de propostas agroecológicas. Dezoito agricultores (as) experimentadores participaram do processo de sistematização. O método constou de visitas às propriedades, entrevistas semi-estruturadas encontros envolvendo técnicos, agricultores, pesquisadores, professores e estudantes da UFV. Técnicas do DRP como mapas, diagramas institucionais e análises de fluxos foram utilizadas. Foram compilados, sintetizados e discutidos com os agricultores dados de várias pesquisas realizadas principalmente com solos. A experimentação gerou grande complexidade de desenhos e manejos dos sistemas implantados, sobre os quais foram discutidos os fatos que levaram às suas escolhas e os seus redesenhos. O principal critério de introdução ou retirada de espécies arbóreas do sistema foi a compatibilidade das árvores com o café. Os principais indicadores de compatibilidade utilizados foram o bom aspecto fitossanitário do café, o sistema radicular profundo do componente arbóreo, a produção de biomassa, a mão-de-obra e a diversificação da produção. Em torno de 82 espécies arbóreas, grande parte destas nativas, são utilizadas nos SAFs com média de 12 espécies por experiência, além do café. A área manejada variou de 1.000 m2 a 5.000 m2. Dentre estas espécies encontram-se o abacate (Persea sp), o açoita-cavalo (Luehea speciosa ), a banana (Musa sp), a capoeira-branca (Solanum argenteum), a eritrina (Erythrina sp), o fedegoso (Senna macranthera ), o ingá (Inga vera), o ipê-preto (Zeyheria tuberculosa ) e o papagaio (Aegiphila sellowiana). O angico (Annadenanthera peregrina ) e o jacaré (Piptadenia gonocantha ) foram rejeitados por apresentar competição com o café. Houve um aumento de matéria orgânica responsável pela estabilidade dos agregados do solo, redução na acidez trocável do solo diminuindo a necessidade de calagem, aumento do número de esporos de micorrizas em profundidade. Estudos sobre erosão demonstraram que nos SAFs houve menor perda de solo quando comparados a sistemas convencionais. A experimentação trouxe ensinamentos que serviram para toda a família, a propriedade e comunidade de uma forma geral, refletidos na consciência profundamente agroecológica através de temas como qualidade e quantidade da água na propriedade; importância da cobertura do solo, da matéria orgânica e, adoção de redução/eliminação da capina; manutenção de espécies arbóreas, arbustivas e espontâneas nas lavouras de café e na propriedade. Pode-se afirmar que os SAFs foram efetivos na conservação e recuperação dos solos e na diversificação da produção, o que gerou maior estabilidade e autonomia financeira das famílias. Na implantação da proposta houve vários problemas, principalmente de baixa produção, porém muitos agricultores continuaram com a experimentação, o que demandou adaptações durante o processo. A proposta para sua implantação exige maior conhecimento e maior disposição do agricultor para adequá-la às suas condições. Dependendo da situação pode haver necessidade de subsídio financeiro para sua implementação.

Parceiros| orientador

José Ambrosio Ferreira Neto, José Norberto Muniz

Título

O Pronaf e o Programa de Aquisição de Alimentos: instrumentos de desenvolvimento da agricultura familiar no município de Petrolina – PE

Autores José Batista da Gama
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

EXTENSAO RURAL, Agricultura familiar, Programa de Aquisição de Alimentos

Localização BBT
Resumos

Esta dissertação tem como finalidade analisar os resultados das dimensões econômica, social, política e ambiental brasileira, ocorridos na vida dos produtores e suas famílias, em suas propriedades, na produção, na produtividade dos cultivos e na renda. A mais recente política de crédito voltada para a agricultura familiar é o Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, criado em 1996. Este programa considerou a diversidade de tipos de unidades agrícolas familiares, permitindo a inclusão de novos atores individuais e coletivos, que até então estavam excluídos do acesso ao crédito rural. O Pronaf, sendo uma política dinâmica, tem condições de incorporar a lógica da produção familiar e de um novo modelo de desenvolvimento para o campo. Porém, a grande dificuldade ainda enfrentada pelos agricultores familiares com relação ao Pronaf diz respeito à relação com bancos, setor que algumas vezes tem dificuldades em incorporar essa nova concepção em seus procedimentos do dia-a-dia. Pode-se afirmar que, apesar do ambiente macroeconômico às vezes bastante desfavorável à agricultura em geral e aos agricultores familiares em particular, especialmente os mais descapitalizados, os dados revelam que este segmento continua sendo extremamente relevante, tanto do ponto de vista da participação produtiva como da geração de emprego agrícola. Com somente 30,5% da área e contando com apenas 25% do financiamento total, a agricultura familiar foi responsável por aproximadamente 38% de toda a produção agrícola nacional. Estes fatos sugerem que, ao contrário do que muitas vezes se afirma, a agricultura familiar é viável e pode dar importantes contribuições para o desenvolvimento mais equitativo da economia brasileira, e também que uma política de apoio à agricultura familiar é fundamental para reverter o quadro negativo no qual os agricultores familiares lutam para sobreviver. No caso do município de Petrolina, pode-se observar que a grande maioria da população rural carece da presença mais intensa de políticas públicas voltadas para o apoio à agricultura familiar. Nas duas últimas décadas, tem havido grande avanço com relação às entidades civis e classistas, principalmente a organização dos pequenos produtores em entidades associativas. Observa-se que as ações dessa política pública precisam ser ampliadas para melhor acompanhamento dos agricultores familiares no que concerne à organização da cadeia produtiva das culturas e criações exploradas nas suas unidades de produção, na organização associativista e na forma mais eficiente da comercialização da produção. O Pronaf tem permitido mostrar quadro promissor na redução da pobreza rural da região em estudo. O desenvolvimento das comunidades e o fortalecimento da participação das famílias são as chaves para assegurar a consolidação dessas tendências. De maneira geral, o Pronaf tem sido um excelente instrumento de desenvolvimento para a região, sendo visível a melhoria da qualidade de vida das famílias atendidas. Este programa influenciou positivamente na organização das comunidades e possibilitou uma considerável redução da migração para centros urbanos. Por fim, deve-se destacar que este programa, de certa forma, promove a inovação sustentável, pois traz o desafio de organizar os canais de participação e os processos produtivos e de inclusão social.

Parceiros| orientador Marcelo Miná Dias, Franklin Daniel Rothman
Título Desafios da implantação de políticas públicas: o PRONAF em Tocantins-MG
Autores Eliana de Oliveira Marques
Categoria Mestrado
Data 2009
Palavras-chaves Agricultura familiar, Pronaf, Políticas públicas
Localização BBT
Resumos

A agricultura familiar apresenta grande importância social e econômica para o Brasil. A materialização dessa importância veio com a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), um programa de política pública criado em 1996 e destinado a financiar a produção nos estabelecimentos agropecuários, a infra-estrutura e serviços municipais, a capacitar e profissionalizar agricultores familiares e possibilitar serviços de extensão rural para esse segmento da agricultura brasileira. O recorte empírico deste trabalho teve como referência agricultores familiares do município de Tocantins-MG, cujas trajetórias junto ao Pronaf são representativas da incidência do Pronaf. Os resultados desta pesquisa demonstram que o programa é um importante mecanismo de apoio à agricultura familiar, reconhecido pelos gestores públicos locais e pelos próprios agricultores familiares. No entanto, os dados indicam que ainda persistem alguns problemas que dificultam o acesso dos agricultores menos capitalizados aos recursos deste programa de crédito. Entre estes, destacam-se a falta de integração dos atores sociais que operacionalizam localmente o Pronaf; as deficiências na divulgação do programa no município estudado, principalmente no que diz respeito às suas regras e condições de contratação; a insegurança dos agricultores para assumir dívidas junto ao Banco do Brasil, gestor financeiro do programa; o exagero deste banco, em sua agência local, nas exigências de garantias, dificultando as operações de renovação e ampliação do número de contratos; e o caráter seletivo do programa que decorre da confluência dos fatores anteriormente enumerados e que faz com sejam os agricultores que têm o título de propriedade da terra aqueles que acessam prioritariamente o programa. Ao mesmo tempo em que destacamos a importância do Pronaf, consideramos, a partir dos resultados do estudo empreendido, que a participação e o acesso aos recursos creditícios do Pronaf no município de Tocantins não tem atendido às demandas reais dos agricultores familiares ao manter em suas bases uma lógica que privilegia os segmentos mais capitalizados e ainda dificulta a inclusão dos agricultores menos capitalizados. Concorxii damos com diversos autores que demonstram a necessidade de realizar ajustes neste programa, inclusive aqueles relacionados à forma de distribuição dos recursos, de modo a inserir o agricultor familiar nos potenciais mercados, de forma coletiva e com menores exigências e garantias. De uma forma geral, consideramos que a operacionalização do programa ocorre por meio de ações desarticuladas e são insuficientes e incapazes de gerar mudanças efetivas na situação socioeconômica do no público beneficiário, fazendo com que o programa não atinja os seus objetivos plenos.

 

Parceiros| orientador Maria Izabel Vieira Botelho, Marcelo Miná Dias
Título

A Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES): a Copserviços no Sudeste do Pará

Autores Jaime Rodrigo da Silva Miranda
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

EXTENSAO RURAL, Parceria entre Estado e entidade não-estatal, Serviço de ATES, Desenvolvimento rural

Localização BBT
Resumos

Nesta dissertação é apresentada uma análise do Serviço de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES) em sua implementação no Sudeste do Pará pela Cooperativa de Prestação de Serviços (Copserviços), instituição criada em 1998 pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais. Esse serviço, fundado em 2004 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), é específico para as comunidades residentes em projetos de assentamento, estando vinculado à Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), uma política pública que demarcou, em 2003, as diretrizes de um sistema nacional de extensão rural. Aqui é analisada a atuação da Copserviços, instituição que acumula nove anos de experiência de assessoria junto a assentamentos, distribuídos em 16 municípios no sudeste paraense, região marcada pela precariedade quanto à infra-estrutura nas comunidades rurais e por intensos conflitos e violência decorrentes da disputa pela terra. O objetivo geral desta pesquisa foi registrar e interpretar a prática cotidiana dos extensionistas da Copserviços, com base no sentido atribuído pelos diversos atores envolvidos no processo. Assim, buscou-se correlacionar essas visões com as diretrizes oficiais do Serviço de ATES, a fim de se identificar os limites à institucionalização desse tipo de extensão rural para assentamentos de reforma agrária. Foram realizados os seguintes procedimentos para coleta de informações: entrevistas semiestruturadas com 20 agricultores de quatro assentamentos ligados ao movimento social; debate em grupo focal com quatro equipes de campo, envolvendo 14 técnicos da instituição, e, finalmente, entrevistas semi-estruturadas com coordenadores da cooperativa e com um técnico representante do setor de ATES do INCRA de Marabá-PA. A partir dos debates, pôde-se evidenciar o entendimento dos entrevistados a respeito das limitações e das potencialidades encontradas na implementação prática dos serviços e discutir as perspectivas do arranjo institucional entre Estado e entidade não-estatal na execução desse processo, de forma a garantir o alcance dos objetivos preconizados pelas diretrizes políticas. Foi possível concluir que uma série de dificuldades vem limitando a efetividade de implementação da ATES. Dentre elas, destacam-se: a descontinuidade no repasse dos recursos federais para a prestadora do serviço; a precariedade das condições de trabalho dos técnicos (apenas um técnico para cada 100 famílias numa área com enorme dispersão geográfica dos agricultores assentados); as dificuldades locais para efetivação de propostas agroecológicas; a deficiente formação acadêmica dos profissionais extensionistas para atuarem na dinâmica da agricultura familiar. Por outro lado, pôde-se evidenciar, também, a importância desse trabalho de assessoria para os agricultores familiares. Mesmo com a precariedade identificada, o Serviço de ATES executado pela Copserviços é capaz de responder a algumas demandas dos agricultores em razão de um tipo de “extensionismo militante e solidário”, que tem se colocado como componente importante na realização das melhorias das condições de trabalho e de vida de centenas de famílias. Contudo, a ATES se configura como um serviço institucionalmente regulado na forma de contratos temporários, sujeitando-o a uma série de fragilidades que, ao longo dos anos, vem reduzindo possibilidades de propiciar, de fato, esperadas transformações no meio rural como permitem vislumbrar as propostas e diretrizes do texto oficial. O presente estudo indica a necessidade de discutir a articulação de políticas públicas e arranjos institucionais para que o Serviço de ATES se torne um direito dos agricultores assentados e não apenas um serviço, que pode ser prestado ao não, sujeito a contingências políticas e instabilidades administrativas.

Parceiros| orientador Marcelo Miná Dias
Título Pescadores artesanais e políticas públicas em Anchieta-ES
Autores Jacinta Cristiana Barbosa
Categoria Mestrado
Data 2009
Palavras-chaves

Desenvolvimento rural, Agroecologia, Mediadores sociais,   Assentamentos rurais

Link BBT
Resumos

A pesquisa consistiu em analisar o acesso dos pescadores artesanais a recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no município de Anchieta-ES a partir das representações e sentidos atribuídos a este programa pelos atores sociais envolvidos. A pesca artesanal, oficialmente enquadrada como atividade da agricultura familiar, possibilitou a inserção de pescadores como público beneficiário do Programa. No entanto, este enquadramento, a partir da delimitação do pescador artesanal como “agricultor familiar” pode contribuir para o ocultamento ou invisibilidade de características e demandas próprias da atividade pesqueira familiar. Ao definir os pescadores artesanais como beneficiários, o Pronaf estabelece critérios de enquadramento e insere os pescadores, que aderem ao programa, em um circuito de relações institucionais no intuito de apoiar seu desenvolvimento socioeconômico. Este apoio, no contexto atual do município de Anchieta – que vive sérias mudanças econômicas que tem impacto direto e negativo sobre as atividades pesqueiras de pequeno porte – parece ser importante suporte estatal à reprodução socioeconômica dos pescadores artesanais apesar de não atender às demandas e especificidades dessa categoria. Nesse sentido a fundamentação para realização da pesquisa de campo consistiu no uso da metodologia qualitativa, sendo ao método agregado a entrevista semi-estruturada e técnicas de observação direta e participante. Os pescadores artesanais e agricultores familiares são categorias diferentes com algumas similaridades que estão pelo Pronaf enquadradas em condições semelhantes para acesso ao crédito. Portanto por não ser uma política direcionada para pescadores artesanais e sim para agricultores familiares, o Pronaf não atende efetivamente as especificidades do universo da pesca artesanal para acesso ao crédito. Tal enquadramento nos remete á invisibilidade da pesca artesanal e á ineficiência do Estado em promover alternativas que viabilize a inserção da pesca artesanal na proposta do Pronaf valorizando as especificidades edemandas desse segmento. É fundamental considerar as diversidades dos segmentos beneficiários do Pronaf não somente em termos de renda, mas, sobretudo nos aspectos organizacionais, culturais, educacionais, tecnológicos entre outros que caracterizam e definem a demanda de cada segmento.

Parceiros| orientador Nora Beatriz Presno Amodeo, Marcelo Miná Dias
Título

Dinâmicas econômicas e seus impactos na reprodução social das famílias rurais: Um estudo comparativo entre os municípios de Araponga e Muriaé – MG

Autores Ana Flávia da Costa
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

EXTENSAO RURAL, Agricultura familiar, Zona da Mata Mineira

Localização BBT
Resumos

A produção familiar contemporânea apresenta uma complexidade e diversidade cuja percepção é fundamental para se compreender a multiplicidade e a natureza de seus interesses e necessidades. Neste cenário, o presente estudo busca compreender as configurações socioprodutivas presentes em unidades agrícolas situadas nos município de Araponga e Muriaé, ambos localizados no entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), na Zona da Mata Mineira. A importância do nosso estudo reside justamente em descrever e comparar duas realidades econômicas, mais precisamente em uma região que abriga um Parque de conservação ambiental, o qual em virtude de sua extensão, abarca municípios com uma base econômica rural, como é o caso de Araponga, e municípios com uma base econômica mais calcada na prestação de serviços e também em atividades industriais, como é o caso de Muriaé. Com base em informações e dados resultantes através de questionários junto às famílias rurais e informantes chave, foi possível compreender as peculiaridades das atividades pluriativas na Zona da Mata Mineira. Em termos gerais, o que difere principalmente na combinação de atividades rurais entre os municípios de Araponga e Muriaé, e explica os resultados encontrados, é a dinâmica econômica e social dos municípios estudados. Logo, a pluriatividade em Araponga é inexistente ou muito incipiente, a troca de trabalho entre as famílias é tradicional, o que acaba minimizando o mercado de empregos rural. Isso, somado à escassa dinâmica econômica rural do município de Araponga, acaba limitando a difusão de atividades pluriativas como opções de renda para as famílias rurais. Por outro lado, o panorama geral do município de Muriaé difere do encontrado no município de Araponga. A dinâmica econômica do município abrange setores de serviços, comerciais e principalmente na área industrial têxtil. O município é considerado um pólo de modas, o que acarreta oportunidades de empregos também para as famílias rurais, principalmente para as mulheres. Mas, não só oferece oportunidades de empregos não-agrícolas, as atividades agrícolas também apontam com destaque, mostrando que a dinâmica econômica do município impacta e transforma as possibilidades de reprodução das famílias rurais.

Parceiros| orientador Lourdes Helena da Silva
Título

Experiências de formação da FETAG-RJ: educação do campo em questão

Autores Janailton Coutinho
Categoria Mestrado
Data 2009
Palavras-chaves

Movimento sindical, Educação do campo, EXTENSAO RURAL

Localização BBT
Resumos

Esta pesquisa buscou dar a conhecer as motivações e as dinâmicas de espaços de formação da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Rio de Janeiro – FETAG-RJ, caracterizando estratégias pedagógicas formadoras. A partir desta análise buscou-se compreender os sentidos atribuídos pelos sujeitos (profissionais da educação e lideranças sindicais) a essas experiências de formação em educação do campo vivenciadas em 2006 e 2007. E, finalmente, pretendeu-se identificar que efeitos essas formações provocaram no espaço de trabalho de ambos os grupos, ou seja, tanto no movimento sindical e no local de moradia dos trabalhadores (as) rurais quanto nas escolas, espaço privilegiado de atuação dos profissionais da educação. O problema que orientou esta pesquisa foi elaborado nos seguintes termos: Que características marcam a especificidade dos cursos de formação de profissionais da educação e de lideranças do movimento sindical realizados pela FETAG, no Estado do Rio de Janeiro, entre 2006 e 2007? Quais os sentidos são atribuídos pelos profissionais da educação e pelas lideranças sindicais aos cursos de formação dos quais participaram? Como esses participantes veem os impactos desses cursos em sua atuação cotidiana ou no trabalho que realizam? Várias foram as estratégias metodológicas de análise. Os dados que subsidiaram a sistematização e as interpretações apresentadas nesta dissertação são de várias naturezas, desde registros realizados ex ante à elaboração do projeto de mestrado, até levantamentos ex post aos encontros. Como resultados foi evidenciada uma histórica luta sindical pela educação, inicialmente rural, mas que no momento se afirma como uma luta identitária por uma educação do campo. Ao conhecer as práticas de formação organizadas pelo movimento sindical do Rio de Janeiro, pode-se perceber que os atores sociais responsáveis pelos eventos (trabalhadores rurais do movimento sindical com apoio da universidade) assumem papel de maior protagonismo em todo o processo de institucionalização de uma educação do campo. Já os profissionais da educação, no Estado do Rio, ainda não se encontravam como protagonistas no processo, mas na condição de público envolvido nos cursos de formação. Esse processo é visto pelas lideranças como uma luta voltada para conquista de direitos, cujos resultados implicariam o empoderamento do próprio movimento sindical. A motivação das lideranças da FETAG-RJ para participação em ações de formação como essas se baseia na expectativa de que estas possam vir a produzir mudanças no cotidiano de ação local das lideranças. Para a grande maioria dos educadores, as dificuldades encontradas para implementação de uma educação do campo como princípio orientador do ensino nas escolas implica embates com o poder do Estado e a superação de preconceitos existentes nas escolas. As diferenças de significado de termos como campo, rural e educação do campo para esses agentes permitem afirmar que há um enorme desafio para a institucionalização de uma educação do campo nas escolas rurais do Rio de Janeiro. Com este estudo pode-se evidenciar que os encontros/cursos foram apenas um momento de contato inicial sistemático com o tema, tanto para as professoras quanto para muitas lideranças. Por isso, os eventos provocaram algum estranhamento em ambos os grupos. Como conclusão final pode-se dizer que a busca da compreensão do significado desses espaços de formação em educação do campo, realizados pela CONTAG/FETAG-RJ, trouxe à tona a necessidade de manutenção e intensificação de políticas públicas que levem ao esclarecimento mais profundo de certos conceitos, tanto nas escolas como entre trabalhadores rurais.

Parceiros| orientador Marcelo Miná Dias
Título

História, identidade e memória no assentamento Aruega- MG

Autores Arnaldo José Zangelmi
Categoria Mestrado
Data 2007
Palavras-chaves Movimentos sociais, Reforma agrária, Assentamentos humanos
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Resumos

Esse estudo tem como objetivo geral caracterizar elementos motivadores da mobilização social pela reforma agrária no Brasil destacando a especificidade dos trabalhos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), nos vales do Jequitinhonha e Mucurí, do final dos anos 80 até os anos recentes. Além disso, buscou-se compreender aspectos formadores da identidade de grupos engajados em processos de luta pela terra. Nesse sentido, tentou-se discutir a influência das práticas sociais do MST para constituição da história, da identidade e da memória dos integrantes do Assentamento Aruega, situado na cidade de Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha/MG. Esse Assentamento é emblemático pois corresponde à primeira ação de ocupação na luta pela reforma agrária no Estado, ocorrida em 1988. Num primeiro momento, o processo de mobilização social trazido das experiências do MST no sul do País desencadeou, em grande parte dos assentados, a constituição de uma identidade reflexiva, para a qual é possível controlar o futuro por meio da organização de projetos, individuais e coletivos. Essa identidade foi fundamental para várias conquistas em Aruega e permitiu aos camponeses, tanto criticar elementos de sua identidade anterior quanto redimensionar as formas de organização típicas do Movimento, no sentido de dar maior vazão à sua busca de espaços de sociabilidade, vida comunitária e reconhecimento social. Num segundo momento – com a diminuição dos trabalhos de fomento organizativo e a saída dos excedentes e dos principais mediadores do MST – Aruega ficou mais vulnerável à estigmatização do restante de Novo Cruzeiro, acentuando-se, em parte dos assentados, um processo de negociação identitária com tendência à harmonização em relação à política tradicional e aos valores locais. Essa trajetória constituiu focos identitários e memórias distintas, relacionadas tanto com o afastamento do MST quanto com a proximidade cotidiana em relação à cidade de Novo Cruzeiro.

Parceiros| orientador Willer Araujo Barbosa, Marisa Barletto
Título

Cotidiano em uma escola rural: representações de uma comunidade escolar

Autores Fabiana Ribeiro Souza Lima
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

EXTENSAO RURAL, Escola rural, Educação do campo

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Resumos

Ao se problematizar a escola rural como espaço de socialização e de saberes, indagou-se, com esta pesquisa, quais seriam as especificidades dessa escola e como elas apareciam nas práticas pedagógicas nela realizadas. Em razão de serem ainda poucos os estudos sobre as escolas rurais, há expectativa de que este trabalho possa contribuir com a problematização e institucionalização acadêmica deste debate. Por isso, o objetivo geral desta pesquisa foi conhecer o cotidiano escolar de uma escola rural de uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, procurando caracterizar a representação desse lugar “rural” presente entre os diversos agentes a ela relacionados, quais sejam gestores, professores, cantineiras e auxiliares de limpeza, comunidade e estudantes. Por meio de um estudo de caso, de tipo etnográfico, procurou-se, também, analisar as práticas pedagógicas docentes e suas relações em seu dia-a-dia com o espaço rural, para assim, compreender as particularidades ou especificidades dessa escola em suas relações com o contexto local. Por meio deste estudo, a Escola Municipal de Roberts, localizada em uma área de Área de Proteção Ambiental (APA), no distrito de Bom Jardim, na cidade de Teixeiras, na Zona da Mata de Minas Gerais, foi possível perceber que o “rural” que a circunda é pouco, ou nada, levado em consideração às práticas pedagógicas docentes. Esse “rural” é representado como a “roça” e não como um contexto sócioambiental que tem um valor por suas características próprias. Dentre outros aspectos, além da necessidade de superação de questões estruturais do funcionamento de toda a educação do município, como se pode ler no corpo da dissertação, pode-se sugerir que novos temas deveriam orientar as práticas docentes para que a escola potencializasse uma visão mais crítica sobre o rural e o contexto sócio-ambiental que circunda esta escola. Além disso, pode-se perceber que os elementos que compõe o cotidiano escolar extrapolam os muros ou a sala de aula.

 

Parceiros| orientador Willer Araujo Barbosa, Marcelo Miná Dias
Título

Um estudo exploratório sobre a escola rural em Viçosa-MG: saberes e práticas docentes

Autores Cristiane Moraes Marinho
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

EDUCACAO RURAL, Escola rural, Práticas docentes

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Resumos

Essa dissertação versa sobre a educação no meio rural do município de Viçosa/MG e teve o objetivo geral de analisar e interpretar os saberes e as concepções que fundamentavam as práticas docentes nesses espaços. A trajetória da escola rural urbanocêntrica contrapõe-se à perspectiva de educação fomentada no bojo dos movimentos sociais do campo, que entendem a educação como elemento estratégico de desenvolvimento local sustentável. As concepções educativas do meio rural expressam relações e tensões postas entre o campo e a cidade e retomam a discussão em torno das ruralidades. Metodologicamente, este trabalho foi desenvolvido ao longo do ano de 2007, em conjunto com dois projetos de extensão universitária, e privilegiou o que se denomina interação face a face, dada a inserção do pesquisador no ambiente a ser investigado e dado o constante contato com seus informantes. Isso possibilitou compreender, por meio das análises dos dados levantados, que as trajetórias sociais dos professores remetem ao meio rural e às escolas rurais como espaço da dificuldade, fortemente marcado pelo isolamento e pela solidão. As condições de trabalho nas escolas do meio rural de Viçosa afastaram-se muito da realidade apontada pelas referências bibliográficas das concepções da Educação do Campo, pois imperavam a monocultura do saber urbano, o isolamento, a “falta de ajuda pedagógica” e “o trato secundário”, já que ainda não se “pensava a escola, o ensino da escola do meio rural”. O perfil profissional dos docentes dessas escolas pode ser compreendido pela própria trajetória social desses sujeitos, pois essa trajetória fomenta suas práticas e possibilita ou limita, de diferentes formas, a transposição de dificuldades.

 

Parceiros| orientadores Marcelo Miná Dias, Maria Izabel Vieira Botelho
Título

A construção social da agroecologia no Assentamento Tapera, em Riacho dos Machados, MG

Autores Ana Paula Alves Silva Abou Lteif
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

Desenvolvimento rural, Agroecologia, Mediadores sociais,   Assentamentos rurais

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Resumos

O presente trabalho analisa a construção social de alternativas de desenvolvimento, expressa por meio da proposta da agroecologia, trazendo como referência empírica para análise a experiência em agroecologia de um assentamento rural. Esse Assentamento denominado Tapera está localizado no município de Riacho dos Machados, região Norte do estado de Minas Gerais, e é assessorado técnica e politicamente por uma organização da sociedade civil, mais precisamente por uma ONG dedicada ao desenvolvimento rural, que tem como proposta promover o desenvolvimento rural sustentável fundamentado nos princípios da Agroecologia. Entretanto, anterior ao estudo do caso em questão, buscou-se compreender a emergência de concepções e propostas alternativas de desenvolvimento e a mobilização da sociedade civil organizada a partir de problemas sócio-ambientais, sobretudo àqueles relacionados à agricultura. Para tanto, deu-se ênfase aos conceitos e representações criadas em torno da agroecologia e o potencial de sua proposta para o desenvolvimento rural. Deste modo, esta pesquisa coloca em interação temas como desenvolvimento, agroecologia, mediadores sociais, ONGs de desenvolvimento e assentamentos rurais, de modo que permita uma compreensão mais abrangente da complexidade e do significado da experiência que se propôs analisar.

Parceiros| orientador Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso
Título

Solos e alternâncias educativas: pesquisa-ação na formação de educadores

Autores Lilian Messias Lobo
Categoria Mestrado
Data 2009
Palavras-chaves

Pedagogia da alternância , Agroecologia , Educação em solos

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Resumos

A alternância educativa é uma estratégia de escolarização diferenciada para a educação do campo adotada, entre outras, pelas Escolas Família Agrícola (EFAs), na qual a formação dos estudantes abrange tempos alternados, escola e comunidade, com duração média de quinze dias. Ela proporciona aos estudantes que vivem no meio rural a possibilidade de permanecer e estudar em seu contexto sócio-geográfico, de compreender melhor a sua realidade e de adquirir uma formação profissional voltada para as atividades agrícolas. Para isso, a alternância se utiliza de instrumentos pedagógicos específicos e busca a formação conceitual através de temas geradores, que devem servir de base para a compreensão dos conteúdos escolares. Solos é um desses temas, no qual se observou a necessidade de capacitação de monitores, estudantes e agricultores associados às EFAs. Nesse contexto, a pesquisa realizada consistiu na construção, desenvolvimento e avaliação do curso Solos e Percepção Ambiental em Alternância, oferecido pelo Programa de Educação em Solos e Meio Ambiente (PES). Na perspectiva da pesquisa-ação, o curso consistiu de uma ação concreta para buscar soluções aos desafios existentes para a abordagem do tema solos em alternância. O curso buscou desenvolver habilidades metodológicas e a melhor utilização dos instrumentos pedagógicos da alternância, o plano de estudo e a colocação em comum. O curso foi estruturado em quatro módulos com tempo comunidade e tempo escola, abordando os temas Formação de Solos; Solos e Agroecologia e Geodiversidade do Bioma Mata Atlântica. Utilizaram-se como estratégias pedagógicas caminhadas de percepção ambiental, aulas dialogadas, discussões em grupos e a articulação entre aspectos conceituais e a prática cotidiana, além de instalações pedagógicas para a socialização das informações pesquisadas no plano de estudo no momento da colocação em comum. Isso resultou na ressignificação da prática educativa dos monitores, pois eles se apropriaram de novos métodos de abordagem e passaram a utilizar o plano de estudo e da colocação em comum de modo mais eficiente e efetivo. A ressignificação da prática educativa dos monitores também se deu em relação à compreensão da agroecologia, que passou a ser entendida não apenas como uma prática sustentável, mas também como uma estratégia de diálogo, resgate e valorização do conhecimento dos agricultores.

Parceiros| orientador Maria Izabel Vieira Botelho, Marcelo Miná Dias
Título

A Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES): a Copserviços no Sudeste do Pará

Autores Jaime Rodrigo da Silva Miranda
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves EXTENSAO RURAL , Desenvolvimento rural
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Nesta dissertação é apresentada uma análise do Serviço de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES) em sua implementação no Sudeste do Pará pela Cooperativa de Prestação de Serviços (Copserviços), instituição criada em 1998 pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais. Esse serviço, fundado em 2004 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), é específico para as comunidades residentes em projetos de assentamento, estando vinculado à Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), uma política pública que demarcou, em 2003, as diretrizes de um sistema nacional de extensão rural. Aqui é analisada a atuação da Copserviços, instituição que acumula nove anos de experiência de assessoria junto a assentamentos, distribuídos em 16 municípios no sudeste paraense, região marcada pela precariedade quanto à infra-estrutura nas comunidades rurais e por intensos conflitos e violência decorrentes da disputa pela terra. O objetivo geral desta pesquisa foi registrar e interpretar a prática cotidiana dos extensionistas da Copserviços, com base no sentido atribuído pelos diversos atores envolvidos no processo. Assim, buscou-se correlacionar essas visões com as diretrizes oficiais do Serviço de ATES, a fim de se identificar os limites à institucionalização desse tipo de extensão rural para assentamentos de reforma agrária. Foram realizados os seguintes procedimentos para coleta de informações: entrevistas semiestruturadas com 20 agricultores de quatro assentamentos ligados ao movimento social; debate em grupo focal com quatro equipes de campo, envolvendo 14 técnicos da instituição, e, finalmente, entrevistas semi-estruturadas com coordenadores da cooperativa e com um técnico representante do setor de ATES do INCRA de Marabá-PA. A partir dos debates, pôde-se evidenciar o entendimento dos entrevistados a respeito das limitações e das potencialidades encontradas na implementação prática dos serviços e discutir as perspectivas do arranjo institucional entre Estado e entidade não-estatal na execução desse processo, de forma a garantir o alcance dos objetivos preconizados pelas diretrizes políticas. Foi possível concluir que uma série de dificuldades vem limitando a efetividade de implementação da ATES. Dentre elas, destacam-se: a descontinuidade no repasse dos recursos federais para a prestadora do serviço; a precariedade das condições de trabalho dos técnicos (apenas um técnico para cada 100 famílias numa área com enorme dispersão geográfica dos agricultores assentados); as dificuldades locais para efetivação de propostas agroecológicas; a deficiente formação acadêmica dos profissionais extensionistas para atuarem na dinâmica da agricultura familiar. Por outro lado, pôde-se evidenciar, também, a importância desse trabalho de assessoria para os agricultores familiares. Mesmo com a precariedade identificada, o Serviço de ATES executado pela Copserviços é capaz de responder a algumas demandas dos agricultores em razão de um tipo de “extensionismo militante e solidário”, que tem se colocado como componente importante na realização das melhorias das condições de trabalho e de vida de centenas de famílias. Contudo, a ATES se configura como um serviço institucionalmente regulado na forma de contratos temporários, sujeitando-o a uma série de fragilidades que, ao longo dos anos, vem reduzindo possibilidades de propiciar, de fato, esperadas transformações no meio rural como permitem vislumbrar as propostas e diretrizes do texto oficial. O presente estudo indica a necessidade de discutir a articulação de políticas públicas e arranjos institucionais para que o Serviço de ATES se torne um direito dos agricultores assentados e não apenas um serviço, que pode ser prestado ao não, sujeito a contingências políticas e instabilidades administrativas.

 

Parceiros| orientador Irene Maria Cardoso , Cristine Carole Muggler
Título

Sistematização da experiência participativa com sistemas agroflorestais: rumo à sustentabilidade da agricultura familiar na Zona da Mata mineira

Autores Helton Nonato de Souza
Categoria Mestrado
Data 2006
Palavras-chaves

Sistemas agroflorestais, Agricultura familiar, Mata Atlântica

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A agricultura familiar é o modo de agricultura que predomina na Zona da Mata mineira. As terras são utilizadas principalmente com pastagem e café quase sempre consorciado com culturas de subsistência como milho, feijão, mandioca, etc. A agricultura familiar enfrenta vários problemas sociais e ambientais na região como, por exemplo, aqueles relacionados à conservação dos solos: processos erosivos acentuados, perda da fertilidade natural, assoreamento dos corpos d’água, diminuição da qualidade e quantidade da água, são alguns deles. Na busca de soluções para tais problemas e tendo a agroecologia como base científica de trabalho foram estabelecidas várias parcerias entre as instituições locais como Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR’s, Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata – CTA/ZM e Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa – DPS/UFV. Em um trabalho conjunto foi realizado em 1983 um Diagnóstico Rural Participativo – DRP em Araponga-MG durante o qual foi sugerida a experimentação participativa com sistemas agroflorestais – SAFs que se estendeu para outros municípios. A integração com os sindicatos aglutinava diversos agricultores e agricultoras, e, alguns destes além da sua participação e interesse pelo assunto, se dispuseram a implementar tais experiências em suas propriedades. De 2003 a 2005 a experiência foi sistematizada objetivando explicitar os resultados alcançados e as lições aprendidas durante a experimentação permitindo com isto a construção de um conhecimento novo, necessário para o fortalecimento da agricultura familiar e a consolidação de propostas agroecológicas. Dezoito agricultores (as) experimentadores participaram do processo de sistematização. O método constou de visitas às propriedades, entrevistas semi-estruturadas encontros envolvendo técnicos, agricultores, pesquisadores, professores e estudantes da UFV. Técnicas do DRP como mapas, diagramas institucionais e análises de fluxos foram utilizadas. Foram compilados, sintetizados e discutidos com os agricultores dados de várias pesquisas realizadas principalmente com solos. A experimentação gerou grande complexidade de desenhos e manejos dos sistemas implantados, sobre os quais foram discutidos os fatos que levaram às suas escolhas e os seus redesenhos. O principal critério de introdução ou retirada de espécies arbóreas do sistema foi a compatibilidade das árvores com o café. Os principais indicadores de compatibilidade utilizados foram o bom aspecto fitossanitário do café, o sistema radicular profundo do componente arbóreo, a produção de biomassa, a mão-de-obra e a diversificação da produção. Em torno de 82 espécies arbóreas, grande parte destas nativas, são utilizadas nos SAFs com média de 12 espécies por experiência, além do café. A área manejada variou de 1.000 m2 a 5.000 m2. Dentre estas espécies encontram-se o abacate (Persea sp), o açoita-cavalo (Luehea speciosa ), a banana (Musa sp), a capoeira-branca (Solanum argenteum), a eritrina (Erythrina sp), o fedegoso (Senna macranthera ), o ingá (Inga vera), o ipê-preto (Zeyheria tuberculosa ) e o papagaio (Aegiphila sellowiana). O angico (Annadenanthera peregrina ) e o jacaré (Piptadenia gonocantha ) foram rejeitados por apresentar competição com o café. Houve um aumento de matéria orgânica responsável pela estabilidade dos agregados do solo, redução na acidez trocável do solo diminuindo a necessidade de calagem, aumento do número de esporos de micorrizas em profundidade. Estudos sobre erosão demonstraram que nos SAFs houve menor perda de solo quando comparados a sistemas convencionais. A experimentação trouxe ensinamentos que serviram para toda a família, a propriedade e comunidade de uma forma geral, refletidos na consciência profundamente agroecológica através de temas como qualidade e quantidade da água na propriedade; importância da cobertura do solo, da matéria orgânica e, adoção de redução/eliminação da capina; manutenção de espécies arbóreas, arbustivas e espontâneas nas lavouras de café e na propriedade. Pode-se afirmar que os SAFs foram efetivos na conservação e recuperação dos solos e na diversificação da produção, o que gerou maior estabilidade e autonomia financeira das famílias. Na implantação da proposta houve vários problemas, principalmente de baixa produção, porém muitos agricultores continuaram com a experimentação, o que demandou adaptações durante o processo. A proposta para sua implantação exige maior conhecimento e maior disposição do agricultor para adequá-la às suas condições. Dependendo da situação pode haver necessidade de subsídio financeiro para sua implementação.

Parceiros| orientador Cristine Carole Muggler, Irene Maria Cardoso
Título

Percepção ambiental e construção do conhecimento de solos em assentamento de reforma agrária

Autores Daniel Mancio
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

desenvolvimento rural, Agroecologia, Mediadores sociais,   Assentamentos rurais

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Resumos

As dificuldades encontradas na constituição dos assentamentos de reforma agrária no Brasil são grandes. Desde a ocupação das áreas, passando pela resistência das famílias às inúmeras formas de repressão, chegando finalmente à conquista da terra, onde os desafios são no âmbito da produção, visando soberania e segurança alimentar para as famílias. Para superar os desafios impostos para a produção dentro da realidade camponesa, faz-se necessário um reconhecimento aprofundado da área, visto que muitos assentamentos são criados em regiões distintas ambientalmente das regiões de origem das famílias assentadas. Neste sentido este estudo realizado no assentamento Olga Benário, município de Visconde do Rio Branco, MG, teve como objetivo desenvolver e testar uma metodologia, capaz de unir os saberes populares e científicos, que contribua para a construção do conhecimento sobre o ambiente local, interpretando-o melhor. Busca diminuir o período de adaptação ao “novo” ambiente local, pelos assentados. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram utilizados os princípios científicos da pesquisa-ação. A metodologia constou de visitas, caminhadas, oficinas pedagógicas, intercâmbios e intervenções práticas, além de análises laboratoriais, sistematizações e devolução de resultados. Partindo de problemas e demandas concretas, conseguiu-se estratificar participativamente os ambientes do assentamento resgatando e construindo conhecimentos que serão úteis para o planejamento produtivo das famílias. Aprofundou-se em temas específicos demandados pelo grupo para um maior entendimento da realidade ambiental da área. Neste sentido os mapas conceituais se mostraram importante ferramenta de tratamento e organização de temas relacionados com a educação ambiental. Esta pesquisa-ação gerou avanços na conscientização sobre o manejo conservacionistas dos agroecossistemas locais, com base nas limitações e potencialidades de cada ambiente da paisagem, auxiliando a convivência com suas características limitantes, como a fertilidade natural e susceptibilidade a erosão, e voçorocas. O solo foi elemento fundamental para a interpretação ambiental da área e entendimento dos processos relacionados ao uso e manejo dos agroecossitemas, garantindo a sustentabilidade dos ambientes. O conhecimento prévio dos assentados tradicionalmente construído, independente da origem, foi a base para a ressignificação e construção de novos conhecimentos. Este processo se deu em vários momentos durante a pesquisa, levantando novas demandas para trabalhos de intervenções a campo.

Parceiros| orientador Maria Izabel Vieira Botelho,
Título

Para além do rio: a relação entre o CEFET-Petrolina e o contexto rural de sequeiro

Autores Gleide Isnai Coimbra Silva Mello
Categoria Mestrado
Data 2007
Palavras-chaves

Contexto rural, Desenvolvimento sustentável, EXTENSAO RURAL

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Resumos

Esta dissertação analisa como o Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina (CEFET Petrolina), localizado no sertão de Pernambuco, atua frente à dinâmica socioeconômica e produtiva das áreas de sequeiro em seu entorno, especialmente no município de Dormentes-PE, sob a perspectiva de como essa realidade interfere em suas metas institucionais. Para tanto, evidencia a trajetória dessa região do Submédio São Francisco desde a implantação dos projetos de irrigação no final da década de 60 do século XX, evento que representou o esforço governamental no sentido de acelerar o processo de modernização agrícola no país, de solucionar problemas agrários no Nordeste e de conter o fluxo migratório para o litoral dessa região e o centro-sul do país. Mesmo com a transição de um modelo considerado tradicional de produção agrícola para outro que procurasse ajustar-se às exigências do mercado globalizado e inserisse a região nos caminhos do desenvolvimento, como pressupunham os planos governamentais, transcorridas quatro décadas, desde a chegada dos primeiros investimentos, observam-se muitas contradições à concepção das mudanças implementadas, a exemplo das condições socioeconômicas ainda bastante precárias das populações presentes nas áreas não atingidas pelos projetos de irrigação. De acordo com o Decreto n.º 5.224/2004, a instituição aqui focalizada deve “cumprir sua missão em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, especialmente da abrangência local e regional”. Sob esse aspecto, considerou-se essencial verificar de que maneira o “local” e o “regional” compunham a pauta de trabalho do CEFET Petrolina, o qual, de acordo com as evidências empíricas desta pesquisa avaliativa, apesar de desenvolver um papel estratégico na qualificação profissional para a agricultura irrigada em expansão, também reproduz a exclusão social favorecida pelo modelo de desenvolvimento aplicado na região, ao privilegiar determinadas ações em detrimento de outras que melhor atendam às necessidades das populações rurais de sequeiro e contribuam de fato para o desenvolvimento local sustentado daquelas áreas.

 

Parceiros| orientador Marcelo Miná Dias
Título

Agricultura familiar e reprodução social em Tombos-MG: análise de um processo emancipatório

Autores Zenio Ferreira Eisenlohr
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves Agricultura familiar, EXTENSAO RURAL
Localização BBT

Resumos

Esta investigação ocupa-se da análise do processo de desenvolvimento e estruturação da agricultura mercantil simples, fundada na mão-de-obra familiar, em caráter associativo, no município de Tombos, Minas Gerais. Trata-se de discutir, neste contexto, as perspectivas de reprodução econômico-social e de desenvolvimento desta forma de atividade exercida por uma parcela específica de agricultores, tendo por referência as propostas e os projetos, tais como apresentados e desenvolvidos por associações e órgãos de organização, apoio ou fomento à agricultura familiar no município. Em especial a experiência desenvolvida pela Associação dos Pequenos Agricultores e Trabalhadores Rurais de Tombos (APAT) e da Associação das Mulheres Agricultoras e Trabalhadoras Rurais de Tombos (AMART). Privilegia, fundamentalmente, o processo histórico-econômico de sua gênese e desenvolvimento, tal como engendrado desde as duas últimas décadas do século passado, e que vem resultando num processo emancipatório em relação ao processo de reprodução econômica e social destes atores sociais.

Parceiros| orientador Marcelo Miná Dias 
Título

Ser jovem e ser agricultor: a agricultura familiar como perspectiva e projeto de vida para filhas e filhos de agricultores do município de Anchieta-ES

 

Autores Simone Battestin
Categoria Mestrado
Data 2009
Palavras-chaves

Jovem rural, Agricultura familiar, EXTENSAO RURAL

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Resumos

Este estudo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as perspectivas e projetos de vida de jovens rurais do município de Anchieta-ES, inferindo sobre seus desdobramentos nos processos de sucessão na agricultura familiar, tendo por base as mudanças sócioeconômicas ocorridas no interior da família e município como um todo. A falta de autonomia no grupo familiar, nos momentos de decisão quanto ao quê produzir, como comercializar e, principalmente, no acesso à renda própria ou individual, somados ao estigma construído de uma suposta inferioridade em relação ao urbano, tem contribuído para que os jovens rurais projetem na cidade referências de melhores condições de vida. Tomando por base essa complexidade e se apoiando num marco teórico pautado nas Ciências Sociais e Humanas, esse trabalho se propôs a compreender a dinâmica de um grupo que, enquanto categoria social, está inserido numa realidade em mudança. Para tal, apropriou-se de métodos da pesquisa qualitativa, principalmente o uso de grupos participantes aplicado a jovens rurais de todo o município, confrontando as informações aí obtidas com dados secundários e diversas etnografias sobre o tema. Objetivou-se contribuir modestamente, a partir de um estudo localizado, com conhecimentos sobre o futuro da agricultura baseada no regime de economia familiar e possíveis contribuições para a permanência produtiva dos jovens nos espaços rurais. Ver-se-á que os jovens rurais de Anchieta-ES possuem desejos dos mais variados, confirmando que as relações familiares e extrafamiliares, o trabalho, infraestrutura, políticas de esporte, cultura, lazer e educação, bem como, a ampliação de seu espaço de sociabilidade, aproximando o rural e o urbano, são fatores que influenciam na elaboração, reelaboração e, futuramente, concretização de seus projetos de vida.

Parceiros| orientador Marcelo Miná Dias
Título

Políticas públicas e agricultura familiar: uma abordagem territorial do PRONAF no Médio Jequitinhonha

Autores Sandro Pereira Silva
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

ECONOMIAS AGRARIA E DOS RECURSOS NATURAIS, Agricultura familiar, Políticas públicas

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Resumos

Neste trabalho verificou-se os principais fatores pelos quais a implementação de políticas públicas de desenvolvimento rural com foco na agricultura familiar, em especial o PRONAF, podem auxiliar no processo de desenvolvimento territorial em territórios que apresentam baixa dinamização econômica e quais são os alcances de seus impactos. Tratou-se de analisar o potencial dessas políticas em produzir efeitos diretos e indiretos nas economias dos municípios que compõem esses territórios. Para definir o recorte territorial, adotou-se a estratégia utilizada pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial, órgão da esfera administrativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Para a análise empírica foi escolhido como recorte analítico o Território Médio Jequitinhonha em Minas Gerais. O estudo foi dividido em duas partes. Na primeira, estudou-se as principais institucionalidades e formas de interação social a serem consideradas no âmbito na execução do PRONAF no território. Na segunda, por meio do instrumental estatístico de Dados em Painel, analisou-se os impactos dos créditos do PRONAF nas principais variáveis econômicas dos municípios do Médio Jequitinhonha. Chegou-se à conclusão de que as políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável a partir do fortalecimento da agricultura familiar são capazes de trazer impactos positivos para economias de baixa dinamicidade econômica, como é o caso do Território Médio Jequitinhonha, desde que sejam observadas as características geográficas, populacionais, institucionais e econômicas do território. O trabalho corroborou a hipótese utilizada sobre os dois fatores que essas políticas, como o PRONAF, podem auxiliar no processo de desenvolvimento desses territórios, bem como também entender melhor cada um deles. Esses dois fatores estão ligados a questões institucionais e econômicas no interior do território, conforme demonstraram os resultados.

Parceiros| orientador Franklin Daniel Rothman
Título

Da antiga à Nova Soberbo: contradições da modernidade no processo de deslocamento/reassentamento das famílias atingidas pela UHE Candonga

Autores Fabiane Aparecida Silva Bortone
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

ECONOMIA DOMESTICA, Reassentamento, Contruções hidrelétricas

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Resumos

A agricultura familiar é o modo de agricultura que predomina na Zona da Mata mineira. As terras são utilizadas principalmente com pastagem e café quase sempre consorciado com culturas de subsistência como milho, feijão, mandioca, etc. A agricultura familiar enfrenta vários problemas sociais e ambientais na região como, por exemplo, aqueles relacionados à conservação dos solos: processos erosivos acentuados, perda da fertilidade natural, assoreamento dos corpos d’água, diminuição da qualidade e quantidade da água, são alguns deles. Na busca de soluções para tais problemas e tendo a agroecologia como base científica de trabalho foram estabelecidas várias parcerias entre as instituições locais como Sindicato dos Trabalhadores Rurais – STR’s, Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata – CTA/ZM e Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa – DPS/UFV. Em um trabalho conjunto foi realizado em 1983 um Diagnóstico Rural Participativo – DRP em Araponga-MG durante o qual foi sugerida a experimentação participativa com sistemas agroflorestais – SAFs que se estendeu para outros municípios. A integração com os sindicatos aglutinava diversos agricultores e agricultoras, e, alguns destes além da sua participação e interesse pelo assunto, se dispuseram a implementar tais experiências em suas propriedades. De 2003 a 2005 a experiência foi sistematizada objetivando explicitar os resultados alcançados e as lições aprendidas durante a experimentação permitindo com isto a construção de um conhecimento novo, necessário para o fortalecimento da agricultura familiar e a consolidação de propostas agroecológicas. Dezoito agricultores (as) experimentadores participaram do processo de sistematização. O método constou de visitas às propriedades, entrevistas semi-estruturadas encontros envolvendo técnicos, agricultores, pesquisadores, professores e estudantes da UFV. Técnicas do DRP como mapas, diagramas institucionais e análises de fluxos foram utilizadas. Foram compilados, sintetizados e discutidos com os agricultores dados de várias pesquisas realizadas principalmente com solos. A experimentação gerou grande complexidade de desenhos e manejos dos sistemas implantados, sobre os quais foram discutidos os fatos que levaram às suas escolhas e os seus redesenhos. O principal critério de introdução ou retirada de espécies arbóreas do sistema foi a compatibilidade das árvores com o café. Os principais indicadores de compatibilidade utilizados foram o bom aspecto fitossanitário do café, o sistema radicular profundo do componente arbóreo, a produção de biomassa, a mão-de-obra e a diversificação da produção. Em torno de 82 espécies arbóreas, grande parte destas nativas, são utilizadas nos SAFs com média de 12 espécies por experiência, além do café. A área manejada variou de 1.000 m2 a 5.000 m2. Dentre estas espécies encontram-se o abacate (Persea sp), o açoita-cavalo (Luehea speciosa ), a banana (Musa sp), a capoeira-branca (Solanum argenteum), a eritrina (Erythrina sp), o fedegoso (Senna macranthera ), o ingá (Inga vera), o ipê-preto (Zeyheria tuberculosa ) e o papagaio (Aegiphila sellowiana). O angico (Annadenanthera peregrina ) e o jacaré (Piptadenia gonocantha ) foram rejeitados por apresentar competição com o café. Houve um aumento de matéria orgânica responsável pela estabilidade dos agregados do solo, redução na acidez trocável do solo diminuindo a necessidade de calagem, aumento do número de esporos de micorrizas em profundidade. Estudos sobre erosão demonstraram que nos SAFs houve menor perda de solo quando comparados a sistemas convencionais. A experimentação trouxe ensinamentos que serviram para toda a família, a propriedade e comunidade de uma forma geral, refletidos na consciência profundamente agroecológica através de temas como qualidade e quantidade da água na propriedade; importância da cobertura do solo, da matéria orgânica e, adoção de redução/eliminação da capina; manutenção de espécies arbóreas, arbustivas e espontâneas nas lavouras de café e na propriedade. Pode-se afirmar que os SAFs foram efetivos na conservação e recuperação dos solos e na diversificação da produção, o que gerou maior estabilidade e autonomia financeira das famílias. Na implantação da proposta houve vários problemas, principalmente de baixa produção, porém muitos agricultores continuaram com a experimentação, o que demandou adaptações durante o processo. A proposta para sua implantação exige maior conhecimento e maior disposição do agricultor para adequá-la às suas condições. Dependendo da situação pode haver necessidade de subsídio financeiro para sua implementação.

 

Parceiros| orientador

José Ambrosio Ferreira Neto, José Norberto Muniz

Título

O Pronaf e o Programa de Aquisição de Alimentos: instrumentos de desenvolvimento da agricultura familiar no município de Petrolina – PE

Autores José Batista da Gama
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

EXTENSAO RURAL, Agricultura familiar, Programa de Aquisição de Alimentos

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Resumos

Esta dissertação tem como finalidade analisar os resultados das dimensões econômica, social, política e ambiental brasileira, ocorridos na vida dos produtores e suas famílias, em suas propriedades, na produção, na produtividade dos cultivos e na renda. A mais recente política de crédito voltada para a agricultura familiar é o Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, criado em 1996. Este programa considerou a diversidade de tipos de unidades agrícolas familiares, permitindo a inclusão de novos atores individuais e coletivos, que até então estavam excluídos do acesso ao crédito rural. O Pronaf, sendo uma política dinâmica, tem condições de incorporar a lógica da produção familiar e de um novo modelo de desenvolvimento para o campo. Porém, a grande dificuldade ainda enfrentada pelos agricultores familiares com relação ao Pronaf diz respeito à relação com bancos, setor que algumas vezes tem dificuldades em incorporar essa nova concepção em seus procedimentos do dia-a-dia. Pode-se afirmar que, apesar do ambiente macroeconômico às vezes bastante desfavorável à agricultura em geral e aos agricultores familiares em particular, especialmente os mais descapitalizados, os dados revelam que este segmento continua sendo extremamente relevante, tanto do ponto de vista da participação produtiva como da geração de emprego agrícola. Com somente 30,5% da área e contando com apenas 25% do financiamento total, a agricultura familiar foi responsável por aproximadamente 38% de toda a produção agrícola nacional. Estes fatos sugerem que, ao contrário do que muitas vezes se afirma, a agricultura familiar é viável e pode dar importantes contribuições para o desenvolvimento mais equitativo da economia brasileira, e também que uma política de apoio à agricultura familiar é fundamental para reverter o quadro negativo no qual os agricultores familiares lutam para sobreviver. No caso do município de Petrolina, pode-se observar que a grande maioria da população rural carece da presença mais intensa de políticas públicas voltadas para o apoio à agricultura familiar. Nas duas últimas décadas, tem havido grande avanço com relação às entidades civis e classistas, principalmente a organização dos pequenos produtores em entidades associativas. Observa-se que as ações dessa política pública precisam ser ampliadas para melhor acompanhamento dos agricultores familiares no que concerne à organização da cadeia produtiva das culturas e criações exploradas nas suas unidades de produção, na organização associativista e na forma mais eficiente da comercialização da produção. O Pronaf tem permitido mostrar quadro promissor na redução da pobreza rural da região em estudo. O desenvolvimento das comunidades e o fortalecimento da participação das famílias são as chaves para assegurar a consolidação dessas tendências. De maneira geral, o Pronaf tem sido um excelente instrumento de desenvolvimento para a região, sendo visível a melhoria da qualidade de vida das famílias atendidas. Este programa influenciou positivamente na organização das comunidades e possibilitou uma considerável redução da migração para centros urbanos. Por fim, deve-se destacar que este programa, de certa forma, promove a inovação sustentável, pois traz o desafio de organizar os canais de participação e os processos produtivos e de inclusão social.

 

Parceiros| orientador Marcelo Miná Dias, Franklin Daniel Rothman
Título

Desafios da implantação de políticas públicas: o PRONAF em Tocantins-MG

Autores Eliane de Oliveira Marques
Categoria Mestrado
Data 2009
Palavras-chaves Agricultura familiar, Pronaf, Políticas públicas
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Resumos

A agricultura familiar apresenta grande importância social e econômica para o Brasil. A materialização dessa importância veio com a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), um programa de política pública criado em 1996 e destinado a financiar a produção nos estabelecimentos agropecuários, a infra-estrutura e serviços municipais, a capacitar e profissionalizar agricultores familiares e possibilitar serviços de extensão rural para esse segmento da agricultura brasileira. O recorte empírico deste trabalho teve como referência agricultores familiares do município de Tocantins-MG, cujas trajetórias junto ao Pronaf são representativas da incidência do Pronaf. Os resultados desta pesquisa demonstram que o programa é um importante mecanismo de apoio à agricultura familiar, reconhecido pelos gestores públicos locais e pelos próprios agricultores familiares. No entanto, os dados indicam que ainda persistem alguns problemas que dificultam o acesso dos agricultores menos capitalizados aos recursos deste programa de crédito. Entre estes, destacam-se a falta de integração dos atores sociais que operacionalizam localmente o Pronaf; as deficiências na divulgação do programa no município estudado, principalmente no que diz respeito às suas regras e condições de contratação; a insegurança dos agricultores para assumir dívidas junto ao Banco do Brasil, gestor financeiro do programa; o exagero deste banco, em sua agência local, nas exigências de garantias, dificultando as operações de renovação e ampliação do número de contratos; e o caráter seletivo do programa que decorre da confluência dos fatores anteriormente enumerados e que faz com sejam os agricultores que têm o título de propriedade da terra aqueles que acessam prioritariamente o programa. Ao mesmo tempo em que destacamos a importância do Pronaf, consideramos, a partir dos resultados do estudo empreendido, que a participação e o acesso aos recursos creditícios do Pronaf no município de Tocantins não tem atendido às demandas reais dos agricultores familiares ao manter em suas bases uma lógica que privilegia os segmentos mais capitalizados e ainda dificulta a inclusão dos agricultores menos capitalizados. Concorxii damos com diversos autores que demonstram a necessidade de realizar ajustes neste programa, inclusive aqueles relacionados à forma de distribuição dos recursos, de modo a inserir o agricultor familiar nos potenciais mercados, de forma coletiva e com menores exigências e garantias. De uma forma geral, consideramos que a operacionalização do programa ocorre por meio de ações desarticuladas e são insuficientes e incapazes de gerar mudanças efetivas na situação socioeconômica do no público beneficiário, fazendo com que o programa não atinja os seus objetivos plenos.

Parceiros| orientador Maria Izabel Vieira Botelho, Marcelo Miná Dias
Título

A Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES): a Copserviços no Sudeste do Pará

Autores Jaime Rodrigo da Silva Miranda
Categoria Mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

EXTENSAO RURAL, Parceria entre Estado e entidade não-estatal, Serviço de ATES, Desenvolvimento rural

Link BBT
Resumos

Nesta dissertação é apresentada uma análise do Serviço de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES) em sua implementação no Sudeste do Pará pela Cooperativa de Prestação de Serviços (Copserviços), instituição criada em 1998 pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais. Esse serviço, fundado em 2004 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), é específico para as comunidades residentes em projetos de assentamento, estando vinculado à Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), uma política pública que demarcou, em 2003, as diretrizes de um sistema nacional de extensão rural. Aqui é analisada a atuação da Copserviços, instituição que acumula nove anos de experiência de assessoria junto a assentamentos, distribuídos em 16 municípios no sudeste paraense, região marcada pela precariedade quanto à infra-estrutura nas comunidades rurais e por intensos conflitos e violência decorrentes da disputa pela terra. O objetivo geral desta pesquisa foi registrar e interpretar a prática cotidiana dos extensionistas da Copserviços, com base no sentido atribuído pelos diversos atores envolvidos no processo. Assim, buscou-se correlacionar essas visões com as diretrizes oficiais do Serviço de ATES, a fim de se identificar os limites à institucionalização desse tipo de extensão rural para assentamentos de reforma agrária. Foram realizados os seguintes procedimentos para coleta de informações: entrevistas semiestruturadas com 20 agricultores de quatro assentamentos ligados ao movimento social; debate em grupo focal com quatro equipes de campo, envolvendo 14 técnicos da instituição, e, finalmente, entrevistas semi-estruturadas com coordenadores da cooperativa e com um técnico representante do setor de ATES do INCRA de Marabá-PA. A partir dos debates, pôde-se evidenciar o entendimento dos entrevistados a respeito das limitações e das potencialidades encontradas na implementação prática dos serviços e discutir as perspectivas do arranjo institucional entre Estado e entidade não-estatal na execução desse processo, de forma a garantir o alcance dos objetivos preconizados pelas diretrizes políticas. Foi possível concluir que uma série de dificuldades vem limitando a efetividade de implementação da ATES. Dentre elas, destacam-se: a descontinuidade no repasse dos recursos federais para a prestadora do serviço; a precariedade das condições de trabalho dos técnicos (apenas um técnico para cada 100 famílias numa área com enorme dispersão geográfica dos agricultores assentados); as dificuldades locais para efetivação de propostas agroecológicas; a deficiente formação acadêmica dos profissionais extensionistas para atuarem na dinâmica da agricultura familiar. Por outro lado, pôde-se evidenciar, também, a importância desse trabalho de assessoria para os agricultores familiares. Mesmo com a precariedade identificada, o Serviço de ATES executado pela Copserviços é capaz de responder a algumas demandas dos agricultores em razão de um tipo de “extensionismo militante e solidário”, que tem se colocado como componente importante na realização das melhorias das condições de trabalho e de vida de centenas de famílias. Contudo, a ATES se configura como um serviço institucionalmente regulado na forma de contratos temporários, sujeitando-o a uma série de fragilidades que, ao longo dos anos, vem reduzindo possibilidades de propiciar, de fato, esperadas transformações no meio rural como permitem vislumbrar as propostas e diretrizes do texto oficial. O presente estudo indica a necessidade de discutir a articulação de políticas públicas e arranjos institucionais para que o Serviço de ATES se torne um direito dos agricultores assentados e não apenas um serviço, que pode ser prestado ao não, sujeito a contingências políticas e instabilidades administrativas.

Parceiros UFV
Título

Pescadores artesanais e políticas publicas em Anchieta-ES

Autores Barbosa, Jacinta Cristiana
Data 2009
Localização BBT
Título

Anais do I Simpósio Brasileiro de Agropecuária sustentável

Autores Lana, Rogério de PaulaMâncio, Antônio Bento
Categoria Anais
Data 2009
Palavras-chaves Agricultura, pecuária e cooperativismo
Localização BBT – UFV

 

Título

Sistematização participativa de cursos de capacitação em solos para professores de educação básica.

Autores Cirino, Fernanda OliveiraMuggler, Cristine Carole
Categoria Dissertação – mestrado
Data 2008
Palavras-chaves

Solos, estudo e ensino, professores, formação, educação ambiental

Localização BBT – UFV
Título

Ser jovem e ser agricultor: a agricultura familiar como perspectiva e projeto de vida para filhas e filhos de agricultores do município de Anchieta-ES

Autores Battestin, SimoneDias, Marcelo Miná
Categoria Dissertação – mestrado
Data 2009
Palavras-chaves

Juventude rural, condições rurais, agricultura familiar

Localização BBT – UFV
Título

Economia solidária, velhas idéias, novos sentidos: o caso as Associação Mãos Mineiras – MG

Autores Fernandes, Raquel Aragão UchoaBotelho, Maria Izabel Vieira
Categoria Dissertação – mestrado
Data 2007
Palavras-chaves

Associação Mãos Mineiras, Cooperativas, Associações, instituições, economia e aspectos sociológicos.

Localização BBT – UFV
Título

Uma análise sócio-jurídica da parceria rural em Ervália- MG

Autores Marques, Daiane da CunhaBotelho, Maria Izabel Vieira
Categoria Dissertação – mestrado
Data 2007
Palavras-chaves

Parceria rural, direito agrário, relações trabalhistas, arrendamento rural , contratos agrícolas

Localização BBT – UFV

 

Título

Mulheres e movimento de atingidos por barragens: participação autorizada ou autônoma?

Autores Santos, Marina Rodrigues dosBotelho, Maria Izabel Vieira
Categoria Dissertação – mestrado
Data 2002
Palavras-chaves

Mulheres, condições sociais, movimentos sociais, barragens

Localização BBT – UFV

 

Título

Representações sociais de professoras sobre a inclusão de deficientes no ensino regular

Autores Ribeiro, Sueli AlexandraBarletto, Marisa
Categoria Monografia
Data 2007
Localização BBT – UFV
Título

Avaliação de egressos de um programa de ação formativa para a promoção social de famílias rurais

Autores Oliveira, Maria das Dores Rodrigues deBartolomeu, Tereza Angélica
Categoria Dissertação – mestrado
Data 2007
Palavras-chaves Educação não formal, famílias rurais
Localização BBT – UFV

 

Parceiros UFV – Curso de Pedagogia
Título

As representações sociais das estudantes de Pedagogia da UFV sobre Educação no Campo.

Autores Monique Montenegro, Marisa Barletto
Data 2007
Localização BBT

 

Título

A dicotomia econômico-social na pratica da extensão rural: ACARES DE 56 A 76

Autores Galvão, Ana Lídia Coutinho
Categoria Dissertação – mestrado
Data 1993
Palavras-chaves Extensão rural – Espírito Santo
Localização BBT – UFV
Resultados

 

Parceiros UFV – ITCP
Título

Alternativas para a organização do Trabalho e Desenvolvmento Local: Experiência da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UFV

Autores Sandro Pereira Silva
Categoria

Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária

Data  2004
Palavras-chaves  Cooperação; participação; organização
Link http://www.ufmg.br/congrext/Trabalho/Trabalho32.pdf
Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados conseguidos pela equipe da ITCP/UFV nos trabalhos realizados junto à Associação dos Fruticultores Rurais do município de Paula Cândido. O método foi o DRPE, importante para se levantar as demandas da associação. As várias técnicas do DRPE forneceram várias informações sobre como está a organização atual do trabalho e da produção na Associação, o cotidiano e a rotina de trabalho dos associados e as instituições que são importantes à Associação. Os resultados obtidos na eleição de prioridades já demonstram bem as principais preocupações dos associados. A falta de organização do volume de produção coletiva foi eleito como o principal problema da Associação nos dias de hoje e, segundo os próprios associados, só será resolvido com um planejamento mais bem elaborado e acompanhamento técnico maior, afim de se organizar a produção.

 

Parceiros UFV – EFA
Título

Jovens técnicos da Escola Família Agrícola Paulo Freire: movimentos sociais e educação continuada como uma rede social

Autores

Priscila Gregório Caon, Kelly da Silva , Carolina Rodrigues Gomes , Kivia Gregório Caon , Willer Araújo Barbosa

Categoria
Data
Palavras-chaves

 Escola Família Agrícola. Educação do Campo. Agricultura Familiar

Link  http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&source=hp&biw=1024&bih=673&q=Jovens+t%C3%A9cnicos+da+Escola+Fam%C3%ADlia+Agr%C3%ADcola+Paulo+Freire%3A+movimentos+sociai
Resumo

A Escola Família Agrícola Paulo Freire (EFAP) localiza-se no município de Acaiaca, nos limites entre a Zona da Mata e Metalúrgica de Minas Gerais. A EFAP oferece Curso Técnico em Agropecuária integrado ao Ensino Médio, com ênfase em agroecologia. Tem como público, filhas de pequenas agricultor@s familiares. Falar sobre juventude do campo, profissionalização e consolidação de uma rede social dos movimentos sociais a partir das EFAs é falar sobre um tema pouco pesquisado, constituindo-se em um desafio. Nesse sentido, nosso objetivo é analisar a repercussão do retorno dos egressos das EFAs para suas comunidades, enquanto técnicos agropecuários, bem como a compreensão dessa formação técnica extensionista para o fortalecimento da agricultura familiar e agroecológica. A orientação metodológica, através do estudo de caso etnográfico de abordagem qualitativa, tenta analisar as questões centrais dessa pesquisa. Temos observado, principalmente após o II Encontro Estadual de EFAs, que há um forte movimento por parte das EFAs de que os recém-formados se tornem futuros monitores dessas e ou parceiros do movimento das EFAs.

 

Parceiros UFV- EFA
Título

“Conquistas de terras em conjunto”: redes sociais e confiança – a experiência dos agricultores e agricultoras familiares de Araponga-MG.

Autores

CAMPOS, Ana Paula Teixeira de. M. S.

Categoria

 Tese apresentada a Universidade Federal de Viçosa

Data 2006
Palavraschaves
Link  http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/14/TDE-2007-01-26T123905Z-283/Publico/texto%20completo.pdf
Resumo

Este trabalho analisou a experiência de compras coletivas de terras entre os proprietários e trabalhadores rurais do município de Araponga. Tendo como objetivo compreender como foi possível aos agricultores criar o conjunto de regras e procedimentos que configuram a Conquista de Terras em Conjunto. Como metodologia utilizou-se entrevistas semi-estruturadas em profundidade, questionários, observação participante e história oral. O estudo demonstrou que a presença de redes de relações e de contextos de confiança foram cruciais para que a cooperação em bases amplas permitisse que a experiência pudesse emergir. A conquista de liberdade para poder plantar o que desejar, não usar agrotóxicos, os filhos poderem freqüentar a escola e família poder participar dos movimentos sociais, levou meeiros e trabalhadores rurais a acreditar na possibilidade de comprar terra.

 

Parceiros UFV – EFA – INCRA
Título

Movimentos sociais e a consolidação da Escola Família Agrícola de  Natalândia-MG.

Autores

HONOTÓRIO, Andiara Floresta –UFV andiaraufv@yahoo.com.br

SOUZA, Dileno Dustan Lucas -UFV ddustan@ufv.br

ASSIS, Silvia Fernandes silvinha_assis@yahoo.com.br

Categoria IX Congresso Nacional de Educação -EDUCERE
Data  2009
Palavras-chaves

Educação, educação do campo, pedagogia de alternância.

Link www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2615_1252.pdf
Resumo

Nosso Relato tem como foco experiências pedagógicas cuja a intervenção se concentra em momentos de formação compreendendo a capacitação de educadores da Escola Família Agrícola de Natalândia – EFAN – em um processo grupal que engloba oficinas, discussões, trabalhos em grupos, palestras e dinâmicas. Mais recentemente conseguimos que nossas atividades fossem conjuntas com as escolas municipais do Município de Natalândia- MG, com o intuito de desenvolver um processo de formação diferenciada, articulando saberes de uma escola tradicional com os saberes uma escola mais dinâmica no sentido de articular a teoria e a prática dentro da realidade de um município rural. Essa aproximação de saberes diferenciados possibilita um aprendizado muito rico, visto que nos momentos em que esses grupos se interagem serão exportas opiniões, entendimentos, compreensões, de pontos diversos e por meio da dialogicidade, onde todos participam da construção desse processo. É através desse suporte que os educadores da EFAN vão dando corpo a suas habilidades e consequentemente vão aprimorando seus conhecimentos, assim desenvolvem um processo de formação e capacitação técnica dentro da Escola de Agropecuária que têm como base a Pedagogia da Alternância cuja metodologia integra no campo a lógica do (des) envolvimento rural sustentável e a agricultura familiar camponesa, a harmonia entre a produção e preservação do meio ambiente, fortalecimento cultural das manifestações da região, a organização e produção coletiva, práticas e estudos da Educação no Campo e sua auto-gestão. Contribuindo para a formação de Jovens e Adultos assentados na Reforma Agrária do Noroeste Mineiro, por meio de Ensino Médio Profissionalizante.

Parceiros UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSADEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
Título Cursinhos Populares em movimento: articular e (re)conhecer contradições
Autores Camila Zucon Ramos de Siqueira
Categoria

Monografia apresentada ao curso de geografia da Universidade Federal de Viçosa, como requisito de Conclusão de Curso.

Data 2008
Palavras-chaves educação e movimentos sociais, propostas político-pedagógicas
Link http://www.geo.ufv.br/docs/monografias/Monografias_2008_2/CamilaZuconRamosdeSiqueira.pdf
Resumo

O presente trabalho visa compreender as formas de articulação dos cursinhos populares em movimentos sociais, nas suas origens e objetivos, como também identificar a trajetória do movimento de cursinhos populares em escala local, regional e nacional, para que seja possível: Analisar a partir das experiências dos cursinhos populares de Viçosa as articulações existentes com outros cursinhos e movimentos sociais; Identificar se existe, e com qual objetivo, uma relação entre a proposta sócioeducativa e sócio-política que definem um projeto de educação popular e suas contradições; Descrever e relacionar as experiências dos cursinhos populares, suas particularidades e a relação com as políticas públicas de acesso à educação superior.

Através desse estudo, constatou-se que há uma série de questões para a consolidação dos cursinhos populares na configuração de um movimento social. Esses entraves residem tanto na estrutura interna desses movimentos ou organizações quanto em dificuldades de diálogo e comunicação na escala local, regional e nacional. Outra problemática do vínculo financeiro-institucional é a pressão para ampliação do oferecimento de vagas, além da sobrecarga à qual a equipe político-pedagógica é submetida, com tarefas burocráticas em função dos financiamentos institucionais. No entanto esse ensaio permitiu visualizar fendas possíveis de serem exploradas e desvendar os limites e possibilidades de consolidação de um movimento popular forte e atuante.

 

Parceiros UVF – CTA-ZM
Título A Organização Econômica e a Construção da Agroecologia na Zona da Mata Mineira
Autores

SILVA, Marcio Gomes da. Universidade Federal de Viçosa, insetoufv@yahoo.com.br , FLORISBELO, Glauco Regis. Centro de Tecnologias Alternativas. gluco@ctazm.org.br

Categoria Resumos do VI CBA e II CLAA
Data 2009
Palavras-chaves

Agroecologia, economia solidaria, agricultura familiar, arranjo institucional, organização social

Link www6.ufrgs.br/seeragroecologia/ojs/include/getdoc.php?id=14356…
Resumo

Este estudo foi realizado pelo Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata – CTA-ZM e teve como objetivo identificar a dinâmica sócio-econômica dos empreendimentos e grupos produtivos de economia solidária e compreender a relação desses fenômenos com o processo de construção da agroecologia na Zona da Mata de Minas Gerais. Para tanto realizou-se um diagnóstico nos empreendimentos solidários de Espera Feliz, Araponga e Divino. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se de técnicas como grupo focal, Diagrama de Venn, e entrevistas semi-estruturadas. Percebe-se que os empreendimentos possuem problemas similares relacionados à gestão, comercialização e organização da produção agroecológica. Entretanto, existe um arranjo institucional composto por diversas entidades que precisa ser articulado para que as atividades econômicas sejam potencializadas, e se relacionem de forma sincronizada com o processo de construção da agroecológica.

 

Parceiros  MAB
Título

Mobilização, resistência e participação das comunidades atingidas por barragens: o projeto de assessoria e o Movimento dos Atingidos por Barragens em Minas Gerais, Brasil

Autores FRANKLIN DANIEL ROTHMAN
Link www.fnca.eu/fnca/america/docu/1711.pdf
Resumo

Este trabalho expõe os problemas e conseqüências advindas das construções de barragens. As lutas locais e o MAB-ARD revelam algumas tendências na luta do MAB enquanto conflito socioambiental e movimento social. Exemplificam a luta dos atingidos contra os Consórcios que constroem barragens hidrelétricas como uma luta para apropriação dos recursos hídricos e da terra; e uma luta de resistência ao reassentamento involuntário que desterritorializa as identidades de comunidades rurais atingidas e impõe uma forma particular de apropriação do espaço que rompe os equilíbrios fundamentais entre cultura e natureza. Nessas lutas de resistência o MAB-ARD usa formas de luta não institucional (ação direta) e institucional para diminuir o diferencial de poder com adversários muito mais fortes.

Parceiros AMEFA – UFV
Título

Movimentos sociais e políticas públicas para a educação do campo

Autores

Cássia do Carmo Pires Fernandes (Mestranda em Administração)

Lourdes Helena da Silva (Professora DPE/UFV)

Categoria Artigo EMEC
Data 1997-2004 (continua)
Palavras-chaves

Educação do Campo, meio rural, políticas públicas para a educação do campo.

Link http://www.google.com.br/search?q=amefa+ufv&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=com.ubuntu:pt-BR:official&client=firefox-a
Resumo

No presente trabalho, procura-se evidenciar os resultados de uma pesquisa que objetivou, a partir de uma sistematização histórica, registrar a trajetória da Rede Mineira “Por uma Educação do Campo”, mas, sobretudo, analisá-la a luz da história, das políticas públicas e das perspectivas da educação no meio rural de Minas Gerais, optando-se pelo enfoque qualitativo e contando com dois instrumentos para a coleta de dados: a pesquisa documental e a entrevista semi-estruturada.

Em termos de avanços na atualidade, evidencia-se a difusão do ideário da Educação do Campo no Estado de Minas, o que é uma conquista dos movimentos sociais. Outro avanço em termos de política pública foi a criação da Coordenação Geral de Educação do Campo no âmbito da SECAD/MEC, que se constitui em um suporte de grande importância para os movimentos sociais, sindicais e educadores em geral que se inserem na luta “Por uma educação do Campo”.

 

Parceiros

UFV – Associação dos Trabalhadores rurais (Departamento de Economia Rural)

Título

Organização política, agricultura familiar e estratégias de (des)envolvimento local: o caso de Espera Feliz-MG.

Autores Márcio Gomes da Silva , Marcelo Miná Dias
Categoria TEXTOS EM DISCUSSÃO DE EXTENSÃO RURAL
Data 2007
Palavras-chaves Participação, Envolvimento Local; Sindicalismo Rural.
Link http://www.fbes.org.br/biblioteca22/artigo_marcio_mina.pdf
Resumo

Este estudo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada no município de Espera Feliz MG ao longo de 2007. Seu objetivo foi elaborar   uma análise sobre os fundamentos,   as dinâmicas e condicionantes históricos que envolvem a participação social dos agricultores, e ainda, sua constituição como atores políticos no Sindicato de Trabalhadores Rurais (STR), do município de Espera Feliz, Minas Gerais, utilizando como instrumentos a realização de entrevistas, a análise de documentos e a participação e observação de atividades do STR.

Os resultados obtidos permitem apontar as características do atual processo de envolvimento dos agricultores familiares de   Espera Feliz com o   STR. Por meio das ações identificadas ao longo do estudo, pode-se inferir   que a forma   de desenvolvimento promovida   pelo sindicato fundamenta-se em uma concepção de sustentabilidade por preconizar uma matriz tecnológica na qual o conhecimento, a cultura e os recursos locais são valorizados em detrimento a racionalidade econômica estrita e reducionista. Assim, as formas de promoção do desenvolvimento local no município de Espera Feliz, por meio do STR, se configuram a partir de uma construção coletiva de estratégias, o que colabora para a consolidação de bases sociais de cooperação nas quais se apóiam e interagem diversas organizações e atores sociais.

Parceiros UFV – MST
Título

Educação na reforma agrária: uma experiência das estagiárias da UFV/MG

Autores

Aline Aparecida Ângelo, Kelly da Silva, Claudiana Maria da Silva, Carla Sampaio dos Santos, Willer Araujo Barbosa e Lourdes Helena da Silva

Categoria
Data 2008/2009
Palavras-chaves EJA; educação do campo; formação de educadores.
Link www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/terceirosimposio/aline.pdf
Resumo

O presente trabalho procura fazer, sob o olhar das estagiárias da Universidade Federal de Viçosa, uma análise do Ciclo de Formação acontecido em maio de 2008 pelo Projeto Educação, Campo e Consciência Cidadã, que objetiva promover a alfabetização de jovens e adultos na reforma agrária. Acompanhando o processo de formação dos educadores do MST, buscando analisar os fatores relacionados as suas experiências no processo de alfabetização do EJA, na particiação política do Movimento, nos seus saberes. A metodologia adotada possui caráter etnográfico com observações e participações focadas no ciclo de formação incluindo seus momentos de trabalho em grupo, realizando a utopia revolucionária de construção do novo.

Parceiros UFV – PRONERA
Título

Projeto Educação, Campo e Consciência Cidadã: Representações Sociais e Trajetórias de Educandos do PRONERA

Autores

 Lourdes Helena da Silva – UFV

Categoria
Data Desde 2001,
Palavras-chaves

Representações Sociais; Trajetórias Escolares; PRONERA.

Link http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT18-5850–Res.pdf
Resumo

O presente trabalho objetiva apresentar e analisar alguns resultados parciais sobre trajetórias escolares e representações sociais dos educandos. Em termos teóricos, a noção de representação social assumiu uma centralidade na pesquisa que, por sua vez, foi explorada em articulação com a noção de trajetórias. Em termos metodológicos, assumimos as orientações da pesquisa qualitativa, conjugando, como procedimentos técnicos de coleta de dados, aplicação de questionários e realização de entrevistas semiestruturadas. As análises dos dados, realizadas sob orientações do Método de Análise de Conteúdo, revelaram uma riqueza e diversidade de significados, praticas e relações educativas que orientam o cotidiano da EJA em assentamentos da reforma agrária.

Parceiros UFV – PRONERA
Titulo

Alfabetização de Jovens e Adultos na Reforma Agrária – Perspectivas do PRONERA no Vale do Rio Doce, MG

Autores

Lourdes Helena Silva – Professora/Coordenadora

Rafael Santos Neves – Estudante/Membro

Priscila Gregório Caon – Estudante/Membro

Celma Gomes Oliveira – Pedagoga/Membro

Categoria

Anais do 2o Congresso Brasileiro de Extensão Universitária

  Belo Horizonte – 12 a 15 de setembro de 2004

Data 2004
Palavras-chaves

PRONERA; alfabetização de jovens e adultos; capacitação de alfabetizadores

Link www.ufmg.br/congrext/Educa/Educa29.pdf
Resumo

No presente trabalho apresentamos os princípios, a filosofia do processo de capacitação de alfabetizadores, enfocando especificamente as ações do projeto que vem sendo desenvolvido na Região do Vale do Rio Doce, que envolve nove assentamentos da região, com duzentos e oitenta jovens e adultos, cuja faixa etária varia de dezessete a oitenta e cinco anos. Além do relato dessa experiência, buscamos iniciar uma reflexão sobre os aspectos que tem favorecido e dificultado todo o processo de capacitação e a prática pedagógica implementada. Nossas análises sinalizam que, a despeito das dificuldades e desafios enfrentados, o projeto vem se constituindo num espaço importante de consolidação de uma parceria da UFV com os movimentos sociais dos trabalhadores rurais na luta e implementação de uma educação do campo e para o campo. A formação é vivenciada como um processo dinâmico, que investiga, pesquisa, reflete, relaciona, planeja, integra, avalia e cria formas de intervenção didática para a aprendizagem, ao mesmo tempo   em que produz conhecimentos pedagógicos. Uma educação que contemple a alfabetização de jovens e de adultos do campo, transcendendo o sentido estrito do termo alfabetizar, de maneira a instrumentalizar os educandos, não apenas para a leitura de signos, mas sobretudo para a leitura do mundo.

 

Título

A Comissão dos Atingidos pela Mineração e a Luta de Resistência à Expansão da Mineração de Bauxita (e a Favor da Agricultura Familiar) na Zona da Mata de Minas Gerais1

Autores Franklin Daniel Rothman
Categoria

Anais do II Seminário Nacional

Movimentos Sociais, Participação e Democracia

25 a 27 de abril de 2007, UFSC, Florianópolis, Brasil

Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais – NPMS

ISSN 1982-4602

Data 2007
Palavras-chaves

Comissão dos Atingidos pela Mineração, Agricultura familiar

Link www.sociologia.ufsc.br/npms/franklin_daniel_rothman.pdf
Resumo

Este trabalho de pesquisa em andamento visa identificar e analisar as estratégias institucionais e não-institucionais da Comissão dos Atingidos pela Mineração dentro de um cenário políticoinstitucional complexo de, por um lado, novas articulações entre Estado e sociedade – o Território da Serra do Brigadeiro – e, por outro, os conflitos socioambientais referente ao construção de barragens hidrelétricas, em que as conquistas de participação cidadã tem esbarrado nas limitações estruturais e procedimentais do processo de licenciamento ambiental no Governo do Estado de Minas Gerais. Como fonte para a realização deste trabalho, foram utilizados pesquisas anteriores, relatórios da ONG Sociedade de Amigos de Iracambi e contatos informais com ativistas participantes da Comissão, além de acompanhamento das ações por meio da observação participante. Dentre algumas realizações importantes da Comissão está a especificação de alguns problemas provocados pelas mineradoras. Além disso, um sucesso adicional importante, foi resultado da estratégia de pressionar a FEAM para ser mais rigorosa no processo de licenciamento, com isso em outubro de 2005 a FEAM parou o processo de licenciamento até as comunidades fossem ouvidas.

Parceiros UFV-MAB
Título

A representação do Movimento dos Atingidos por Barragens na imprensa escrita: o caso da hidelétrica de Candonga-MG.

Autores PATRÍCIA PEREIRA DA SILVA
Categoria

Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural, para obtenção do título de Magister Scientiae.

Data 2008
Palavras-chaves  MAB, registro imprensa
Link PATRÍCIA PEREIRA DA SILVA A REPRESENTAÇÂO DO MOVIMENTO DOS…
Resumo

Baseada em um contexto mais amplo das relações entre imprensa e o movimentos sociais, esta dissertação analisa como a imprensa representou os atingidos pela Hidrelétrica Candonga e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) durante todo o processo de construção da hidrelétrica no Alto Rio Doce, em Minas Gerais. Esta pesquisa analisa as notícias e reportagens dos jornais estaduais Estado de Minas e Hoje em Dia, e um jornal semanal do município próximo à hidrelétrica, a folha de Ponte Nova. O estudo revela que o discurso da mídia utiliza recursos lingüísticos-discursivos que enfocam as ações do movimento de acordo com momentos sócio-históricos específicos, contextos e circunstâncias. Essas representações excluem,ou relatam as ações, dando visibilidade ao movimento, no entanto, frequentemente, o enfoque criminaliza e as propostas do MAB são ofuscadas.

Parceiros UFV-TEIA
Título

Tecendo a Rede de Econamia Solidária

Autores

GOMES, Carolina Rodrigues. Universidade Federal de Viçosa; MEIER,Martin. Universidade Federal de Viçosa, marmeier@yahoo.com.br; NEVES, Rafael Santos. Universidade Federal de Viçosa, rsnlivre@yahoo.com.br; CARDOSO, Irene Maria. Universidade Federal de Viçosa, irene@ufv.br;

Categoria Resumos do V CBA- Sociedade e Natureza
Data
Palavras-chaves

Economia solidária – redes sociais – desenvolvimento sustentável

Link http://www.abaagroecologia.org.br/ojs2/index.php?journal=rbagroecologia&page=article&op=view&path[]=7100&path[]=5221
Resumo

O Teia é um programa de extensão universitária, que articula 17 projetos que buscam tornar a extensão um instrumento significativo de mudanças nas próprias instituições e nos espaços sociais onde essas instituições estão inseridas. Tem como princípio o resgate e a valorização do conhecimento local realizados na busca do desenvolvimento de uma consciência ambiental, em ações de inclusão social e na construção de novas propostas metodológicas, no campo ou na cidade, que potencializem a troca de experiências e da reflexão conjunta entre todos. Especificamente busca criar e fortalecer uma rede de economia solidária entre as comunidades envolvidas, avançando no sentido da construção de Políticas Públicas contextualizadas. Os projetos se articulam em torno de três núcleos onde são realizadas as ações contínuas que fortalecem o trabalho coletivo. Atualmente os núcleos relacionam-se numa rede de economia solidária que vem sendo constituída gradativamente, consolidando as ações em exercícios de feiras de trocas, onde alguns produtos e serviços começam a ser trocados.

Parcerias

Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV) – Centro de Tecnologias Alternativas (CTA) – UFV

Título

ANÁLISE DOS PRINCÍPIOS E METODOLOGIAS NO ESTÁGIO INTERDISCIPLINAR DE

VIVÊNCIA – EIV

Autores

Alair Ferreira de Freitas -Universidade Federal de Viçosa (UFV); Clara Teixeira Ferrari – UFV;

Marcio Gomes da Silva – UFV; Fabrício Vassalli Zanelli – Escola Família Agrícola (EFA) Puris.

Categoria
Data
Palavras-chaves

Universidade, sociedade, observações dos estagiários e a agricultura familiar

Link http://www.uff.br/vsinga/trabalhos/Trabalhos%20Completos/Clara%20Teixeira%20Ferrari.pdf
Resumo

Neste trabalho pretendemos discutir especificamente as metodologias e os princípios que orientam a construção e a operacionalização do Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV), analisando sua relação com os conteúdos teóricos utilizados para a análise do espaço agrário brasileiro e com a realidade da agricultura familiar. Este trabalho se insere dentro de uma pesquisa, ainda em andamento, sobre as contribuições do EIV na formação de estudantes universitários. Com este intuito, realizamos uma pesquisa em documentos do EIV e em relatos de estudantes que integraram o projeto, além da vivência dos autores durante quatro edições do Estágio, como estagiários   e posteriormente como parte da comissão organizadora. Dentre os resultados este estágio vem contribuindo para a construção de novos olhares e formas de atuação junto aos estudantes da UFV, contribuindo com o objetivo de dialogar teoria e prática a partir de uma vivência da realidade e desmistificar a sobreposição do conhecimento cientifico em relação ao popular.

Parcerias

Ecosol Zona da Mata e Leste de MG – UFV

Título

Interações sociais para o desenvolvimento sustentável: o caso das cooperativas de crédito solidárias.

Autores

ALAIR FERREIRA DE FREITAS; ALAN FERREIRA DE FREITAS; MICHELLE DE SÁ PEDRA; NORA BEATRIZ PRESNO AMODEO.

Categoria

47° Congresso da SOBER 26 a 30 de julho de 2009. Porto Alegre/RS

Data
Palavras-chaves

Interação social, Cooperativa de crédito solidária; desenvolvimento local; cooperação.

Link www.sober.org.br/palestra/13/804.pdf
Resumo

Este estudo pretende compreender as interações sociais estabelecidas entre as cooperativas de crédito solidárias e organizações locais, analisando suas contribuições para a promoção do desenvolvimento local sustentável e à consolidação das próprias cooperativas. A pesquisa tem caráter qualitativo-descritivo, adotando o estudo de caso para analisar as especificidades da Cooperativa de Crédito da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Zona da Mata e Leste de Minas vinculada ao Sistema Ecosol em MG. Os resultados nos mostram que as interações sociais entre as organizações tornaram-se um meio prático de fazer da racionalidade econômica um instrumento de fortalecimento do cooperativismo na região, constituindo estratégias de mobilização e ação a partir das organizações de base, criando a identidade coletiva necessária ao desenho dos contornos originais do arranjo institucional em que se insere a Ecosol. As interações permitem a criação e fortalecimento de atividades e oportunidades produtivas que passam a ser demanda concreta para o crédito da cooperativa. Conclui-se desta forma, que, cada organização local tem papel fundamental e específico no desenvolvimento e na sustentabilidade da Ecosol. As interações estabelecidas possibilitam consolidar bases sociais de cooperação e fortalecer o tecido social no qual a rede de organizações se alicerça, potencializando a mobilização de recursos, pessoas e ações para uma proposta compartilhada de transformação da realidade social e econômica da agricultura familiar de Espera Feliz/MG.

 

Parcerias UFV
Título

A Participação de Atores Sociais na Formulação do Plano de Desenvolvimento Rural do Município de Tombos – MG

Autores REGIS FRANCISCO MAIRENA DURÁN
Categoria

Tese apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós- graduação em Extensão Rural, para Obtenção do título de “Magister Scientiae”.

Data 2001
Palavras-chaves

atores sociais, desenvolvimento rural sustentável, redemocratização

Link ftp://ftp.bbt.ufv.br/teses/extensao%20rural/2001/168984f.pdf
Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo identificar as causas da participação dos atores sociais, utilizando um estudo de casos, e ocupando-se de ferramentas teóricas e metodológicas baseada nos conceitos de participação, desenvolvimento e ação social de Weber, que permitisse construir as explicações. Em concordância com o exposto a natureza da pesquisa foi essencialmente qualitativa e do tipo explicativa. Por razões táticas – tempo e recursos – se procurou um estudo na área da Zona da Mata Mineira, elegendo-se assim o município de Tombos. Delimitou-se a pesquisa do ponto de vista sociológico abordando as ações sociais que motivaram a participação ou afastamento dos atores no Plano de Desenvolvimento Rural. Em termos gerais, houve uma grande participação da população rural no nível de diagnóstico. Posteriormente delegaram-se representantes nas comunidades para dar continuação nas reivindicações apresentadas durante o DRP.

Parceiros UFV – MAB
Título

Parceria entre Universidade, ONG e o Movimento dos Atingidos por Barragens para o Fortalecimento da Organização das Comunidades Atingidas

Autores

Franklin Daniel Rothman – Prof. Adjunto DER.

Alexandre José Firme, Ms Ciência Ambiental

Juliana de Oliveira, graduanda em Geografia

Maria das Graças Alves Costa, graduanda em Geografia

Categoria

Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária

 

Data 2004
Palavras-chaves extensão; ONG; movimento social
Link http://www.ufmg.br/congrext/Direitos/WORD/Direitos41a.doc
Resumo

O presente trabalho tem como objetivo resgatar a história e trajetória do Projeto de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens (Projeto de Extensão da UFV), iniciado em 1996 e que continua atualmente. Os principais objetivos e práticas eram: promover a formação e capacitação de lideranças dentre as comunidades e comissões locais atingidas; promover ciclos de palestras e seminários informativos a comunidade universitária e à sociedade em geral sobre os diversos aspectos inerentes aos processos de construção de barragens; acompanhar o processo de licenciamento ambiental, incluindo reuniões com as comunidades atingidas e participação em audiências públicas; e emitir pareceres técnicos sobre os impactos sociais e ambientais causados pela construção de barragens. As principais realizações foram: evitar o deslocamento involuntário de milhares de pequenos agricultores, ameaçados por projetos de barragens, de suas terras; facilitar a organização local e regional; aumentar o poder de barganha destes junto às empresas e ajudar a salvar Cachoeira Grande, em Canaã, mediante o indeferimento da Licença Prévia do EIA, após mobilização da comunidade e pareceres técnicos em audiências públicas. Atualmente, o projeto tem trabalhado em parceria com uma ONG, o NACAB, que tem retomado os objetivos anteriores e contribuído para a construção de cidadania dessas pessoas.

 

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